Pediatra orienta sobre cuidados com as crianças em meio ao aumento nos casos de síndromes respiratórias graves
Desde o início de 2025, o Paraná já confirmou 14.636 casos e 741 mortes causadas por doenças respiratórias como Influenza A, B e Covid-19
30/06/2025 às 18:28

O governo do Paraná declarou nos últimos dias estado de alerta em saúde pública em razão do aumento de casos das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). Desde o início do ano, o Estado já confirmou 14.636 casos e 741 mortes por SRAG. Desse total, 1.974 casos e 194 óbitos foram causados por Influenza. A faixa etária mais afetada pelas doenças continua sendo a de crianças até seis anos e idosos acima de 60 anos. Quase 80% dos pedidos de internação na rede pública de atendimento envolvem pacientes desses dois grupos.

Atenção aos sintomas 

Em meio ao avanço dos vírus respiratórios, a médica pediatra Carolina Costa, da Paraná Clínicas, alerta para a importância do reconhecimento precoce dos sinais de síndrome respiratória aguda grave em crianças. Segundo ela, é fundamental estar atento às alterações na respiração, como esforço acentuado ao respirar, com marcas na costelinha e no nariz ao puxar o ar, além de uma respiração acelerada.

Esses sinais indicam que a criança está tendo dificuldade na oxigenação e, nos casos mais graves, pode apresentar coloração roxa nos lábios e pontas dos dedos. A pediatra enfatiza que, ao perceber esses sintomas, os pais devem procurar imediatamente atendimento médico, pois o diagnóstico precoce permite o tratamento mais adequado e evita a evolução para casos mais graves.
“No resfriado comum, a criança pode ter coriza, tosse e pode apresentar uma febrezinha mais baixa, mas no quadro de síndrome respiratória mais grave, os pais vão perceber, principalmente, um desconforto para respirar”, orienta a médica. 

A especialista da Paraná Clínicas explica ainda que, além da dificuldade respiratória, outros sinais preocupantes que podem aparecer incluem prostração, cansaço extremo e mudança de coloração na pele, indicando uma evolução mais séria da doença. O tratamento em casos de síndrome respiratória aguda grave geralmente envolve a suplementação de oxigênio e, dependendo da avaliação clínica, pode incluir fisioterapia respiratória.

Dez recomendações para evitar o avanço dos vírus:

- Higienizar as mãos com frequência, com água e sabão ou álcool gel 70%.
- Usar lenços descartáveis e descartá-los corretamente.
- Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, com lenço ou antebraço.
- Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, talheres e toalhas.
- Cultivar hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e boa hidratação.
- Manter a vacinação em dia, sendo essa a estratégia mais eficaz. 
- Evitar contato com pessoas sintomáticas, especialmente crianças e idosos.
- Isolar temporariamente quem apresentar sintomas respiratórios.
- Manter boas práticas de higiene e etiqueta respiratória mesmo fora de períodos críticos.

Sobre a Paraná Clínicas
Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é uma das marcas mais tradicionais do país, referência em planos de saúde empresariais, atuando também na modalidade coletivo por adesão. Há 55 anos a operadora carrega a missão de cuidar com excelência de empresas e pessoas, oferecendo como diferencial seu corpo clínico altamente qualificado, sua rede assistencial própria permanente e os programas exclusivos de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida, impactando a vida de aproximadamente 100 mil beneficiários e se consolidando como uma das maiores operadoras do Brasil.
 

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