Alta do preço faz brasileiro reduzir o consumo de chocolates
Em pleno Dia Mundial do Chocolate, celebrado nesta segunda-feira (7 de julho), os números do setor no Brasil acendem um sinal de alerta. Conforme levantamento da Worldpanel by Numerator, o consumo domiciliar de chocolates caiu 19% em volume no primeiro trimestre de 2025 – reflexo direto da crise global do cacau, que elevou os preços da matéria-prima a patamares históricos. No período, o valor médio por quilo subiu 17%, pressionando o bolso do consumidor. A retração, no entanto, foi mais branda quando analisada em unidades (-10%), o que revela uma mudança no comportamento de compra: os brasileiros estão migrando para embalagens menores, que provocam menor impacto no orçamento. Produtos com até 60g cresceram 2%, enquanto tamanhos maiores recuaram 4,8%. O preço médio por unidade subiu apenas 3%, favorecendo essa estratégia de contenção de gastos. Tabletes e bombons foram os segmentos mais impactados, enquanto formatos como wafer, candy bar e ovinhos mostraram maior resiliência, mantendo-se estáveis no período.
PREÇOS DO MILHO PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL CAEM
Os preços do milho dos estoques públicos destinados à alimentação animal, vendidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do Programa de Venda em Balcão (ProVB), apresentaram queda na maioria dos Pontos de Venda para a primeira quinzena de julho. O programa tem como finalidade viabilizar o acesso de pequenos criadores a esse insumo, por meio da comercialização direta a valores compatíveis com os do atacado local. As reduções foram observadas especialmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Em Brasília, na Unidade Armazenadora da Conab, o preço da saca de 60 kg passou de R$ 63,50 para R$ 53,00. Na Paraíba, o valor caiu de R$ 88,20 para R$ 80,40. Voltado a criadores de pequeno porte inseridos nas cadeias de carne, leite e ovos, o ProVB contribui com o fornecimento de insumos essenciais à atividade pecuária de base familiar. Presente em diversas regiões do país, esse segmento responde por parte significativa da produção de alimentos voltados ao consumo interno e integra sistemas produtivos locais. Ao assegurar o acesso ao milho para formulação de ração, o programa apoia a manutenção da produção e o abastecimento de itens que compõem a cesta básica.
SETORES QUE MAIS EMPREGARAM NO 1º TRIMESTRE DO ANO
O primeiro trimestre de 2025 registrou aumento na oferta de vagas nos setores de logística, administrativo e comercial, segundo levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE). O movimento reflete o aquecimento do mercado de trabalho, impulsionado pelo crescimento do e-commerce, do varejo e da retomada de diversos segmentos empresariais. A logística foi o setor que mais cresceu, com aumento de 15,84% nas vagas abertas na plataforma do BNE, em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho está ligado ao avanço das vendas online, que cresceram 10% em 2024 e devem ter alta de mais 15% em 2025, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Entre as funções mais demandadas nesse setor estão: motorista (2.328 vagas), estoquista (1.669) e almoxarife (844). No primeiro trimestre de 2024, os destaques foram motorista (1.660), estoquista (1.199) e auxiliar de logística (798). O setor administrativo também apresentou expansão, com crescimento de 10,48% na abertura de vagas no período. A procura está concentrada em atividades de suporte, como recepcionista e atendente, que aparecem entre as ocupações mais buscadas pelas empresas, refletindo a necessidade de reforçar estruturas de atendimento, apoio e organização interna. Já o setor comercial teve crescimento de 7,97% na demanda por profissionais.
USO INDISCRIMINADO DO CONSIGNADO PODE LEVAR AO ENDIVIDAMENTO
Com ao menos 77 milhões de brasileiros inadimplentes, segundo dados da Serasa Experian, cresce também o uso do crédito consignado. A modalidade tem deixado de ser uma solução pontual para se tornar ferramenta de sobrevivência financeira. “Estamos à beira do abismo. A dívida corrói emoções e influencia decisões, muitas vezes tomadas sob pressão psicológica e financeira”, alerta a advogada Renata Abalém, especialista em Direito do Consumidor. Apenas o consignado para CLT, lançado recentemente, já movimentou R$ 80 bilhões, o equivalente a 64% da meta anual. E o dado mais preocupante: quase um terço dos brasileiros com carteira assinada ou aposentadoria possui um consignado ativo, segundo pesquisa Datafolha. “Esse tipo de crédito vem sendo usado não só para reorganizar dívidas, mas para cobrir despesas básicas do mês. Virou instrumento de sobrevivência, e não de planejamento”, explica Renata. Apesar dos juros mais baixos do que outras modalidades, o consignado compromete uma fatia fixa da renda do trabalhador ou aposentado. “Ele só deve ser usado para propósitos produtivos ou emergenciais, como investir em algo que gere retorno ou quitar dívidas com juros maiores, como cartão ou cheque especial”, orienta a advogada. Para evitar arrependimentos, ela recomenda sempre fazer um diagnóstico financeiro antes de assumir qualquer contrato.
PESQUISA MOSTRA QUE PREOCUPAÇÃO COM INFLAÇÃO É MENOR
A preocupação com a inflação e o aumento do custo de vida está um pouco menor, mas ainda assim continua afetando o morador da região Sul. Essa tendência se junta a outros dados que fazem com que a expectativa de que a vida familiar irá melhorar no segundo semestre deste ano também caia. Essa é uma das principais conclusões da nova edição da Pesquisa Radar Febraban, realizada entre os dias 12 a 20 de junho de 2025 com 2 mil pessoas, no Sul e nas demais regiões do país. Entre os sulistas, a percepção de que os preços estão em elevação, que atingira um pico de 91% em março, caiu para 85% em junho, um recuo de seis pontos percentuais. No entanto, a maior parte dos entrevistados (80%) também avalia que os preços altos estão impactando seu poder de compra de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico. Esses são os itens em primeiro lugar na avaliação dos entrevistados. Em segundo lugar está o preço dos combustíveis (33%), seguido pelos gastos com saúde e medicamentos (28%). O levantamento mostra ainda que a expectativa de que a vida familiar irá melhorar ainda no segundo semestre de 2025 é majoritária, porém caiu de 68% em março para 57% em junho (recuo de 11 pontos percentuais). No recorte geral, o Sul é a região menos otimista do país. Os mais otimistas são, pela ordem, o Norte (74% de índice de otimismo), Nordeste (66%), Sudeste (61%) e Centro-Oeste (60%).
INADIMPLÊNCIA DE PESSOA FÍSICA ESTÁVEL
O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), em parceria com a FIA Business School, divulga sua mais recente pesquisa sobre a projeção de inadimplência no Brasil para o terceiro trimestre de 2025, revelando um cenário de relativa estabilidade nas taxas de inadimplência de pessoas físicas. Segundo o estudo, a inadimplência total de pessoas físicas deve permanecer praticamente estável nos próximos três meses, oscilando de 4,10% em julho para 4,13% em agosto e 4,14% em setembro. Já no segmento de recursos livres, que exclui operações com taxas regulamentadas e recursos governamentais, as projeções apontam para taxas ligeiramente superiores: 6,18% em julho, subindo marginalmente para 6,21% em agosto e mantendo-se neste patamar em setembro. Estes números representam uma pequena variação em relação aos últimos dados reais de maio de 2025, quando a inadimplência total estava em 4,20% e a de recursos livres em 6,12%. O que chama atenção é a redução observada nos atrasos de pagamento entre 15 e 90 dias, sinalizando que os consumidores estão conseguindo regularizar suas pendências antes que evoluam para inadimplência efetiva, o que sugere que as taxas reais podem ficar mais próximas dos limites inferiores das projeções.
INTERIOR DO PR LIDERA RANKING DE CONSUMO DE PIZZAS
Na próxima quinta-feira (10) é celebrado o Dia Mundial da Pizza. A queridinha, como a conhecemos hoje, surgiu em Nápoles, na Itália, por volta do século XVII, e se popularizou rapidamente, seja em estabelecimentos físicos, seja pelo sistema de entregas. Suculenta e fumegante, ela prova que veio pra ficar - e o mercado está longe de esfriar. É o que mostra a recente pesquisa divulgada pelo aplicativo de delivery aiqfome, líder no interior e 2º maior no país, que acaba de concluir um estudo inédito sobre o consumo da iguaria. Segundo o levantamento da empresa, no interior, o brasileiro gasta até R$500 por ano com a redonda. O estado do Paraná lidera o ranking de pedidos na plataforma. De acordo com o levantamento do aiqfome, o ticket médio é de R$101,34 por produto, o cliente da plataforma gasta em torno de R$139,32 ao mês e até R$500 no ano apenas com a redonda. Já quanto a recorrência, 75,8% dos usuários tem uma frequência média de dois pedidos mensais no mesmo estabelecimento. Os sabores mais consumidos são calabresa, portuguesa e frango com catupiry.
CONSUMO DE PRODUTOS DE BELEZA ENTRE OS LATINOS
Depois de anos, embalado por um ritmo acelerado, o mercado de beleza de prestígio na América Latina começa a mostrar novos contornos. A região registrou um crescimento de 18% em valor no primeiro trimestre de 2025, de acordo com análise da Circana, empresa global de data tech para análise do comportamento de consumo. Ainda que robusto, o desempenho representa uma leve desaceleração em comparação aos últimos ciclos, sugerindo uma possível mudança de fase no setor. O México segue como protagonista absoluto, representando metade das vendas da região. O comércio eletrônico, que havia sido o palco principal em 2024, impulsionado pelo desempenho impressionante dos marketplaces mexicanos, mostrou um comportamento mais equilibrado no início de 2025, com estabilidade em volume e possível virada de protagonismo para o varejo físico. Mas foi a Argentina que roubou a cena nos bastidores deste primeiro trimestre, registrando o melhor desempenho em unidades, entre todos os países analisados. Com alta de 21% e crescimento de dois dígitos em todas as categorias, o país deu sinais claros de retomada. Entre perfumes e tendências, as fragrâncias continuam como as estrelas da vez. A categoria manteve sua liderança e representou metade do mercado latino-americano, com alta de 19% em vendas. Enquanto o Brasil registrou uma queda discreta em volume, os demais mercados seguiram em alta, embalados por lançamentos intensos, altas concentrações e a entrada de marcas de moda como Valentino e Prada.
CARRO MAIS PROCURADO POR PARANAENSES É FORD RANGER
A Ford Ranger foi o modelo de veículo 0KM mais procurado no Paraná no mês de junho. A informação é do Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro, com base nas visitas em anúncios da plataforma no estado. Segundo o levantamento, a picape da Ford é seguida por Volkswagen Nivus, Hyundai Creta, Volkswagen Tera, BMW 320i, Peugeot 208, Audi RS6, Honda HR-V, BMW M3 e BYD Kind, completando o Top 10. No segmento de usados, o Honda Civic é o modelo mais buscado, seguido por Toyota Corolla, BMW 320i, Volkswagen Jetta, Volkswagen Gol, Ford Ranger, Chevrolet Cruze, Jeep Compass, Chevrolet S10 e Chevrolet Onix.