Como dados, IA e neuromarketing estão transformando o comportamento do consumidor em vendas
08/07/2025 às 22:38
Especialista explica como evitar erros na leitura de pesquisas de mercado e usar inteligência artificial para aumentar os resultados

Com o avanço das tecnologias e o acesso a volumes cada vez maiores de informações, empresas que sabem interpretar corretamente o comportamento do consumidor saem na frente — afinal, mais de 60% das vendas já são influenciadas por inteligência artificial no varejo . No Brasil, 52% dos consumidores usaram assistentes de IA, e 74% afirmam que a tecnologia ajuda na escolha de produtos. Além disso, o e‑commerce faturou mais de R$ 200 bilhões em 2024, e o crescimento de uso de automações inteligentes foi responsável por cerca de 20% desse faturamento. Transformar dados em ações práticas, entender o impacto emocional na jornada de compra e personalizar a comunicação com o cliente são estratégias diretamente ligadas ao aumento nas vendas.
É o que afirma Rafael Ribas, especialista em marketing de produto e fundador da RDPR Treinamentos & Consultoria, com vasta experiência no uso de dados e ferramentas tecnológicas para melhorar o desempenho de marcas e produtos. Para o especialista, a análise do comportamento do consumidor começa pela integração de dados online e offline. “É fundamental coletar dados de navegação, cliques, histórico de compras, participação em programas de fidelidade, entre outros. "Com essa base integrada, conseguimos segmentar o público com mais precisão”, explica.
Essa segmentação permite criar personas realistas e detalhadas, fundamentais para ações personalizadas. “A empresa consegue otimizar a jornada do cliente, desde o primeiro contato até o pós-venda. Isso inclui e-mails com ofertas personalizadas, anúncios de retargeting e recomendações baseadas em preferências anteriores”, completa. Segundo ele, o segredo está em testar, medir e ajustar constantemente as estratégias com base nos resultados obtidos.

Um dos principais riscos nas estratégias de marketing, segundo Rafael Ribas, é interpretar de forma errada os dados de pesquisa de mercado. “Muitas empresas olham apenas para as médias e percentuais, sem buscar os porquês por trás dos números”, afirma. Ele alerta para a superficialidade e para o viés de confirmação, quando o negócio ignora dados que contrariam hipóteses anteriores.

A aplicação da inteligência artificial no marketing permite um nível de personalização antes impensável. “Com a IA, é possível analisar grandes volumes de dados e prever comportamentos futuros dos consumidores. É possível antecipar tendências e adaptar a comunicação em tempo real”, destaca Ribas.
O neuromarketing também ganha espaço ao revelar as motivações inconscientes por trás das decisões de compra. “Ferramentas como rastreamento ocular e eletroencefalografia mostram como o consumidor reage emocionalmente a produtos e campanhas, mesmo que ele não consiga expressar isso em palavras”, explica.
A combinação entre IA e neuromarketing é considerada por Ribas como o futuro do marketing de produto. “De um lado, temos a análise de padrões em larga escala. Do outro, entendemos o que toca emocionalmente o consumidor. Juntas, essas abordagens permitem criar estratégias mais humanas, eficientes e centradas no consumidor”, conclui.

Serviço: RDPR
Rafael Ribas
Especialista em marketing de produto
(41) 99972-1333
@rdpr.oficial
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Rua Vicente de Carvalho, 426 - Curitiba/PR.
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