
Fotos: Divulgação
Disciplina da Escola Pedro Apóstolo é focada em ajudar as crianças a lidarem com as próprias emoções e desenvolver empatia e autoconhecimento
É natural que os pais desejem proporcionar aos filhos uma infância mais saudável e consciente do que a que viveram, cultivando vínculos para que as crianças cresçam se sentindo amadas, seguras e confiantes. No entanto, a parentalidade vai além de oferecer cuidados, proteção e limites - envolve também cultivar a inteligência emocional, uma habilidade essencial que é aprendida, não algo que se desenvolve naturalmente. Nesse sentido, um estudo publicado na revista Emotion Review em 2022 reforça a importância desse processo, ao mostrar que dar voz às emoções pode reduzir o estresse e favorecer a regulação emocional.
Além de ser uma responsabilidade dos pais, também é papel da escola incentivar o desenvolvimento desse aprendizado, que começa a ser construído ainda na infância. Pensando nisso, uma das práticas adotadas no currículo da Escola Pedro Apóstolo é o Laboratório Inteligência de Vida (LIV), destinado para alunos do infantil ao 9
o ano, que tem como intenção trabalhar o desenvolvimento de seis habilidades socioemocionais — comunicação, colaboração, criatividade, pensamento crítico, perseverança e proatividade — por meio de atividades que abordam temas como bullying, cyberbullying, uso da tecnologia e sonhos pessoais. As aulas incluem momentos teóricos, rodas de conversa no “círculo da confiança”, onde os alunos compartilham experiências e se apoiam mutuamente.
“Quando uma criança aprende a identificar o que sente e a expressar isso de maneira adequada, começa a desenvolver uma base sólida para a vida adulta. Essa consciência emocional é essencial para a construção da empatia, do autoconhecimento e da capacidade de resolver conflitos com mais equilíbrio”, explica a pedagoga Carolina Paschoal, diretora da Escola Pedro Apóstolo.
A professora responsável pelo projeto lembra que a intenção do LIV é oferecer para as crianças momentos de reflexão sobre as situações que elas vivenciam no dia a dia entre elas e no relacionamento com os pais. “Também abordamos temas sobre desafios do cotidiano e como lidar com frustrações e debatemos temas da atualidade que são trazidos pelos estudantes”, explica a professora responsável pela iniciativa, Thays Karolyne de Souza. O objetivo é criar na escola um espaço coletivo de segurança, onde todos os sentimentos são permitidos.
Considerando a importância do tema para o desenvolvimento integral das crianças, a pedagoga Carolina Paschoal sugere 6 hábitos que ajudam a estimular a inteligência emocional desde cedo:
1. Nomear as emoções
Ensinar a criança a identificar e nomear o que está sentindo é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional. Ao dar nomes aos sentimentos — como tristeza, raiva, alegria, frustração — a criança começa a compreender melhor suas reações e a se comunicar de forma mais assertiva. “Perguntas simples como “O que você está sentindo agora?” ou “Isso te deixou chateado?” ajudam nesse processo de autoconhecimento”, explica Carolina.
2. Validar os sentimentos
É comum que adultos tentem amenizar o sofrimento infantil dizendo frases como “isso não é nada” ou “não precisa chorar”. No entanto, validar as emoções da criança é essencial para que ela se sinta segura e compreendida. É importante mostrar empatia e ensinar as crianças que sentir é algo legítimo e saudável.
3. Dar o exemplo
Crianças aprendem principalmente observando os comportamentos dos adultos ao seu redor. Por isso, pais e educadores que demonstram equilíbrio, empatia e autocontrole no dia a dia ajudam a formar crianças emocionalmente conscientes. Mostrar como você lida com a raiva, fala sobre sentimentos ou resolve conflitos é um poderoso modelo de aprendizado.
4. Estimular a empatia
A empatia é uma das competências centrais da inteligência emocional. Por isso, incentivar a criança a se colocar no lugar do outro ajuda a desenvolver respeito e sensibilidade social. “Os pais podem refletir junto com as crianças sobre algo que a esteja incomodando e fazer perguntas como “você gostaria que fizessem isso com você?” e “como você acha que seu amigo se sentiu com isso?” que estimulam a reflexão”, sugere a pedagoga.
5. Contar histórias que abordem emoções
Livros, filmes e contos infantis são excelentes ferramentas para introduzir temas emocionais. Ao acompanhar personagens que enfrentam desafios, lidam com perdas, superam medos ou celebram conquistas, a criança consegue elaborar suas próprias emoções de forma lúdica. Após a história, conversar sobre o que foi visto aprofunda ainda mais o aprendizado.
6. Ensinar estratégias para se acalmar
Ajudar a criança a reconhecer quando está perdendo o controle e ensiná-la técnicas de autorregulação emocional é fundamental. Respirar profundamente, contar até dez ou se retirar por alguns minutos são estratégias simples, mas eficazes. Ter um “cantinho da calma” em casa ou na escola também pode funcionar como um espaço de retomada do equilíbrio.
Sobre a Escola Pedro Apóstolo
Respeito ao próximo, igualdade, humildade e liberdade de expressão. Esses foram os principais valores que inspiraram a criação da Escola Pedro Apóstolo. Mais de vinte e cinco anos depois, a instituição orgulha-se de ter mantido seu foco e expandido sua atuação. Sediada em um terreno localizado no bairro Capão Raso, com 2.984 metros quadrados, atualmente atende alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II e oferece aulas em meio período (matutino e vespertino), intermediário e integral bilíngue.
A formação integral do aluno é o propósito da escola e consiste no aprimoramento do desenvolvimento intelectual aliado ao emocional. Com ambientes projetados para que os alunos se sintam pertencentes do seu espaço, há uma constante busca por novas tecnologias, formação continuada e metodologia de ensino.
Escola Pedro Apóstolo
Rua Dr Manoel Linhares de Lacerda, 69 – Capão Raso
Telefone: 41-3347-5834
Whatsapp: 41-99684-7218
secretaria@pedroapostolo.com.br
www.pedroapostolo.com.br
Facebook: escolapedroapostolo