Brasileiro aumenta pesquisa por carros novos em 2025
O interesse do brasileiro por carros 0KM cresceu 12% em 2025. É isso o que aponta um levantamento do Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro, com base na quantidade de visitas aos carros anunciados na plataforma entre janeiro e maio de 2025 com relação ao mesmo período do ano anterior. A busca por usados, por mais que prevaleça em volume, observou crescimento menor, de 7% no período. Quando considerada a faixa de preço dos modelos 0KM que mais chamaram a atenção dos brasileiros, os veículos a partir de R$ 200 mil se destacaram, com 52% do total de visitas no período. Na sequência, estão os veículos de R$ 101 a R$ 150 mil (21%); de R$ 151 a R$ 200 mil (19%); e até R$ 100 mil (8%). "O mercado automotivo como um todo observou um início de 2025 de demanda aquecida, com destaque principalmente para o 0KM. Já as faixas de preço de maior destaque refletem em grande parte o valor da categoria de maior interesse dos brasileiros atualmente, que são as SUV's", explica Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors. Entre os modelos 0KM que mais receberam visitas nos cinco primeiros meses de 2025, destaque para o Hyundai Creta, com 15% de participação entre os 10 mais visitados. Na sequência, estão Ford Ranger (12%), Volkswagen Nivus (12%), Toyota Corolla Cross (10%), Toyota Corolla (9%), Volkswagen T-Cross (9%), Volkswagen Polo (8%), Honda HR-V (8%), Jeep Compass (8%) e Honda Civic (8%).
OPÇÃO DE FINANCIAR 90% DO IMÓVEL NA PLANTA
As linhas de crédito da Caixa Econômica Federal, oferecidas com exclusividade para incorporadoras e construtoras com boa governança, têm impulsionado a venda de imóveis na planta em Curitiba, no contexto da alta dos juros e dos preços. Além da Selic em 14,75% ao ano, pesa, para o consumidor ou investidor, a alta de 13,29% nos últimos 12 meses (Índice FipeZap) nos preços dos imóveis da capital, que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024. Para contornar esse cenário, o setor da Construção Civil tem apostado em modelos de financiamentos imobiliários da CEF, com destaque para o crédito associativo ou Apoio à Produção, que permite o financiamento do imóvel ainda na planta, com condições mais acessíveis e previsíveis para o comprador final. A modalidade exige, da incorporadora, a comprovação de regularidade cadastral, equilíbrio financeiro, infraestrutura e demanda suficiente, além de garantia de entrega do empreendimento. A AGL, incorporadora curitibana com 15 anos de mercado e quatro em construção na capital, fechou, com a CEF, um novo contrato de linha de crédito que permite o financiamento de até 90% do valor do imóvel.
POSSIBILIDADE DE ESCOLHA DA AMORTIZAÇÃO
De acordo com a CEF, essas linhas também oferecem ao cliente a possibilidade de escolher entre os dois principais sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização Constante), com parcelas decrescentes ao longo do tempo, ou PRICE, com parcelas fixas. Outro ponto relevante é o uso do FGTS como entrada, o que amplia o acesso ao crédito para famílias de classe média, especialmente aquelas com renda entre R$6 mil e R$15 mil, faixa predominante entre os compradores de imóveis na planta em cidades como Curitiba. Do ponto de vista do investidor imobiliário, a possibilidade de alavancagem de capital com juros abaixo da rentabilidade média de ativos conservadores — como CDBs e Tesouro Direto, que hoje rendem acima de 13% ao ano — cria um cenário favorável para a compra financiada, especialmente com a linha de crédito associativo. No caso do Moní, há, ainda, a gestão terceirizada das locações flexíveis, o que permite transformar o imóvel em fonte de renda passiva, com retorno potencial via locação de curta ou média duração.
EXPANSÃO DO BITCOIN
O preço do Bitcoin alcançou em maio de 2025 o maior valor da sua história, ultrapassando os US$111 mil. Mas o que está por trás dessa valorização histórica? Um novo relatório lançado pela Bipa, intitulado “O que explica o preço do Bitcoin?”, mergulha nas causas estruturais da formação de preço da criptomoeda, desmontando antigas crenças e apontando para uma nova realidade: a principal força por trás da alta do ativo digital está na combinação entre liquidez global abundante e adoção consistente e crescente, e não mais em eventos técnicos como o halving. “O Bitcoin não é mais uma aposta de poucos. Ele se tornou um ativo global, com fundamentos sólidos, adoção institucional crescente e uma base cada vez mais consciente do seu valor. Entender o que move seu preço hoje é entender o novo cenário financeiro mundial.” A afirmação é de Caio Leta, Head de Pesquisa da Bipa. A análise mostra que, apesar da sua fama de volátil, o Bitcoin segue um padrão cíclico previsível, sustentado por fundamentos econômicos e pela crescente demanda por alternativas ao sistema financeiro tradicional. Em maio de 2025, o Bitcoin ultrapassou os US$ 111 mil, renovando seu recorde histórico. E, segundo o relatório da Bipa, esse movimento não foi acidental. A alta foi acompanhada por uma significativa expansão da liquidez global, medida por indicadores como o agregado monetário M2, impulsionado por políticas de estímulo e juros baixos dos principais bancos centrais do mundo, como o Fed, o BCE e o Banco do Japão. Análises recentes mostram que o crescimento do M2 tem correlação direta com a valorização do Bitcoin — especialmente com um intervalo de atraso de 90 dias. Em outras palavras, o aumento de capital disponível no mercado tende a se refletir no preço do Bitcoin alguns meses depois, já que investidores passam a buscar ativos alternativos em meio à inflação e à instabilidade monetária. Com essa tendência, o relatório aponta a possibilidade do Bitcoin ultrapassar US$ 180 mil até agosto deste ano.
VAREJO TEM RESULTADOS DISTINTOS
Os resultados do varejo brasileiro no trimestre de junho a agosto de 2025 revelam um cenário de desempenho heterogêneo entre os diferentes segmentos, com variações que oscilam desde quedas significativas de -7,44% até crescimentos robustos de +5,71%. Enquanto o Varejo Ampliado apresenta crescimento modesto de 1,69%, o Varejo Restrito registrou leve retração de -0,42%, evidenciando que os segmentos de veículos e materiais de construção serão fundamentais para sustentar o desempenho geral do setor. Esta divergência sugere um ambiente econômico onde diferentes categorias de consumo respondem de forma distinta às condições macroeconômicas vigentes. O setor de Tecidos, vestuário e calçados lidera o crescimento com expressivos 5,71%, seguido de perto por Veículos, motos, partes e peças com 4,72%, indicando uma possível recuperação da confiança do consumidor em bens duráveis e semi-duráveis. O crescimento de 3,47% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico complementa este cenário positivo, sugerindo que itens relacionados ao bem-estar e personalização do lar ganham importância no orçamento familiar.
MELHORIA NAS EXPECTATIVAS
Estes resultados podem refletir tanto uma melhoria nas expectativas econômicas quanto um movimento de reposição de estoques domésticos represados em períodos anteriores. Em contraste, o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria enfrenta a maior retração com -7,44%, continuando uma tendência de digitalização e mudança de hábitos de consumo que vem transformando este mercado há anos. O setor de Móveis e eletrodomésticos também apresenta desempenho negativo de -1,72%, sugerindo cautela dos consumidores em relação a compras de maior valor agregado. A estagnação completa em segmentos como Combustíveis e lubrificantes e Equipamentos de informática (ambos com 0,00%) indica possível saturação ou substituição por alternativas tecnológicas, especialmente no caso de equipamentos eletrônicos.
EXPOECOMM 2025
Curitiba, capital do Paraná, é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do Sul do país, e será a cidade anfitriã da ExpoEcomm em 2025. O evento acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de julho, no Expo Barigui, reunindo especialistas, empreendedores e gigantes do comércio eletrônico. A ExpoEcomm é um termômetro essencial do varejo digital brasileiro, oferecendo uma imersão profunda nas tendências e inovações que moldam o setor. Com painéis estratégicos, rodadas de negócios e palestras de alto nível, o evento abordará temas cruciais como inteligência artificial, automação de vendas, integração de marketplaces e estratégias para o crescimento exponencial. É o ambiente ideal para quem busca compreender as direções futuras do comércio eletrônico e aprimorar sua competitividade.
ALIMENTA 2025 TERMINA NESTA QUARTA-FEIRA
Começou na segunda-feira (16), o Alimenta 2025 – Congresso e Feira Internacional da Proteína Animal, que acontece até este dia 18 de junho em Curitiba (PR), no Campus da Indústria da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). O evento reúne representantes de todos os elos da cadeia produtiva de proteína animal, com o objetivo de discutir o futuro do setor, promover negócios e fortalecer a imagem do Brasil como potência agroindustrial. O Painel de Lideranças – Desafios da Economia e Mercado das Proteínas Animais reuniu representantes de agroindústrias e entidades do setor para discutir o cenário atual e as perspectivas da produção brasileira. Entre os temas abordados, destacou-se a importância do Paraná na produção de proteína animal, principalmente frangos, segmento em que o estado é o maior produtor nacional, responsável por quase 35% da produção brasileira e por cerca de 40% das exportações do país. O Paraná, sede do evento, é um dos maiores produtores de aves, suínos e peixes. “Temos que mostrar isso através de uma ação como essa, uma feira, um congresso, pra que a gente possa discutir temas muito fortes ligados ao nosso setor, principalmente na questão da biosseguridade, que precisamos reforçar cada vez mais”, pontuou Roberto Kaefer, presidente da Alimenta.
BOLSA FAMÍLIA NO PR
Mais de 600 mil famílias em todos os 399 municípios do Paraná serão contempladas em junho com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 394 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 656,41. O cronograma de pagamentos teve início na segunda-feira, 16, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS. Em junho, o Bolsa Família alcança no Paraná, em seu grupo prioritário e específico, 12.095 famílias em situação de rua, 5.659 famílias indígenas, 1.006 famílias quilombolas, 450 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 1.748 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 14.842 famílias de catadores de material reciclável. A capital paranaense é o município com maior número de beneficiários no estado. Curitiba tem, em junho, 60 mil famílias atendidas pelo programa. Na sequência estão Londrina (28.605 famílias), Foz do Iguaçu (21.335), Ponta Grossa (17.882) e São José dos Pinhais (16.912).