
O deputado federal Sérgio Souza vai ser o candidato único à presidência estadual do MDB
“Tudo ajustado em harmonia”. Com essas palavras um prestigiado emedebista resumiu o resultado de reunião realizada na sede do partido, no Bairro Ahú, em Curitiba, qual foram definidos os principais nomes da comissão executiva do MDB do Paraná a ser eleita após a convenção do próximo dia 26 para a escolha do diretório regional, de acordo com o site Contraponto. A chapa única terá como presidente o deputado federal Sergio Souza e o ex-presidente do partido, Renato Adur, como vice, cargo que já vem ocupando. O atual presidente, deputado estadual Anibelli Netto, será o novo tesoureiro, enquanto Flávio Zanrosso, o secretário-geral. O mandato da comissão executiva é de dois anos. A convenção será realizada no Hotel Aladdin, na Rua Lourenço Pinto, 440, em Curitiba, das 9 às 13 horas. Serão eleitos 71 membros titulares e 23 suplentes do Diretório Estadual, bem como os sete membros titulares e sete suplentes do Conselho de Ética e Disciplina, além dos delegados à convenção nacional.
BALANÇO DO LÍDER DO GOVERNO
A Assembleia Legislativa do Paraná encerrou os trabalhos do primeiro semestre com a votação, na última terça-feira (08), do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. Para o deputado Hussein Bakri (PSD), líder do Governo na Casa, o saldo dos primeiros seis meses do ano foi extremamente positivo, com aprovação de todos os projetos do Poder Executivo e espaço sempre aberto para contribuições e melhorias por parte da sociedade, dos servidores e da oposição. “Encerramos mais um semestre com algumas características que têm marcado a nossa atuação à frente da Liderança do Governo: 100% dos projetos do Executivo aprovados e muito diálogo – transparente e respeitoso – com os vários atores envolvidos, sobretudo com a Oposição e os sindicatos do funcionalismo. Nosso papel é justamente esse, de construir pontes e alinhavar consensos para que, em última instância, os quase 12 milhões de paranaenses sejam beneficiados lá na ponta”, ressaltou Bakri. Entre os principais avanços neste primeiro semestre, o líder do Governo destacou o ineditismo do texto da LDO, fruto de um consenso entre Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Pela primeira vez na história, qualquer superávit e excesso de arrecadação ficarão no caixa do Governo. Além disso, eventuais sobras orçamentárias dos outros Poderes deverão ser devolvidas ao Executivo, para investimentos nas mais diversas políticas públicas em educação, saúde, segurança, etc.
MANIFESTAÇÕES SOBRE O TARIFAÇO
Os governadores de direita que sonham chegar à presidência da República perderam boa oportunidade de ficarem calados, ao comentar o “tarifaço” imposto pelo presidente americano Donald Trump aos produtos brasileiros. Romeu Zema, Tarcísio Freitas e Ronaldo Caiado resolveram culpar a falta de diálogo do governo do presidente Lula com o bizarro mandatário dos Estados Unidos. O governador paranaense Ratinho Jr. preferiu o silêncio. Se é para abrir a boca para falar besteira, é melhor ficar com ela fechada mesmo. Os pretensos candidatos ao Palácio do Planalto ficaram numa “sinuca de bico”. Se defenderem o “tarifaço” de Trump vão contra o setor produtivo, que será o grande prejudicado com os arroubos do presidente americano, se forem contra o aumento de impostos para produtos brasileiros, ficam contra o mentor de todos os representantes da extrema direita, o inelegível Jair Bolsonaro.
ANTECIPAÇÃO DE CAMPANHA
O episódio do “tarifaço” de Donald Trump escancara a antecipação da campanha eleitoral à presidência da República. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o apoio do governador paulista, Tarcísio de Freitas, ao aumento de impostos dos produtos brasileiros: “Ou a pessoa é candidata à Presidência, ou é candidata a vassalo. E não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822, isso acabou”, disparou o ministro da Fazenda. Freitas rebateu a declaração do ministro: “Haddad deveria falar menos e trabalhar mais. O Brasil tem um problema fiscal grave e ele não está conseguindo resolvê-lo.”
MAIS DE 260 PROJETOS APROVADOS NA ASSEMBLEIA
O trabalho dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Paraná resultou na aprovação de 263 projetos de lei ao longo do primeiro semestre de 2025. Todas as proposições tiveram seu trâmite concluído entre os dias 10 de fevereiro, quando começaram as votações em Plenário, até 8 de julho, ocasião em que a sessão legislativa foi interrompida para o recesso parlamentar regimental. Foram 71 sessões plenárias realizadas. As atividades retornam normalmente no próximo dia 4. Das mais de 260 proposições encaminhadas para sanção do Poder Executivo, 223 se tornaram leis ordinárias e outras seis, leis complementares – compreendendo normas, títulos de utilidade pública, alterações de leis, datas comemorativas, semanas de conscientização, denominações, concessão de títulos, entre outros. Há ainda 34 iniciativas que aguardam decisão do governador Ratinho Júnior (PSD), pelo veto ou sanção. O Parlamento, por sua vez, atuou na promulgação de 17 proposições, sendo elas leis ordinárias (3), leis complementares (1), decretos legislativos (8) e resoluções (5).
ALIMENTAÇÃO PARA QUEM AGUARDA ATENDIMENTO DE SAÚDE
"Durante essas esperas, a disponibilidade de alimentação e hidratação adequadas é essencial para manter o bem-estar físico e emocional dos envolvidos", defende a vereadora Delegada Tathiana Guzella (União), ao justificar o projeto de lei que prevê a oferta de água e comida a pacientes e acompanhantes após três horas de espera nas unidades de saúde da capital do Paraná. A proposta foi apresentada à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) no dia 27 de fevereiro. A vereadora Delegada Tathiana argumenta que o objetivo é garantir condições dignas a quem enfrenta longos períodos de espera por atendimento clínico, sobretudo em unidades de pronto atendimento e hospitais públicos de Curitiba. O projeto exige que a administração de cada estabelecimento mantenha controle sobre a distribuição de alimentos, assegurando a transparência e o bom uso dos recursos públicos.
LEGADO DO BARÃO DO SERRO AZUL
Por proposição do deputado Ney Leprevost (União Brasil), a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realiza, na terça-feira (15), às 18h30, sessão solene histórica em homenagem ao Dia do Patrono do Comércio no Paraná e ao Dia do Comerciante, comemorado oficialmente em 16 de julho. A solenidade homenageia Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, figura lendária da história paranaense, símbolo de bravura, empreendedorismo e comprometimento com o bem coletivo. Comerciante respeitado, o Barão não apenas impulsionou o desenvolvimento econômico de Curitiba no século XIX, como também pagou com a própria vida por sua coragem em defender a paz e a prosperidade da população durante a Revolução Federalista.
POLÍTICA PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) está avaliando uma proposta do vereador Da Costa (União) que cria diretrizes específicas para atendimento à população em situação de rua, com foco em reintegração, tratamento compulsório para dependentes químicos e corte de assistência a quem recusar trabalho. O autor sugere o acrônimo RITA para identificar a sugestão de política pública, por ele ser formado pelas iniciais das palavras Reintegração, Interdição, Trabalho e Assistencialismo. Para operacionalizar a RITA, o vereador Da Costa prevê a segmentação dos atendidos em seis perfis distintos, entre eles órfãos, dependentes químicos, pessoas interditáveis, migrantes, desempregados por opção e indivíduos dispostos à reintegração por meio do trabalho. A partir dessa triagem, o Município poderia adotar medidas específicas como internação, interdição judicial, retorno à cidade natal ou inclusão em programas habitacionais e de capacitação.
CCJ FAZ BALANÇO DO 1º SEMESTRE
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná apresentou um balanço das atividades do primeiro semestre de 2025. Foram 391 proposições, tanto de autoria dos parlamentares quanto de outros órgãos da Administração Pública, pautadas e analisadas pelos integrantes do Colegiado, em 27 sessões, sendo 20 ordinárias e sete extraordinárias. “Foi uma produção excepcional. Mais de 350 projetos de autoria dos parlamentares, mais de 60 do Poder Executivo e outros encaminhados por órgãos como o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas. Alimentamos a pauta da Casa com muito trabalho”, disse o presidente da Comissão, deputado Ademar Traiano (PSD). Ao considerar positivos os primeiros seis meses de trabalho à frente da comissão, ele ressaltou que, desde o início da sua gestão, estão atuando com agilidade para dar vazão ao grande volume de matérias que aguardavam tramitação. “Na medida em que o Parlamento avança, surgem novas propostas, inclusive do Governo. Por isso, seguimos no mesmo ritmo, porque a CCJ é o pulmão do Poder Legislativo”, afirmou. No primeiro semestre de 2025, foram analisados 307 projetos de autoria dos deputados estaduais, 61 projetos de autoria do Executivo, 11 do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR), um do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR), um do Ministério Público do Paraná (MP/PR) e um da Defensoria Pública. Ao todo, foram 310 projetos de lei; 10 projetos de lei complementar; seis projetos de resolução; cinco de decretos legislativos; duas propostas de emenda à Constituição e 58 emendas.
CORDÃO PARA PESSOAS COM DOENÇAS RARAS
Facilitar a identificação e garantir atendimento prioritário às pessoas com doenças raras. Esse é o objetivo do projeto de lei protocolado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), pelos vereadores Renan Ceschin (Pode) e Lórens Nogueira (PP), que propõe oficializar na cidade o uso de um cordão com caricatura de mãos como símbolo de reconhecimento dessa população em espaços públicos e privados. De acordo com o projeto de lei, a utilização do cordão será opcional e poderá ser solicitada pelos próprios usuários ou por seus responsáveis legais. Ele não substituirá a apresentação de documentos comprobatórios da condição, caso sejam exigidos por autoridades competentes, com os cordões funcionando como um mecanismo adicional de visibilidade para cidadãos com doenças raras. O projeto de lei define como pessoa com doença rara aquela diagnosticada conforme os critérios estabelecidos pela Portaria 199/2014 do Ministério da Saúde, que regulamenta a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no SUS. Nesta relação, aparecem, por exemplo, fibrose cística, fenilcetonúria, Doença de Gaucher e Esclerose Lateral Amiotrófica, além de outras condições que tenham PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas).