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Uma equipe de promotores especiais da Coreia do Sul prendeu nesta quinta-feira o ex-presidente do país Yoon Suk-yeol, com o argumento de que ele teria obstruído funções oficiais específicas, entre outras alegações, no contexto da sua breve imposição de lei marcial em dezembro.
Em janeiro, Yoon havia sido preso e incriminado sob a acusação de liderar um ato de insurreição. Ele foi libertado em março. O seu julgamento na Justiça prossegue.
Após a posse do atual presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, em junho, foram apontados promotores especiais, que iniciaram uma investigação desvinculada do governo.
No domingo, a equipe solicitou um mandado de prisão contra Yoon, alegando que, em janeiro, ele havia ordenado ao serviço de segurança presidencial que impedisse a sua detenção.
Na manhã desta quinta-feira, um tribunal anunciou a emissão do mandado de prisão, alegando risco de destruição de provas, depois de interrogar pessoalmente o ex-presidente.
Yoon rejeita a alegação. Sustenta que a investigação não tem fundamento e que tem motivação política.
A expectativa é de que a equipe de promotores especiais apresse a investigação.