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Domingo, dia 20, marca 6 meses desde o início do segundo mandato do presidente dos EUA, Donald Trump.
O jornal americano USA Today descreveu o segundo mandato como “mergulhado em políticas e medidas controversas”. Também disse que os americanos estão “numa montanha-russa de altos e baixos econômicos e sociais”.
Trump assinou 171 ordens executivas, superando os 162 decretos presidenciais que o ex-presidente Joe Biden assinou durante seu mandato de quatro anos.
A política "America First" de Trump inclui negociações tarifárias e comerciais tanto com nações amigas como adversárias, onde o presidente americano busca reduzir os déficits comerciais do país.
Trump expressou insatisfação com o desequilíbrio comercial dos EUA com o Japão no setor de veículos e outros produtos.
O presidente dos EUA tem aumentado a pressão, ameaçando impor uma tarifa de 25% sobre as importações provenientes do Japão a partir do dia 1º de agosto.
Trump também tem criticado a Otan por depender dos EUA para a sua defesa, chamando isso de injusto. Assim, no mês passado, os membros da Otan concordaram em sua reunião de cúpula em aumentar os gastos com defesa e itens relacionados para 5% de seu PIB.
Com relação à invasão da Ucrânia pela Rússia, as relações entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ficaram tensas após uma discussão acalorada e em público na Casa Branca.
Recentemente, no entanto, Trump tem aumentado a pressão sobre a Rússia com o objetivo de alcançar um cessar-fogo entre os dois países.
Nas questões domésticas, Trump tem priorizado a repressão contra imigrantes ilegais.
No mês passado eclodiram protestos em Los Angeles em resposta à repressão federal. Tropas da Guarda Nacional foram enviadas para controlar a situação. O governador e a prefeita locais criticaram o envio das tropas, dizendo que isso só aumentou as tensões.
Trump também tem prosseguido com as demissões em massa de funcionários federais e os cortes de financiamentos do governo no esforço para reduzir gastos.
Em meio a isso, o índice de aprovação de Trump caiu ligeiramente. Em uma pesquisa realizada logo após sua posse em janeiro, 50,5% dos entrevistados haviam dito que aprovavam Trump, enquanto 44,3% disseram que desaprovavam.
Os números começaram a se reverter em março e, no sábado (19), apenas 45,8% disseram que aprovam as políticas do presidente, enquanto 51,5% disseram que desaprovam.
com ag internacionais