
Considerado um dos tipos mais letais de câncer no mundo, o câncer de pulmão segue sendo um importante desafio para a saúde pública global. Segundo estimativas mais recentes da
International Agency for Research on Cancer (IARC), em 2022 a doença foi responsável por cerca de
2,48 milhões de novos casos e
1,82 milhão de mortes no mundo, o que o mantém como a
principal causa de morte por câncer no planeta.
No Brasil, o cenário também é preocupante. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados mais de
30 mil novos casos da doença por ano no país. O câncer de pulmão é o mais letal entre os homens e uma das principais causas de morte oncológica entre as mulheres. “A grande dificuldade está no diagnóstico precoce. Como é uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, muitos pacientes descobrem o câncer já em fases avançadas ou com metástases, o que reduz significativamente as chances de cura”, explica o cirurgião oncológico
Dr. José Henrique Agner Ribeiro (CRM – 37013 | RQE - 31747), médico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP).
Tabagismo: o principal vilão
O principal fator de risco para o câncer de pulmão continua sendo o tabagismo. Fumar cigarros, charutos, cachimbos e até mesmo a exposição passiva à fumaça do cigarro responde por cerca de
85% dos casos da doença. “O risco aumenta proporcionalmente ao tempo de exposição ao tabaco e à quantidade de cigarros consumidos por dia”, destaca Dr. José Henrique.
Nos últimos anos, o crescimento do uso de
cigarros eletrônicos (vapes) e
narguilés entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um novo alerta para os especialistas. Embora muitas vezes vendidos como alternativas “menos nocivas” ao cigarro tradicional, estudos recentes têm mostrado que esses dispositivos também carregam
substâncias tóxicas e cancerígenas, incluindo nicotina, metais pesados e compostos voláteis. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/IBGE), o uso de cigarros eletrônicos
quase dobrou entre os adolescentes brasileiros. “A falsa sensação de segurança e o apelo visual desses dispositivos escondem riscos reais. A exposição precoce à nicotina não só aumenta a dependência como pode causar danos irreversíveis ao sistema respiratório e favorecer o desenvolvimento de doenças como o câncer de pulmão”, alerta o Dr. José Henrique Agner Ribeiro. No caso do narguilé, uma única sessão de 1 hora pode equivaler à inalação de nicotina de cerca de
100 cigarros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outros fatores ambientais também merecem atenção, como a exposição prolongada à poluição do ar, ao amianto, ao radônio, ao arsênio e a outras substâncias tóxicas. Doenças respiratórias crônicas, como enfisema e bronquite crônica, além do histórico familiar de câncer de pulmão, também elevam o risco.
Prevenção e rastreamento: caminhos possíveis
Apesar da alta mortalidade, o câncer de pulmão é amplamente
prevenível. Parar de fumar é a estratégia mais eficaz, com benefícios perceptíveis à saúde já nos primeiros dias após a cessação do hábito. Além disso, políticas públicas de controle do tabaco, ambientes livres de fumo e campanhas educativas são fundamentais para a redução dos índices da doença.
Outro ponto importante é o rastreamento de pessoas com risco elevado, como fumantes ou ex-fumantes com mais de 50 anos. Exames como a tomografia computadorizada de baixa dose vêm se mostrando eficazes para detectar tumores ainda em estágio inicial, com potencial de reduzir significativamente a mortalidade. “O rastreamento pode salvar vidas. Quando o câncer é identificado precocemente, as chances de tratamento com sucesso e cura são muito maiores. Por isso, manter o acompanhamento médico regular, especialmente para quem tem fatores de risco, é fundamental”, reforça o especialista do IOP.
A importância do Agosto Branco
A campanha
Agosto Branco tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pulmão e estimular o debate sobre prevenção, diagnóstico precoce e políticas públicas de saúde. É um momento importante para ampliar a informação e encorajar hábitos mais saudáveis. “Na medicina temos como missão cuidar com excelência, oferecendo uma abordagem multidisciplinar, tecnologia de ponta e acolhimento integral ao paciente. E tudo isso começa com a prevenção e o acesso ao diagnóstico precoce”, finaliza Dr. José Henrique Agner Ribeiro.
Sobre o Grupo Med4U:
A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.
O IOP, a marca mais antiga do grupo, que completou 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.
O IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.
Para mais informações ou para agendar sua consulta, acesse nosso site: https://iop.com.br
Mais informações:
Mateus Leme
Rua Mateus Leme, 2631 B
(41) 3207-9797
Batel
Rua Saldanha Marinho, 1814
(41) 3207-9798
Oncoville
Marginal Rodovia BR-277, 1437
(41) 3099-5800
Hospital São Marcelino Champagnat
Av. Presidente Affonso Camargo, 1399
(41) 3087-7600