Natura e Santa Casa de São Paulo anunciam estudo inédito sobre o impacto das mudanças climáticas na saúde mental e no bem-estar dos brasileiros
15/07/2025 às 18:46
Crédito: divulgação
Pioneira na América Latina, a pesquisa investiga ansiedade climática, angústia emocional e bem-estar diante da crise ambiental

Diante do aumento de catástrofes climáticas e de outros efeitos relacionados ao clima, a Natura, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, dá início a uma pesquisa inédita que visa compreender o impacto das alterações ambientais sobre o bem-estar e a saúde mental dos brasileiros. O estudo representa um marco científico na América Latina, pois inclui a validação da primeira escala brasileira de bem-estar ambiental relacionada à natureza, adaptada ao contexto sociocultural do país, com base na versão do Brief Solastalgia Scale (BSS) de 2024, desenvolvido na Austrália.

Para Tatiana Ponce, vice-presidente de marketing e líder de pesquisa e desenvolvimento para Natura e Avon, as mudanças climáticas afetam diretamente a vida das pessoas e seus meios de subsistência e, consequentemente, sua saúde mental. “Lidamos com perdas, medos, angústias e um sentimento de impotência enorme diante da magnitude dos efeitos das mudanças climáticas em nossas vidas. No Brasil, a diversidade de ecossistemas e a intensidade das pressões ambientais proporcionam um cenário único para entender como essas mudanças afetam o bem-estar mental das populações locais. Queremos ampliar a consciência sobre esse fenômeno”, afirma a executiva. 

Além de mapear sentimentos como ecoansiedade, depressão e solastalgia — termo que descreve a angústia emocional causada pela degradação do ambiente natural em que se vive —, o estudo também analisará hábitos de consumo sustentável e suas possíveis correlações com indicadores emocionais e biomarcadores vocais. Utilizando um questionário digital aplicado via chatbot (WhatsApp ou Telegram), a iniciativa pretende alcançar inicialmente 1 mil participantes e, em seguida, expandir a análise por regiões do país e diferentes perfis populacionais.

"Eco-angústia, ansiedade climática, sofrimento ambiental, solastalgia… As emoções climáticas aparecem através de diversos termos e buscam traduzir o sofrimento ambiental, ou seja, a redução do bem-estar mental frente às mudanças ambientais. À medida que os indivíduos e comunidades enfrentam cada vez mais alterações climáticas e suas consequências, é crucial compreendermos os impactos emocionais resultantes disso" afirma dr. Lucas Murrins Marques, docente e pesquisador do Departamento de Saúde Mental da Santa Casa de São Paulo.

Os resultados deverão contribuir para o desenvolvimento de estratégias de saúde preventiva e reforçar a importância da adoção de práticas empresariais mais alinhadas ao cuidado com o meio ambiente e com a saúde emocional das populações. Na Natura, espera-se também que possam auxiliar no desenvolvimento de produtos que promovam o “Bem Estar Bem”, essência da companhia, que se traduz na relação harmoniosa do indivíduo consigo mesmo, com o outro e com o meio ambiente. 

A marca vem apostando na promoção do cuidado integral, conectando corpo e mente por meio de seus produtos, a partir de alguns problemas evidenciados durante e após a pandemia, como a rotina exaustiva combinada à estafa mental e à privação do sono. “As linhas Tododia Todanoite e Tododia Energia, por exemplo, possuem tecnologias comprovadas pelo Instituto do Sono e por neurociência, respectivamente, para melhorar a qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, sua saúde mental. A intenção é expandir esses cuidados e o Bem Estar Bem de nossos consumidores, atendendo às necessidades específicas do seu dia a dia”, finaliza. 

Compromissos regenerativos aliados ao consumo consciente para combater a ecoansiedade e os efeitos climáticos

A ecoansiedade, ou ansiedade climática, cresce à medida que as alterações ambientais e seus efeitos estão mais presentes em nosso dia a dia. Apesar de não ser possível eliminar completamente essa sensação, é possível mitigá-la com a mudança de hábito para um consumo mais consciente, adquirindo produtos de empresas com responsabilidade socioambiental certificadas, além de busca de informações em fontes confiáveis e engajamento em soluções e ações concretas.

Com histórico reconhecido em sustentabilidade e a promoção do bem-estar em sua essência, a Natura foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, há mais de 10 anos. Concedido pelo B Lab, instituição independente e sem fins lucrativos, a certificação reconhece modelos de negócio que visam o desenvolvimento social e ambiental. Comprometida a ser um negócio regenerativo até 2050, a empresa desenvolve iniciativas com foco na regeneração socioambiental e utiliza a ferramenta pioneira Integrated Profit & Loss (IP&L), que permite contabilizar os impactos gerados em três dimensões principais: Capital Natural, Capital Humano e Capital Social.  A intenção é gerar mais retorno positivo do que sua própria receita líquida, chegando a R$ 4 reais de retorno para cada R$1 real de receita até 2030. Hoje, para cada R$ 1 gerado em receita para a empresa, são gerados R$ 2,5 em impacto socioambiental positivo.

Sobre a Natura, visite www.natura.com.br 
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