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Competitiva, intensa e eficiente. Para a meio-campista Ana Vitória, essas são as três palavras que definem a Seleção Brasileira. Para ela, o técnico Arthur Elias tem desempenhado um papel fundamental na construção de uma mentalidade vencedora na equipe com uma abordagem focada na confiança das jogadoras e estímulo a coragem em campo.
“Eu lembro que na primeira entrevista dele ele trouxe essa pauta que é não pensar só no longo prazo, mas que a seleção brasileira tem jogadoras de qualidade para ter resultados imediatos. E isso também ‘entrou’ na cabeça das jogadoras, do povo brasileiro, que vê a gente jogando com outra cara hoje em dia, muito mais impositiva, uma cara de quem entra para ganhar e não para ver o que dá para fazer. A gente tem gostado muito disso.”
Para enfrentar a França, sexta-feira (27), a jogadora Ana Vitória destacou que o resultado desse trabalho pode ser visto na maturidade da Seleção. O grupo é muito comprometido na preparação para cada desafio.
“A gente sempre prepara muito bem cada jogo, de acordo com cada adversário. São muitas reuniões, a gente estuda tudo muito detalhadamente. A gente foca na parte prática. O que é a minha função dentro de campo? O que o meu time precisa que eu faça? Qual é a minha responsabilidade ali? A gente vai nas reuniões de vídeo e estuda cada detalhe, cada ação e foca no que a gente vai ter que fazer na prática. Acho que faz toda a diferença mesmo”.
Segundo Ana Vitória, esse é o pensamento a cada jogo. Sem olhar, por exemplo, o retrospecto de confrontos com seleções adversárias. Nos Jogos Olímpicos de Paris, vencer a França pela primeira vez na história foi marcante, sem o sentimento de revanche. Maturidade aliada experiência de cada atleta. E esse elenco conta com jogadoras com vivência em diferentes ligas, outro ponto positivo para o grupo. Atualmente no Atlético de Madrid, Ana Vitória acumula passagens por Benfica e PSG. Experiência que tem feito diferença na evolução da atleta.
“Estou na Europa há algum tempo, mas percebi que cada liga aqui na Europa é bem diferente. Eu agora estou na Liga Espanhola, que é uma liga muito mais técnica. Aqui na França, a liga era muito mais de força física, muito mais disputa na correria, que a gente chama, de contato físico. É uma liga muito forte nesse sentido. E é isso que a gente já espera para esse próximo amistoso. Assim que foi na Olimpíada, no confronto que a gente teve contra elas, um jogo muito pegado, de muito embate físico ali, a gente tem certeza que elas também vêm nessa mesma pegada para esse próximo jogo”, finaliza.