Na rotina da Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (AFECE), cada número conta uma história. Por trás das planilhas, há vidas de várias pessoas com deficiência sendo cuidadas com dedicação e afeto. E, há 12 anos, esse trabalho tem um aliado invisível, mas essencial: a tecnologia da ACOM Sistemas.

Na verdade, a história de aproximação entre as duas instituições tem mais tempo. Logo que a ACOM iniciou suas atividades, Carlos Roberto Drechmer, fundador da empresa, conheceu a AFECE por meio de um de seus parceiros de negócios. O amigo, ciente que era preciso automatizar a gestão fiscal e financeira, apostou no desafio e convidou Carlos para orquestrar a operação. O CEO não apenas conduziu o trabalho como assumiu a batuta de presidente da instituição, entre os anos de 2011 e 2014 e ao longo de outras gestões, ocupou cargos na diretoria. 

Hoje, além de cuidar de toda a parte fiscal e financeira da instituição, o sistema EVEREST 3.0, fornecido gratuitamente pela ACOM Sistemas contribui na gestão do, já tradicional, bazar da Receita Federal promovido pela AFECE, uma das fontes de renda da instituição. O evento, realizado a cada dois anos, em média, reúne produtos apreendidos e que são colocados à disposição do público com preços atrativos. Na ocasião o sistema EVEREST auxilia na organização e controle do estoque de produtos, gera as notas de saída e a gestão dos recebíveis, tudo isso, já integrado à parte contábil e fiscal. 

“É uma ação de responsabilidade social, onde tentamos transformar um pouquinho mais o trabalho já grandioso que todos fazem por aqui com o uso de ferramentas úteis, modernas, tecnológicas". 

O sistema EVEREST 3.0, desenvolvido pela ACOM, que opera com tecnologias como machine learning e inteligência artificial, roda nos bastidores da AFECE desde 2013. Ajuda a organizar contas, emitir relatórios, padronizar tarefas e automatizar o que for possível. E, ao fazer isso, libera o tempo e a energia de quem está na linha de frente, cuidando daquilo que realmente importa.

Mais do que uma assistência técnica, a relação entre as duas entidades é marcada por um compromisso com a transformação social. "A tecnologia, como a plataforma EVEREST 3.0, tem sido uma aliada fundamental, mas o verdadeiro impacto está na mudança que ela propicia no cotidiano da instituição. Os prêmios recebidos pela ACOM são um reconhecimento, mas o verdadeiro troféu está nas vidas que foram tocadas e nas histórias que continuam sendo escritas a cada dia dentro da AFECE", conclui.

Segurança eletrônica deixa as escolas mais protegidas



As instituições de ensino têm encontrado na tecnologia uma aliada fundamental para proteger alunos, professores e funcionários. Cada vez mais presentes em escolas, faculdades e universidades de todo o país, as soluções de segurança eletrônica vêm se consolidando como importantes ferramentas para prevenir riscos, responder a emergências e construir ambientes mais seguros, inteligentes e acolhedores. Nesse contexto, Felipe Szpigel, vice-presidente de Segurança Eletrônica da Positivo Tecnologia, destaca como essas tecnologias contribuem para a prevenção de incidentes e garantia de respostas rápidas em situações emergenciais nos ambientes educacionais. 

“A segurança eletrônica vai além da proteção física e contribui diretamente para um ambiente onde alunos e educadores se sintam seguros para ensinar e aprender. A adoção de novas tecnologias permite uma atuação preventiva, com identificação de situações de risco antes que aconteçam ou se agravem”, destaca o executivo. “Garantir respostas rápidas diante de emergências e otimizar os protocolos de segurança ajudam a reduzir vulnerabilidades e trazem mais tranquilidade para toda a comunidade escolar.”

Entre as tecnologias mais atuais e recomendadas para instituições de ensino da educação infantil ao ensino superior estão sistemas de controle de acesso, que permitem o cadastramento prévio de alunos, educadores e visitantes, com identificação por cartões, biometria ou reconhecimento facial. 

Outra prática bastante segura e amplamente utilizada é o videomonitoramento inteligente, com câmeras equipadas com IA, solução que tem ganhado destaque ao oferecer recursos como a possibilidade de reconhecimento facial, leitura automática de placas veiculares (LPR) e detecção de movimentações incomuns. “Para proteger áreas mais sensíveis, como laboratórios e setores administrativos, é possível incluir outras barreiras de segurança elevando ainda mais o nível de proteção”. 

Além da prevenção, essas ferramentas desempenham um papel fundamental em respostas rápidas a emergências, como incêndios, visto que equipamentos com sensores integrados identificam sinais como fumaça, ruídos anormais ou movimentações suspeitas, acionando alarmes visuais e sonoros de forma automática. Já para situações de assaltos, bullying ou assédio, as imagens registradas também podem ser utilizadas em investigações internas, pois, com elas, as escolas ou universidades podem trabalhar com a verdade dos fatos, viabilizando a responsabilização dos envolvidos.

iCities aponta 5 tendências globais em Internet das Coisas



O iCities, empresa pioneira em cidades inteligentes que lidera discussões sobre conectividade e o futuro das cidades há 14 anos, anuncia cinco tendências de Internet das Coisas (IoT) para os próximos anos. Para a empresa, os próximos anos serão extremamente importantes na evolução de iniciativas que envolvem tecnologia e sua integração com negócios, sustentabilidade e qualidade de vida.

A expectativa é que a IoT ganhe protagonismo como o eixo de soluções inteligentes capazes de otimizar recursos, impulsionar novos modelos econômicos e tornar as cidades mais resilientes, inclusivas e eficientes.

Outras tendências que moldarão o futuro da Internet das Coisas estarão em pauta no IoT Solutions Congress Brasil 2025, nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo. Organizado pelo iCities com a chancela da Fira Barcelona, o evento reunirá especialistas em um dos principais fóruns de inovação e conectividade da América Latina.

1. Expansão de IoT por satélite e conectividade NB‑IoT
A conectividade NB-IoT (Narrowband Internet of Things), que é uma tecnologia de comunicação sem fio desenvolvida especificamente para conectar dispositivos de IoT via satélite que desponta como uma das tendências mais promissoras para transformar o mercado global a partir de 2026. 

2. Mobilidade e infraestruturas urbanas
A adoção de infraestruturas urbanas baseadas em IoT desponta como uma das principais tendências globais para a digitalização das cidades. Ao integrar sensores e sistemas inteligentes a estruturas urbanas como iluminação pública, semáforos, estações de transporte coletivo e equipamentos de monitoramento ambiental, os governos podem coletar e analisar dados em tempo real, otimizando a gestão de recursos, aumentando a segurança e aprimorando os serviços prestados à população.

3. Edge Computing e AIoT: inteligência na ponta da rede
O avanço de Edge Computing (ou "computação de borda"), uma arquitetura de processamento de dados que transfere o poder de computação para mais perto da origem dos dados, aliado à Inteligência Artificial embarcada em dispositivos IoT (AIoT) promete redefinir os modelos de operação digital nos próximos anos. Ao deslocar o processamento de dados para a "borda" da rede, próximo dos próprios sensores e dispositivos, essas soluções reduzem drasticamente o tempo de resposta, aumentam a confiabilidade e abrem novas possibilidades para aplicações críticas para a população.

4. IoT industrial e manutenção preditiva com 5G e IA
A Internet das Coisas Industrial (IIoT), combinada com a conectividade 5G e a inteligência artificial (IA), desponta como uma das tendências globais mais importantes para o setor industrial, a Indústria 4.0. Essa integração possibilita o monitoramento em tempo real de máquinas e processos, viabilizando a manutenção preditiva (aquela que antecipa falhas e reduz paradas inesperadas), além de otimizar o consumo energético e garantir o rastreamento eficiente dos ativos industriais.

5. Conectividade global cross‑border via operadoras
A tendência de conectividade global se destaca por impulsionar a expansão acelerada de dispositivos conectados em escala internacional. Já há o investimento em plataformas capazes de garantir a implantação de soluções IoT simultaneamente em múltiplos países, respeitando as complexas normas regulatórias de cada região.

IA impulsiona novas formas de crimes virtuais

A tecnologia digital, enquanto fenômeno relativamente recente na história, surgiu como um facilitador para uma infinidade de tarefas humanas. Mas, ao mesmo tempo, abriu possibilidades até então impensáveis de crimes, abusos e ameaças. A Inteligência Artificial (IA) vem nessa mesma esteira. Considerada como uma revolução, ela já é usada como uma ferramenta poderosa para manipulações, fraudes e golpes, que não poupam sequer grandes empresas.    

O uso mal-intencionado da IA se baseia principalmente na imitação da imagem e voz das pessoas para angariar dinheiro ou dados das vítimas. Essas características são emuladas de forma tão convincente que é muito difícil distinguir o que é real e o que é falso. Para se ter uma ideia, a imitação da voz de uma pessoa pode ser feita a partir de ferramentas de código aberto gratuitas e, quando aliada à imagem dessa mesma pessoa, criminosos têm um prato cheio para aplicação de golpes e fraudes, tendo o poder de se fazer passar por qualquer pessoa de forma convincente e até mesmo em tempo real, inclusive em chamadas de vídeo.  
 
De acordo com o professor de Engenharia de Software do UniBrasil e Mestre em banco de dados, Mozart Hasse, hoje já não basta mais apenas não acessar conteúdos inadequados ou não responder mensagens de desconhecidos para cair em golpes. A IA elevou o crime a um nível muito mais sofisticado e perigoso.  

“Hoje em dia para se copiar a voz de alguém de maneira bastante convincente, você precisa basicamente de uns 15 segundos dessa pessoa falando. Então quando receber uma ligação de um desconhecido, se não for uma pessoa que você conhece, não fique ‘batendo papo’ com essa pessoa, porque ela pode tanto coletar informações sobre a sua vida pessoal, quanto a sua própria voz, e a partir desse momento já pode usá-la para ligar para alguém se fazendo passar por você”, alerta.