Ao recorrer ao chamado “home equity” — empréstimo com garantia de imóvel — muitos se perguntam: preciso sair de casa? A resposta é direta: não. Em meio ao aumento na busca por crédito mais barato no Brasil, a modalidade de crédito com garantia de imóvel cresceu 45% no primeiro semestre de 2025, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O aumento da procura de home equity saltaram de R$ 3,2 bilhões no 1º semestre de 2023 para R$ 4,65 bilhões no mesmo período de 2024.

Noé Santiago, CEO da ANIDEA, fintech especializada em crédito com garantia de imóvel, explica que o imóvel pode, inclusive, ser alugado normalmente durante o contrato, desde que o tomador esteja adimplente. “O imóvel continua sendo seu. Você segue utilizando normalmente durante todo o contrato”,
O que é crédito com garantia de imóvel?

Segundo dados do setor, o volume de operações cresceu como reflexo direto da taxa Selic, que chegou a 15% ao ano, tornando outros tipos de crédito (como cheque especial e rotativo do cartão) financeiramente inviáveis. "Nessa modalidade, o imóvel fica como garantia do pagamento do empréstimo, mas o morado mantém pleno direito de uso. Isso significa que o imóvel pode continuar servindo como moradia da família ou até como fonte de renda por meio de locação".

O especialista reforça: o que ocorre é um registro no cartório de que o bem está alienado, portanto, é uma operação segura, com regras claras, e que preserva os direitos do morador.
Serviço: Anidea Soluções Financeiras 

Noé Santiago
Economista
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