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A inteligência artificial já não é mais uma questão futurística. Ela está aqui, agora, em nossos celulares, nas redes sociais, nos serviços de streaming, nas rotas sugeridas por aplicativos, ditando o conteúdo que consumimos, influenciando nossas decisões de compra e, muitas vezes, moldando nossas próprias opiniões sem que percebamos. E, pela primeira vez na história da humanidade, dividimos o mundo com uma entidade capaz de rivalizar e, em alguns casos, atésuperar nossas capacidades cognitivas. Mas será que realmente compreendemos o que ela é e como está transformando nossas vidas?
É a partir desse cenário cada vez mais presente e invisível que o professor e pesquisador Paulo Roberto Córdova lança o livro Inteligência Artificial: entre o fascínio e o medo pela Editora Contexto, que convida a uma reflexão crítica sobre a IA. A obra, publicada em um momento crítico de avanço tecnológico, percorre desde a história da computação até os algoritmos atuais, relacionando avanços técnicos aos desafios humanos contemporâneos.
Com base em anos de pesquisa e atuação na intersecção entre tecnologia e educação, Córdova — doutor em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor no Instituto Federal de Santa Catarina — escreve de maneira acessível e provocativa, explorando as ameaças e oportunidades desse novo paradigma.
“A inteligência artificial já nos conhece tão bem, que é capaz de nos proporcionar experiências altamente personalizadas, capazes de nos prender por horas, de formas perigosamente viciantes. Mas será que nós a conhecemos tão bem assim? ”, questiona o autor.
Um exemplo citado no livro é o caso da Amazon, que parou de utilizar uma inteligência artificial criada pela companhia para encontrar bons candidatos a vagas de emprego após perceber que a ferramenta atribuía notas mais baixas a currículos de mulheres para cargos técnicos na área de TI, reproduzindo um padrão de contratações predominantemente masculinas na área de tecnologia.
Gamers podem concorrer a 8 mil bolsas de estudo
O Santander Universidades abriu as inscrições para a terceira edição do Santander Gamer Pro. O programa vai conceder 8 mil bolsas de estudo gratuitas que visam contribuir para o desenvolvimento dos e-sports no País. A ação é feita em parceria com a CNB Esports, um dos clubes de esportes eletrônicos mais tradicionais da América Latina, e oferecerá cursos para os principais jogos da atualidade, como League of Legends (LoL), Valorant e Marvel Rivals, além de um módulo voltado para quem deseja se tornar streamer profissional. Os interessados podem ser inscrever até 21 de julho, pelo Santander Open Academy. Não é necessário ter experiência nos jogos ou ser cliente do Banco para participar.
Para essa edição, as vagas por trilha de conteúdo serão distribuídas conforme a demanda de inscrições e serão aplicadas de forma online dentro da plataforma da CNB Esports. Uma metodologia de avaliação em etapas irá selecionar quatro candidatos que tiverem o maior índice de aproveitamento do programa para receber uma extensão do curso por 30 dias e um apoio financeiro de R$ 2 mil para viver uma experiência única atuando nos times de base da CNB Esports.
“O projeto nasceu para transformar talento em oportunidade. Ao oferecer bolsas em jogos que estão em evidência, apoiamos o sonho de quem almeja prosperar dentro de um mercado em constante evolução, que cresce exponencialmente e que hoje é uma porta de entrada para o primeiro emprego de muitos jovens brasileiros”, afirma Márcio Giannico, Senior Head de Governos, Instituições, Educação e Universia do Santander. Desde seu lançamento, em 2022, o programa Santander Gamer Pro atraiu mais de 100 mil inscritos e mais de 45 mil alunos participaram dos cursos.
Com a finalidade de promover a diversidade e inclusão entre os candidatos, a Santander Gamer Pro terá 5% das vagas para PCDs, 30% para mulheres, 40% para pretos e pardos e 25% para ampla concorrência. As inscrições devem ser feitas pelo Santander Open Academy até 21 de julho.
Tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiências
Por décadas, a compra do imóvel na planta exigiu um exercício de imaginação por parte do consumidor imobiliário, que tinha, como único recurso de visualização do imóvel, a convencional planta baixa – aquele desenho em escala do apartamento visto de cima. Com o aperfeiçoamento dos softwares de renderização arquitetônica, hoje é possível “transportar” o comprador para dentro do projeto e fazer, com ele, um passeio virtual que mostra imagens com altíssimo nível de precisão, que simulam, com fidelidade, o resultado final da obra.
De acordo com o diretor de Incorporações da ALTMA, Patrick Vieira, as ferramentas disponíveis atualmente mostram tantos detalhes, que a sensação do comprador é de efetivamente caminhar por áreas internas e externas do empreendimento ainda não construído. E a tendência, segundo ele, é de que a experiência do consumidor final seja ainda mais aprimorada, com o uso da inteligência artificial. “O tour virtual se tornou uma imersão interativa, que dá a impressão de estar presencialmente em cada cômodo. A tecnologia utiliza modelos 3D, que produzem imagens 360° de alta qualidade. Mas a renderização por IA, embora incipiente no Brasil, deve acelerar a criação e geração de animações fotorrealistas, o que deve resultar em mais um salto na qualidade da experiência da visita simulada”, avalia.
Além do tour virtual com renderizações ultrarrealistas, a inovação tecnológica na construção civil tem impactado positivamente a experiência do consumidor final também no período entre a compra e a entrega do imóvel. Com o uso de drones, robôs de inspeção e plataformas de integração de projetos, que são atualizadas no decorrer da construção, os compradores são informados sobre o avanço da obra, com dados que incluem até mesmo o percentual de execução de cada etapa, como escavação, fundação, estrutura, alvenaria, hidráulica, elétrica e acabamento.
Outra solução tecnológica cada vez mais utilizada na construção civil é a plataforma BIM ou Modelagem da Informação da Construção, que parte de modelos tridimensionais inteligentes para a compatibilização de projetos. Essa ferramenta permite a integração de diversas disciplinas da obra – como arquitetura, hidráulica, elétrica e gás – em um único ambiente digital, favorecendo a gestão colaborativa desde as etapas iniciais do projeto.
Lactec aborda Inteligência Artificial em encontro nacional
O presidente do Lactec, Maximiliano Andres Orfali, participa no dia 12 de junho do Painel "Inteligência Artificial, Clima e Transição", durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE 2025). Consolidado como um dos principais fóruns de discussão do setor, o evento ganha, neste ano, uma importância ainda maior ao se conectar diretamente com o maior debate climático global: a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), no Brasil. A Conferência será realizada em Belém (PA), em novembro.
Nesta edição, o ENASE figura como o centro das discussões sobre a transição energética justa e inclusiva, políticas climáticas e regulações que devem acelerar a descarbonização do setor. O evento contará com a presença de autoridades, executivos e especialistas nacionais e internacionais que debaterão propostas concretas para a transformação do setor elétrico diante das metas globais de neutralidade de carbono.
Na sua participação, Maximiliano Andres Orfali destacará a integração de tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) na cadeia de energia, com ênfase em sua aplicação em soluções que promovem eficiência, segurança e sustentabilidade dos sistemas elétricos. Segundo Orfali, “a IA aplicada à gestão energética está revolucionando a forma como monitoramos e operamos os ativos do setor, antecipando falhas, otimizando o desempenho e contribuindo de forma direta para a resiliência do sistema frente aos desafios climáticos”.