O Jazz, que teve suas raízes na música negra, impôs desafios técnicos e mudou a narrativa musical, ultrapassando todas as fronteiras e evoluindo de forma atemporal no globo.

De início foi tido como blasfêmio e maldito, impôs o ritmo dançante e o improviso disruptivo. Ganhou o mundo com várias vertentes. Uniu musicistas e admiradores. O jazz se tornou invencível ao tempo e aos modismos. Porque o jazz é profundo, não frívolo.

O Wonka, desde que abriu suas portas em 2005, foi um templo do Jazz.

Nossas quintas se tornaram referência na contemplação por músicos, artistas e profissionais das mais diversas áreas. Muitos jovens, hoje experientes, tocando mundo afora, começaram suas carreiras no Wonka, tendo como tutores os veteranos do nosso palco, como o Hélio Brandão, Antonio Boldrini e Jeff Sabbag, à época. Sendo assim, nosso porão se tornou, naturalmente, uma escola de música, tanto para os que se desenvolveram no palco, como para a plateia, que afiou seus ouvidos.

Aqui as diferentes faixas etárias e classes sociais se mesclam, no culto à música, o que faz sua essência verdadeiramente pulsante. A ebuliçao musical e cultural do nosso porão trouxe artistas imensos, como Hermeto Pascoal ...Toninho Horta…Raul de Souza…Mauro Senise…e tantos outros.

Nesse festival trazemos grandes nomes no país, como Cuca Teixeira, Paulo Braga, Ademir Júnior, Mané Silveira,  e nossa juventude vibrante: Carolaine, Igor Loureiro, Ana Lima, Marcelo Farias, Alef Fonseca, João Soares, Cora,  Mateus Dias Ribeiro…e  os veteranos,  Hélio Brandão, Vinicius Araújo, Davi Sartori, Rogéria Holtz e Maurílio Ribeiro. Priscila Nogueira também será um dos nossos destaques, essa jovem cantora que movimenta a cena Jazz em Curitiba, trazendo o doce e o amargo da vida nas suas interpretações.

O Festival de Jazz do Wonka, chega como um potente catalisador. Diferentes gerações juntas, pela música livre, porém atenta. Aguçada, porém irreverente.