
Créditos: Potencial Pleno
Segundo levantamento da McKinsey & Company, divulgado em 2025, 83% dos líderes globais não se sentem preparados para exercer seus papéis, enquanto 84% das empresas relatam estar despreparadas para lidar com as tendências atuais.
O excesso de cobranças — internas e externas — somado ao ritmo acelerado de mudanças tecnológicas, exige que os líderes aprendam continuamente. Não há mais espaço para o comodismo, e a sensação de nunca estar realmente pronto para o desafio da liderança tornou-se comum.
Falta de orientação e preparo
Daniele Rodrigues, líder do time de experiência do cliente e coordenadora pedagógica da Potencial Pleno, que realizou MBA em Gestão da Criatividade e Inovação e diversos cursos de liderança e comunicação assertiva, afirma que a insegurança dos líderes atuais está ligada à falta de orientação.
“Ao sair da faculdade, não há um treinamento ou manual de como ser líder. Entrar no mercado de trabalho passa a ser assustador, e muitos cursos não ensinam liderança na prática, aumentando a insegurança”, explica.
Maturidade pessoal é a base da liderança
Graciane Rissardi, empresária e fundadora da Potencial Pleno, atua há mais de 25 anos na formação de líderes no Brasil. Para ela, o que mais mudou no perfil dos profissionais que buscam capacitação é a falta de maturidade pessoal.
“Desde a forma de se comportar no trabalho, etiqueta profissional, falta de empatia ou simpatia exagerada, tudo atrapalha”, afirma Graciane.
Outro ponto crítico é a pressa em crescer na carreira antes do tempo, sem ter processos bem definidos. Segundo a empresária, todo líder precisa passar por um processo de aprendizado estruturado, que envolva experiência prática, estudo e mentoria com profissionais mais experientes. É fundamental compreender que o crescimento leva tempo.
Inteligência emocional e comunicação
De acordo com o Sebrae, 50% das empresas fecham nos primeiros cinco anos, e a falta de gestão estratégica e de pessoas é apontada como o principal vilão. Graciane conta que a competência mais importante de um líder é a inteligência emocional, aliada à comunicação assertiva, que são ferramentas essenciais para engajar e formar times de alta performance.
Daniele compartilha sua experiência na prática:
“Os líderes sempre precisam dar feedbacks, mas nunca sabemos a reação do colaborador. Já aconteceu de eu dar um feedback e a pessoa reagir de forma agressiva. Foi nesse momento que precisei parar, respirar e exercer minha inteligência emocional para entender que se tratava de um mecanismo de defesa da pessoa; eu não podia me deixar afetar pelo comportamento do outro.”
Fábricas de liderança
A McKinsey & Company fala em “fábricas de liderança”, onde líderes formam líderes. Mas, na prática, isso só é possível quando se entende que o líder é o guardião da cultura organizacional da empresa. Uma cultura forte influencia positivamente os colaboradores, tornando mais fácil liderar e ensinar outros a liderar.
Um líder precisa ouvir de verdade seu colaborador. A partir do momento em que pratica a escuta ativa, ele cria conexões, se torna exemplo para os liderados e consegue ensinar os colaboradores a serem mais engajados, energéticos e alinhados. Quando isso acontece, a parte mais difícil da gestão já foi superada.
“Não há outra forma de ter engajamento de time e desenvolver pessoas de alto desempenho senão investindo em capacitação por meio de treinamentos”, reforça Graciane.
Desenvolvendo liderança de alta performance
Para aqueles que desejam desenvolver uma liderança de alto nível, a Potencial Pleno oferece o programa Liderança Executiva de Alta Performance (LEAP), ministrado por Graciane Rissardi.
O programa combina treinamento presencial e acompanhamento online, trabalhando inteligência emocional, comunicação assertiva, cultura de feedback e construção de códigos de cultura, além de ensinar os líderes a aplicar esses conceitos de forma prática e periódica dentro da empresa.