
Nada de novo no front jurássico de Steven Spielberg, salvo pela presença curvilínea de Scarlett Johansson e de dinossauros tornados monstros por alteração genética. O primeiro arrasa quarteirão data de 1993, chegando agora ao sétimo, em cartaz nos cinemas a partir desta quinta dia 3, intitulado Jurassic Park: Recomeço.
Três anos após o penúltimo filme da saga, nascida das páginas do livro de Michael Crichton, a região das Guianas volta a ser visitada por uma equipe, desta vez capitaneada por uma mercenária (Scarlett). Objetivo da expedição: retirar sangue de três espécies de dinossauros para a formulação de um remédio capaz de evitar doenças coronárias dos humanos.
Dirigido por Gareth Edwards, mas dentro do espírito spielberguiano, o filme é pontuado por uma família de náufragos latinos, salva pela expedição. Claro, há uma criança, um filhotinho de dino, um casal de adolescentes, um pai amoroso e entre os perigos da natureza há ainda gente malvada. De gente boazinha, tem a mercenária e o cientista vivido por Jonathan Bailey.
Mas, de clichê em clichê, o longa pode não voltar aos tempos dos arrasa-quarteirão, mas as crianças de hoje também direito a um jurassic park para chamar de seu.