Cidades da capital e interior do estado receberam equipamentos novos comprados através dos recursos do projeto “Educação. O futuro é para todos”, do Marista Brasil
Com o propósito de despertar o interesse de crianças e adolescentes pela ciência, tecnologia e inovação, as Escolas e Colégios Sociais Maristas estão equipando laboratórios de ciências em seis municípios do Paraná. A ação faz parte do projeto “Educação. O Futuro é para todos”, viabilizado por meio de incentivo fiscal, e contempla unidades em Curitiba, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Cascavel, Londrina e Ponta Grossa.
Ao todo, mais de 2.300 estudantes que são atendidos pelas escolas sociais, com foco em famílias em situação de vulnerabilidade social, estão sendo beneficiados com a aquisição de telescópios, microscópios, estufas, vidrarias, modelos anatômicos e outros instrumentos científicos que possibilitam a realização de experimentos e atividades práticas em sala de aula.
“Com o apoio de diversas empresas e parceiros do projeto, estamos equipando esses espaços, ampliando a presença dos laboratórios, potencializando o aprendizado e tornando a ciência mais acessível e envolvente”, destaca Bárbara Hara, analista derojetos do Marista Brasil.
A ação tem gerado impacto direto nas unidades. Em Ponta Grossa, o “Clubinho da Ciência” do Marista Escola Social Santa Mônica, proporciona atividades investigativas e lúdicas com foco no ensino por experimentação prática no contraturno escolar.
“Essas vivências fortalecem o vínculo com o conhecimento, estimulam o pensamento investigativo e tornam a aprendizagem muito mais significativa. Aprender é também experimentar, questionar e se encantar com as possibilidades que a ciência oferece,” diz Daniela Nascimento, diretora do Marista Escola Social Santa Mônica.
Já no Marista Escola Social Marcelino Champagnat, em Cascavel, alunos desde os anos iniciais até o ensino fundamental têm experimentado na prática a observação científica e interação de modelos anatômicos do corpo humano, despertando o interesse e a curiosidade do funcionamento do próprio corpo. Além de explorar diferentes tipos de solo com auxílio de microscópios e a realização de oficinas abertas a familiares na ação “sábado da família”, como a extração de DNA de frutas, desenvolvimento de conceito de biologia molecular, com o envolvimento de 450 pessoas.
Em Curitiba, crianças do maternal mergulharam no universo do corpo humano com uso de protótipos comprados com recursos do projeto, e exploraram a lua através de telescópios, conectando ciência e imaginação.
Em Almirante Tamandaré, estudantes colocaram a mão na massa e coletaram amostras naturais para observação microscópica, estimulando habilidades como autonomia, cooperação e pensamento crítico.
O coordenador de projetos sociais do Marista Brasil, Rafael Cardeal, destaca a importância dos parceiros e doações através do Imposto de Renda para que iniciativas como essa sejam concretizadas. “Viabilizar projetos como este torna-se possível a partir do relacionamento e adesão de empresas e pessoas físicas que destinam parte de seu imposto de renda para fundos de direitos, como o Fundo da Infância e Adolescência (FIA)”, diz.
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