Uma projeção da N Bids, adtech 100% brasileira especializada em dados e mídia geolocalizada omnichannel, sobre o comportamento de consumo no Dia dos Namorados revela que 65 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais pretendem comprar presentes para seus parceiros(as) em 2025. O estudo considera um universo de 87 milhões de pessoas em relacionamentos afetivos no país, incluindo namoro, união estável e casamento. A pesquisa também mostra que 60% dos consumidores devem optar pelas lojas físicas como principal canal de compra, enquanto 40% preferem o ambiente online. Além da intenção de compra, o levantamento traz insights sobre o significado da data: 6 em cada 10 brasileiros a consideram tão importante quanto aniversários de namoro ou casamento. Já para 7 em cada 10, o Dia dos Namorados representa uma oportunidade de fortalecer o relacionamento. Entre as formas de celebração preferidas, dados da FCDL-SC complementam o cenário: 38% dos casais planejam comemorar em casa, 28% preferem jantar fora e 9% optam por hotéis ou motéis.
PROJEÇÃO DE GASTOS NO DIA DOS NAMORADOS
O Dia dos Namorados deve consolidar, mais uma vez em 2025, sua posição como uma das datas mais relevantes para o varejo brasileiro. Embora os números oficiais deste ano ainda não tenham sido divulgados, as projeções mais recentes — referentes a 2024 — indicam que o comércio e o setor de serviços movimentaram R$ 22,8 bilhões, com uma base de mais de 96 milhões de consumidores ativos, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o SPC Brasil. Estudos recentes também apontam que o valor médio gasto em presentes de Dia dos Namorados é de R$238, com destaque para produtos como perfumes, cosméticos, roupas e calçados, que se mantiveram como os mais procurados para a ocasião. Apesar da forte presença promocional no varejo durante o período, o fator preço apareceu apenas como quarta motivação de compra. Segundo o levantamento, 45,6% dos consumidores optaram pelo presente que correspondia ao desejo do parceiro, enquanto 25,9% priorizaram a qualidade do produto. O preço, por sua vez, foi decisivo para apenas 4,6% dos entrevistados.
BRASIL RECICLA QUASE 100% DAS LATAS
O Brasil tem demonstrado que é possível aliar crescimento industrial à responsabilidade ambiental. De 2019 até 2023, o mercado de latas de alumínio para bebidas aumentou de forma consistente, impulsionado por novas categorias de consumo, mudanças de hábito e preferência por embalagens mais sustentáveis. De acordo com o último dado consolidado do setor, divulgado em junho de 2024, pela Abralatas, foram comercializadas 389,8 mil toneladas de latas — quase 14 mil a mais do que em 2019, quando o volume era de 375,7 mil toneladas. Mais do que um sinal de expansão de mercado, esse aumento representa também um desafio logístico que o Brasil tem conseguido superar com excelência. Ao longo desse período, o sistema de reciclagem de latas não apenas deu conta do recado — ele se fortaleceu. A média do índice de reciclagem entre 2019 e 2023 foi de 98,7%, com destaque absoluto para os dois últimos anos: 100% em 2022 e 99,7% em 2023. Em termos absolutos, isso significa que o país reciclou, em 2023, mais de 395 mil toneladas de alumínio, equivalente a mais de 32 bilhões de latas, reaproveitando praticamente tudo que foi colocado no mercado.
LIDERANÇA MUNDIAL
“Há cinco anos, já reciclávamos em níveis elevados. Mas o que impressiona é a consistência. O volume aumentou, o consumo aumentou — e mesmo assim, seguimos reciclando praticamente todo o montante colocado no mercado. É um sistema que amadureceu, que tem escala e que funciona”, destaca Renato Paquet, secretário-executivo da Recicla Latas, entidade gestora responsável por garantir o cumprimento das metas de reciclagem do setor. Esse desempenho contínuo coloca o Brasil em uma posição de liderança mundial. Enquanto países do G20 apresentam taxas médias que variam entre 60% e 80%, o Brasil opera num patamar muito próximo da totalidade.
INSTRUÇÃO DA RECEITA SOBRE PIS/COFINS PODE REDUZIR CARGA TRIBUTÁRIA
A Receita Federal publicou recentemente a Instrução Normativa RFB nº 2.264/2025, trazendo atualizações importantes nas regras de apuração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). As novas regras prometem impactos diretos no caixa das empresas, com possíveis efeitos positivos para a população, como a redução de preços e o fortalecimento de setores essenciais. “As alterações representam um avanço relevante na consolidação e atualização das normas aplicáveis ao PIS e à COFINS”, observa Carolina Teles Carvalho, advogada da equipe tributária da ZNA. Segundo ela, a medida também gera "oportunidades concretas de economia fiscal e maior previsibilidade no planejamento tributário das empresas". As mudanças envolvem desde novas possibilidades de exclusão de receitas da base de cálculo até a autorização de novos tipos de crédito tributário no regime não cumulativo, além de um tratamento especial para empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM). 
AEROPORTO DO BACACHERI É REFERÊNCIA EM TÁXI AÉREO
Em um cenário onde a rapidez e a personalização são cada vez mais valorizadas, o serviço de táxi aéreo tem se consolidado como uma solução de mobilidade inteligente. O Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba (PR), é hoje um grande polo de fretamento aéreo, sendo o campo de aviação especializado em aviação geral mais movimentado do Sul do Brasil, e o 4º mais movimentado no Brasil, oferecendo estrutura moderna e facilitando o acesso a destinos pouco atendidos pela aviação comercial. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Brasil contabiliza mais de 680 aeronaves certificadas para operação de táxi aéreo e cerca de 135 empresas autorizadas. Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), o setor registrou crescimento de 6,26% no número de aeronaves entre janeiro e agosto de 2024. Em comparação com a frota de seiscentas aeronaves em janeiro de 2022, o aumento é de 14,33% em pouco mais de dois anos e meio, impulsionado pela busca por viagens exclusivas, seguras e adaptadas à necessidade dos passageiros. O serviço de táxi aéreo funciona sob demanda: o passageiro ou empresa contrata uma aeronave para voos privativos, definindo os horários, locais de partida e destino, e o tipo de aeronave, que pode variar entre jatos executivos, turboélices e helicópteros. O fretamento é ideal para quem precisa chegar a destinos sem voos comerciais ou que deseja otimizar o tempo de deslocamento.
CURITIBA RESTAURANT WEEK MOVIMENTA ECONOMIA
A Curitiba Restaurant Week,que vai até o dia 29 deste mês, é um dos eventos mais importantes do calendário gastronômico da capital paranaense. Mais do que uma oportunidade para os curitibanos experimentarem o melhor da culinária local a preços acessíveis, o festival representa um poderoso motor de movimentação econômica, cultural e turística para a cidade. A cada edição, dezenas de restaurantes se unem para oferecer menus especiais, promovendo não apenas seus próprios estabelecimentos, mas também a diversidade e qualidade da gastronomia curitibana. “Esse tipo de festival é essencial para estimular a cena local, pois incentiva chefs a criarem pratos inovadores e acessíveis, e atrai um público que muitas vezes ainda não conhecia determinados restaurantes ou estilos culinários. Além disso, ao gerar fluxo constante de clientes durante o período do evento, contribui para o fortalecimento do setor de bares e restaurantes, que é um dos mais relevantes na economia urbana”, explica o idealizador do festival, Fernando Reis.
LEVANTAMENTO DE CUSTO DE AVES E SUÍNOS
O Sistema FAEP realiza, entre 16 de junho e 28 de julho, o levantamento dos custos de produção da avicultura e da suinocultura no Paraná. Esse trabalho auxilia os órgãos representativos, como o Sistema FAEP e os sindicatos rurais, nos pleitos por políticas públicas e embasa as negociações dos produtores rurais com as agroindústrias integradoras. Este ano já estão confirmadas as reuniões junto a 18 Cadecs de aves e sete de suínos. Os pecuaristas devem participar das reuniões levando as informações referentes às suas atividades, como contas de luz e água, notas de compra de insumos e benfeitorias, gastos com mão de obra e outras despesas relacionadas à produção. De posse destes dados, os técnicos do Sistema FAEP aplicam uma metodologia elaborada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que aponta se aquele empreendimento está dando lucro ou prejuízo.
ALTERNATIVA À POUPANÇA PARA FINANCIAR IMÓVEIS
Diante da retirada de recursos da caderneta de poupança, o Banco Central (BC) desenvolve um modelo alternativo de financiamento para a casa própria, disse o presidente do órgão, Gabriel Galípolo. Segundo ele, uma proposta está sendo discutida com as instituições financeiras. “Estamos trabalhando nisso, conversando com os bancos, especialmente a Caixa, e pretendemos apresentar em breve um processo ponte que vai utilizar a captação de mercado para normalizar isso [as fontes de financiamento para o setor imobiliário]”, afirmou Galípolo em evento de inovação financeira promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. No mês passado, a aplicação financeira mais tradicional do país teve mais depósitos que retiradas, num total de R$ 336,87 milhões. No entanto, de janeiro a maio, os brasileiros sacaram R$ 51,77 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. Para o presidente do BC, a retirada de recursos da poupança representa uma mudança definitiva no comportamento dos investidores. “Acho que a perda de recursos é mais estrutural, já que é difícil de competir com outras alternativas hoje. Parece natural, com mais educação financeira, a redução de recursos da poupança”, afirmou.