
Curitiba é uma cidade inteligente e não cansa de inovar, por aqui a sustentabilidade não fica apenas no discurso e vem se consolidando como um caminho concreto dentro de várias áreas. No ramo da construção civil, setor é responsável por cerca de
50% de todos os resíduos sólidos urbanos no país, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), novas práticas e soluções tem surgido para reduzir esses impactos, minimizar o descarte gerado e criar uma consciência sobre o tema.
É nesse contexto que acontece o
FLORESCER, roda de conversa exclusiva para convidados, marcada para o dia
25 de setembro, das 10h às 12h, na Rua Mateus Leme, 3440, em Curitiba. A proposta é abrir um diálogo leve e inspirador sobre como os conceitos de sustentabilidade, economia circular e reaproveitamento de materiais podem ser aplicados de forma prática, desde o planejamento urbano até a arquitetura dentro dos nossos lares.
A abertura ficará a cargo de
Ilana Lerner, do Instituto Jaime Lerner, que vai apresentar o conceito do “lixo que não é lixo”, visão que marcou a atuação do urbanista e que continua atual quando se fala em sustentabilidade urbana. Em seguida, a conversa passa para a
Caçamba do Bem, representada por sua fundadora Marília Bender Almeida, que abordará como esse princípio vem sendo trabalhado dentro da construção civil e de que maneira a gestão de resíduos pode gerar novas oportunidades.
Para encerrar,
Ana Sikorski e Kátia Azevedo, as arquitetas da
Moca Arquitetura compartilham sua experiência prática com a chamada “arquitetura de garimpo”, em que materiais e mobiliários reaproveitados ganham nova vida dentro de projetos residenciais e comerciais. “O Instituto Jaime Lerner é um dos grandes precursores desse movimento em Curitiba. A forma como trouxe o conceito do ‘lixo que não é lixo’ para o debate urbano é um pilar de inspiração para o Caçamba do Bem e para muitos que acreditam na economia circular aplicada à construção civil. O FLORESCER nasce dessa influência, mas também com a missão de traduzir esse pensamento para dentro das casas e da vida das pessoas”, afirma
Marília Bender Almeida, fundadora do Caçamba do Bem.
O evento conta com a realização do
Orquidário Rosita, da
Caçamba do Bem, do
Instituto Jaime Lerner e da
Moca Arquitetura, além do apoio da
Inove, do
Studio Rômulo Lass e da
RS Comunicação e da parceria gastronômica da
Cooperativa Witmarsun queijos finos.
“Um dos destaques do
FLORESCER será o ambiente criado especialmente para a ocasião. Todo o cenário foi pensado para dialogar com o propósito do encontro, reforçando a ideia de reaproveitamento e de novas possibilidades para materiais já existentes. Mais do que compor a estética, o espaço será parte da mensagem, traduzindo na prática os princípios de sustentabilidade em pauta. A proposta também mostra como a estufa pode ser ambientada de diferentes formas para receber eventos, incorporando o modelo de circularidade ao próprio uso do espaço”, afirma
Eduarda Guimarães de Almeida, Marketing e Eventos. do
Orquidário Rosita.
Mais do que debater sustentabilidade, a primeira edição do
FLORESCER propõe um convite, a ideia de olhar para a construção civil e para a arquitetura com novas perspectivas, entender que resíduos podem se transformar em recursos e que o futuro do setor depende da capacidade de inovar sem desperdiçar.
Sobre o Caçamba do Bem
Sob a curadoria da designer de interiores e fundadora do projeto, Marília Bender Almeida, o Caçamba do Bem busca não apenas transformar materiais descartados ou esquecidos em objetos de valor, mas também promover uma mudança de paradigma na construção civil para fortalecer um consumo mais consciente, acessível e circular.
O Caçamba do Bem reforça a importância da sustentabilidade na construção civil e inspira todos a desempenhar um papel ativo nessa transformação. “Acreditamos na capacidade da economia circular em transformar vidas e promover um futuro mais sustentável. Entendemos que precisamos pensar hoje no que buscamos no amanhã, por isso buscamos nos aproximar cada vez mais de marcas e pessoas do ramo que, assim como nós, entendem que o que aquilo que não serve mais para mim pode servir para outro. Assim, estamos batalhando para construir um novo jeito de construir, mais consciente e sustentável”, diz Marília.