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Três anos após a cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, ter caído em mãos russas, uma campanha pela libertação de prisioneiros de guerra foi lançada em toda a Ucrânia.
A cidade portuária sofreu ataques intensos assim que a invasão russa começou. Depois de uma batalha feroz, Moscou conseguiu tomar a cidade, que era uma fortaleza ucraniana.
Muitas tropas ucranianas se renderam e foram capturadas como prisioneiros de guerra. Um grupo que apoia as famílias dos prisioneiros deu início à campanha nacional na terça-feira (20). Segundo o grupo, cerca de 2.000 pessoas estão em cativeiro.
Em um centro comercial na capital Kiev, funcionários de restaurantes e cafeterias usavam camisetas estampadas com a mensagem “Libertem os defensores de Mariupol”.
Algumas mesas e cadeiras vazias foram decoradas com placas indicando que estavam reservadas para os “heróis” que o país aguarda.
Um homem que foi capturado como prisioneiro de guerra em Mariupol e posteriormente libertado disse que a campanha é importante. Ele observou que tal ação mostra que os prisioneiros de guerra não foram esquecidos. Também disse que a campanha lembra às pessoas que a Rússia continua a realizar sua operação militar.
A Rússia e a Ucrânia concordaram em entregar mil prisioneiros de guerra cada durante negociações diretas realizadas em 16 de maio.
Uma integrante do grupo organizador da campanha expressou esperança de que o acordo será implementado. Ela disse que a troca de prisioneiros pode representar uma grande dose de esperança para as famílias que esperam por seus entes queridos.