
Produzido no Sul da Itália, o tomate é uma saborosa fonte de saúde levada à mesa, qualifica a chef Gabriella Kerber, participante da atual fase da promoção nacional Meu Tomatì, apresentada em Curitiba pela Câmara Ítalo Brasileira de Comércio e Indústria do Paraná, presidida por Francesco Pollaro, e proposta pela OI Pomodoro Industria Bacino Centro Sud, importante grupo de conservas de tomate comercializados na Europa.
Com objetivo de abrir exportação para o Brasil, a campanha, iniciada em 2023, enaltece agora as características peculiares do produto sustentável. Graças ao terroir mediterrâneo, é rico em cálcio, fósforo, potássio, sódio e vitaminas A, B1, B2 e C, além do alto teor de licopeno, antioxidante poderoso. E a produção é sustentável. “O tomate do Sul da Itália é único, nem há país concorrente”, garante Pollaro.

Saboreado no Italy Gourmet, restaurante inaugurado neste ano em Curitiba, o penne ao molho de tomate comprovou o sabor do tomate, que difere de outras regiões da própria Itália. “O cultivo no Sul é milenar, desde que chegou da América”, observa a chef Gabriella, lembrando que os nutricionistas declaram o tomate é “a estrela da dieta mediterrânea”.
Desde foi domesticado na Europa, o cultivo do tomate americano evoluiu e, na Itália, especificamente na região onde floresceram as cidades de Nápoles, Herculano e Pompéia, ganhou características especiais, como alto teor de vitaminas, menor quantidade de sementes e maior volume de polpa. E nele se sente o umami, que vem a ser o quinto gosto básico do paladar, ao lado do doce, salgado, azedo e amargo. “O umami, explica a chef, é um realçador de sabor, um aminoácido muito presente, por exemplo, no cogulmelo e no queijo parmesão, que pode ser potencializado no cozimento”.
Além da sabedoria dos agricultores adquirida e preservada por inúmeras gerações, a chef relaciona como principais fatores favoráveis à qualidade o verão prolongado, proporcionando longos dias de sol, o clima e o solo vulcânico.
Em 2013, a Unesco declarou o tomate do Sul da Itália como Patrimônio Cultural Imaterial e tem origem certificada. Com todas as qualidades elencadas, a OI Pomodor e as câmaras ítalos-brasileiras encerram a campanha em 2026, com degustação em pontos de venda, além de viagem de importadores e supermercadistas à região produtora.
“O objetivo é que
meu tomati entre para as estatísticas de importação no Brasil”, realça Francesco Pollaro.