
Mulheres ao redor do mundo estão desafiando barreiras sociais e expandindo seus negócios, sendo reconhecidas como empreendedoras de alto crescimento. Segundo o Relatório sobre Empreendedorismo Feminino 2023/2024, divulgado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), as mulheres já representam um terço dos fundadores de startups em expansão acelerada, uma estatística histórica que sinaliza uma mudança estrutural nos ecossistemas empreendedores.
No entanto, o avanço vai além dos números. Para Carol Costa, treinadora de negócios e cofundadora da Potencial Pleno - escola de resultados voltada à capacitação de empresários -, a liderança feminina não é apenas uma questão de cargos, é, sobretudo, uma questão de posicionamento. “É sobre a coragem de ocupar um espaço. É sobre voz ativa, poder de decisão e sensibilidade no mercado”, afirma Carol.
Atualmente, uma em cada dez mulheres está iniciando novos negócios, em comparação com um em cada oito homens. Mesmo com os dados positivos, como o crescimento da taxa de mulheres fundadoras de startups de 6,1% para 10,4% em 30 países (comparando os períodos de 2001-2005 e 2021-2023), a desigualdade permanece evidente.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 39% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Esse número varia entre 3% a 11% quando se trata de mulheres negras. No cenário global, apenas 6% dos cargos de CEO são ocupados por mulheres.
Na prática, Carol observa que muitas mulheres ainda "pedem permissão para liderar”. Para ela, a transformação acontece quando a mulher entende seu papel com clareza e age com consistência:
“Precisamos ser íntegras com quem somos, entender nossa voz, energia e visão. Temos força de transformação, mas é essencial reconhecer nossos espaços, os que já ocupamos e os que queremos ocupar. Já lideramos mais da metade dos lares brasileiros. A mesma cabeça que lidera dentro de casa precisa liderar nos negócios.
Para Graciane Rissardi, empresária e também cofundadora da Potencial Pleno, o maior desafio enfrentado pelas mulheres no mundo corporativo é a organização do tempo. Segundo ela, conciliar tarefas domésticas, familiares e profissionais não é para qualquer um.
“A principal dificuldade das mulheres que trabalham e têm uma profissão é organizar o tempo e a rotina da casa. Uma mãe vai dormir mais tarde que o filho e acorda mais cedo que ele. Precisamos entender que está tudo bem, mas é fundamental que as empresas assumam responsabilidade social e valorizem esse esforço integral da mulher”, argumenta.
Carol reforça ainda a importância de estar em ambientes que validem a liderança feminina e que ofereçam capacitação constante, não por obrigação, mas como uma forma de fortalecer a presença feminina no jogo dos negócios.
“Estar cercada por pessoas que reconhecem essa potência, que acreditam em uma liderança diversa e transformadora, é estratégico. A liderança feminina é, sim, um diferencial competitivo”, afirma.
Como fortalecer a liderança feminina nos negócios?
Graciane explica que, na Potencial Pleno, a proposta é encurtar caminhos e acelerar o processo do líder. O que demoraria 10 anos para ser percorrido, a escola de negócios consegue desenvolver em 1 ano, com uma metodologia clara, estratégica e de gestão.
“O Potencialize traz para a empresária a consciência da autoliderança, da distribuição assertiva do tempo, da definição de prioridades e do que realmente importa. É uma jornada que ensina a liderar sem culpa”, expõe.
Para o crescimento feminino nos negócios é necessário um posicionamento, uma estratégia e uma estrutura de suporte que permita que a mulher ocupe os espaços que deseja. É exatamente esse o papel da Potencial Pleno, liderada por Carol Costa e Graciane Rissardi: formar líderes que transformam seus negócios e suas realidades.