
Pesquisa CNT/MDA mostra que a rejeição a Lula e Bolsonaro é igual, mas Lula venceria a eleição, mesmo que Bolsonaro fosse candidato
A pesquisa CNT/MDA mostra que em termos de rejeição, Lula e Jair Bolsonaro estão empatados entre os eleitores brasileiros. Quando o eleitor foi perguntado em quem não votaria de jeito nenhum, Lula ficou com 40,2% dos votos e Jair Bolsonaro, com 40,1%. Mesmo com Jair Bolsonaro estando às portas da prisão, com o desenrolar do julgamento sobre a tentativa de golpe no STF (Supremo Tribunal Federal), a pesquisa o incluiu entre os possíveis candidatos à presidência. No cenário 1, Lula teria 36,2% das intenções de votos; Jair Bolsonaro, 29,7%; Ciro Gomes, 9,6%; Ratinho Jr., 6,9%; Ronaldo Caiado, 2,8%; Romeu Zema, 2%; brancos e nulos são 9,5% e indecisos somam 3,3%. No cenário 2, sem Bolsonaro e com Tarcísio de Freitas na disputa, Lula venceria o primeiro turno com 35,8%; Tarcísio de Freitas, 17,8%; Ciro Gomes, 11,6%; Ratinho Jr, 10%; Ronaldo Caiado, 4,2%; Romeu Zema, 3,6%; brancos e nulos são 12,4% e indecisos chegam a 5,3%.
OUTROS CENÁRIOS
Num terceiro cenário, com Eduardo Bolsonaro sendo candidato e sem Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro, Lula venceria com 37,1%; Eduardo Bolsonaro, 14,6%; Ciro Gomes, 12,3%; Ratinho Jr., 10,9%; Ronaldo Caiado, 4,5% e Romeu Zema, 4,2%. Brancos e nulos são 11,8% e indecisos são 4,6%. Uma pergunta chama a atenção. A pesquisa queria saber se o eleitor votaria num candidato indicado por Lula ou nele mesmo e o resultado foi 32,5%; se votaria em Jair Bolsonaro ou em alguém apoiado por ele e o resultado foi 28,1% e se o candidato não fosse ligado nem em Bolsonaro e nem em Lula e o resultado foi 34,4%. Na pesquisa sobre o segundo turno, Lula venceria Jair Bolsonaro ou Tarcísio de Freitas nas duas situações.
APROVAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL
A pesquisa CNT/MDA questionou os eleitores sobre a aprovação de Lula na presidência da República. Ele foi desaprovado por 49,3% dos pesquisados e aprovado por 44% dos pesquisados A CNT/MDA entrevistou presencialmente 2.002 eleitores brasileiros de 3 a 6 de setembro e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
CAMPO MAGRO REDUZ FILAS NA SAÚDE
Desde de janeiro de 2025, os números para encaminhamentos de especialidades e exames diminuíram 31,7% sob nova administração da Prefeitura de Campo Magro. Os números registrados de janeiro até julho conquistados fazem parte de uma ação da nova gestão em diminuir filas na saúde pública. Vale destacar que algumas especialidades estão com a fila zerada. É o exemplo de Obstétrica, Obstétrica Morfológica, Densitometria e Encardio Transtorácica. No total, os exames e procedimentos diversos diminuíram 37,3%. “Desde janeiro deste ano, conseguimos reduzir em 31,7% os encaminhamentos para especialidades e exames, um reflexo direto do compromisso desta gestão em cuidar da saúde da nossa população”, destaca o prefeito Bozinha.
VEREADORA É NOTIFICADA PELO DIÁRIO OFICIAL
Dando início à contagem do prazo de 90 dias para a Comissão Processante finalizar seu relatório sobre o processo ético-disciplinar alusivo à distribuição de cartilha em audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), a vereadora Professora Angela (Psol) foi notificada, via edital, pelo Diário Oficial do Município, no último dia 5. Ela é acusada de ter feito apologia ao uso de drogas ao distribuir o material impresso sobre Política de Redução de Danos no evento realizado no início de agosto no Legislativo. Ela nega as acusações. Realizadas três tentativas de notificação pessoal, não foi possível localizá-la. Desta forma, procede-se por meio deste edital, a sua notificação para oferecer defesa prévia por escrito, indicar as provas que pretenda produzir e arrolar testemunhas, até o máximo de dez, no prazo de dez dias corridos”, diz o documento, assinado pelo presidente da Comissão Processante 1/2025, vereador Renan Ceschin (Pode).
PODE RESULTAR EM CASSAÇÃO
A denúncia, que pode resultar na cassação do mandato da parlamentar, foi formalizada após a conclusão de uma sindicância pelo corregedor Sidnei Toaldo (PRD). Ele concluiu, na investigação prévia, que há indícios de violação do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Curitiba, com base em representações apresentadas pelos vereadores Da Costa (União) e Bruno Secco (PMB), e diante dos “indícios do fato e da conduta”, classificados como infração ético-disciplinar punível com suspensão ou cassação de mandato. Em razão da gravidade do enquadramento dado pela Corregedoria, é que o caso não foi levado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, sendo adotado o rito do Decreto-Lei 201/1967, aplicável quando há a possibilidade de perda do mandato parlamentar. Nesta situação, é que a abertura de uma Comissão Processante foi submetida ao plenário, que decidiu pela abertura da investigação por 29 a 6 votos.
PUNIÇÃO A QUEM DANIFICAR OU OCULTAR PLACAS DE OBRAS PÚBLICAS
O deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), vice-líder do governador Ratinho Junior na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), apresentou um projeto de lei que pretende reforçar a transparência e proteger o patrimônio público ao estabelecer penalidades administrativas para quem danificar, remover, cobrir ou ocultar placas de obras públicas estaduais. O projeto busca garantir que as sinalizações e painéis informativos de obras públicas estejam sempre visíveis à população, servindo ao seu propósito de informar sobre prazos, valores investidos, responsáveis e finalidade das intervenções realizadas pelo Estado. “Essas placas são instrumentos de transparência. Quando são depredadas ou escondidas, há um prejuízo direto ao direito da sociedade de acompanhar e fiscalizar os investimentos públicos”, afirmou Rangel, na justificativa do projeto. De acordo com o texto, qualquer pessoa que, sem autorização do órgão responsável, danificar ou alterar as placas, remover ou cobri-las, ou ainda utilizá-las com fins distintos de sua função informativa, estará sujeita a sanções administrativas. As penalidades incluem multas proporcionais, conforme a gravidade; obrigação de restauração da sinalização danificada e responsabilização civil por eventuais danos causados ao patrimônio público.
FAVORECENDO A MORADIA POPULAR
Visando atingir a meta de 20 mil novas moradias de interesse social até 2028, os vereadores da capital do Paraná aprovaram, nesta terça-feira (9), dois projetos de lei da Prefeitura de Curitiba. Eles aumentam a subvenção para a aquisição da casa própria para até R$ 25 mil, estendem o benefício às famílias com renda de até 4 salários mínimos e elevam para R$ 300 mil a isenção do Itbi (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) para quem adquire o primeiro imóvel, além de criarem novas faixas de isenção para residências populares. Os projetos foram aprovados, por unanimidade, em primeiro turno, na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Para ir à sanção do Executivo, os projetos dependem de nova votação positiva nesta quarta-feira (10). “O prefeito [Eduardo Pimentel] é muito sensível a atender as famílias em vulnerabilidade social. Havia uma demanda reprimida [na moradia popular], por isso essa meta ousada, de 20 mil unidades habitacionais. A intenção é ampliar a oferta e, a médio prazo, tornar sustentável a Cohab-CT [Companhia de Habitação Popular de Curitiba]”, avaliou Serginho do Posto (PSD), líder do prefeito na CMC, que angariou os votos para a aprovação das propostas no Legislativo.
ASSEMBLEIA LAMENTA FALECIMENTO DE EX-DEPUTADO
A Assembleia Legislativa do Paraná, por meio de sua Comissão Executiva, lamentou o falecimento do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Marechal Cândido Rondon, Werner Wanderer, ocorrido no último domingo (7), aos 86 anos. Wanderer foi deputado estadual por quatro mandatos e deputado federal por três legislaturas, além de ter sido prefeito de Marechal Cândido Rondon entre 1965 e 1970. Wanderer teve uma trajetória marcada pela dedicação à vida pública. Iniciou sua carreira como Fiscal Geral na gestão do então prefeito Arlindo Alberto Lamb e, por indicação dele, assumiu a Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, em 2 de dezembro de 1965, tornando-se um dos prefeitos mais jovens do país na época. Permaneceu no cargo até 17 de fevereiro de 1970. Na sequência, consolidou sua atuação política como deputado estadual por quatro mandatos consecutivos, entre 1975 e 1991, e deputado federal por três legislaturas, de 1991 a 2003. Ao longo da vida pública, defendeu pautas ligadas ao desenvolvimento regional, à agricultura e à infraestrutura, além de manter forte atuação junto à comunidade do Oeste do Paraná.
CRÉDITO PARA FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS
Nesta terça-feira (9), em primeiro turno unânime, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou mensagem em que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional especial, no valor de R$ 620,7 milhões, destinado à implementação do Fundo Financeiro (FF) e do Fundo Previdenciário (FP). Os recursos resultam da anulação parcial de dotações orçamentárias (R$ 376,7 milhões) e do excesso de arrecadação de recursos vinculados previdenciários (R$ 244 milhões). A criação dos fundos faz parte da estratégia de “segregação de massas”, mensagem acatada pelos vereadores em junho deste ano. Tanto o FF quanto o FP ficarão sob a gestão do Instituto de Previdência dos Servidores de Curitiba (IPMC). Do valor total do crédito, R$ 415,9 milhões serão destinados ao Fundo Financeiro, onde ficaram os servidores que ingressaram antes de 31 de dezembro de 2007, os aposentados que nasceram após 1º de janeiro de 1955 e os pensionistas ligados a esse grupo. O Fundo Financeiro (FF) assumirá todo o déficit atuarial do IPMC, que atualmente é de R$ 18,2 bilhões, e receberá mensalmente da Prefeitura o dinheiro que faltar para o pagamento de aposentadorias e pensões. Já o Fundo Previdenciário (FP), também chamado de Fundo de Capitalização, ficará com R$ 204,7 milhões. Nele estão os servidores que ingressaram na Prefeitura e na CMC a partir de 31 de dezembro de 2007, os aposentados até 31 de outubro de 2024 que nasceram até 31 de dezembro de 1954 e os pensionistas de servidores falecidos pertencentes a esse grupo.