Doenças de Outono: como identificar se é só uma gripe ou algo mais sério?
21/05/2025 às 07:29
Na foto, o especialista em bacteriologia e responsável técnico do LANAC, Marcos Kozlowski. Créditos: Valterci Santos
Especialista orienta sobre os exames que ajudam no diagnóstico de doenças comuns no clima frio
 
Com a chegada do outono, as temperaturas mais amenas trazem também um aumento nos casos de doenças respiratórias. Gripes, resfriados, sinusites e até infecções mais graves, como a pneumonia, tornam-se mais frequentes, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida. Em meio a sintomas, muitas vezes parecidos, saber exatamente o que está afetando a saúde é essencial – e os exames laboratoriais são fundamentais nesse processo de diagnóstico.
De acordo com o especialista em bacteriologia e responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski, o primeiro passo é compreender que o corpo dá sinais importantes, mas nem sempre claros. “Febre, tosse, dor no corpo e dor de garganta podem indicar uma simples gripe, mas também podem ser sintomas de infecções mais sérias, como a influenza, Covid-19 ou até uma pneumonia. Os exames ajudam a diferenciar essas condições com precisão e agilidade”, explica.
 
Exames laboratoriais que fazem a diferença
Entre os exames mais recomendados estão o hemograma completo, que pode indicar a presença de infecções virais ou bacterianas, e os testes específicos para vírus, como o RT-PCR e o painel viral respiratório, que detectam vírus como influenza, Covid-19, adenovírus e VSR (vírus sincicial respiratório). “O painel viral respiratório é especialmente útil nesta época do ano porque identifica diversos agentes em uma única amostra. Isso facilita muito o direcionamento clínico e evita tratamentos desnecessários”, reforça Marcos.
Outros exames como a proteína C reativa (PCR) e a velocidade de hemossedimentação (VHS) também são importantes para avaliar o grau de inflamação no organismo e ajudam o médico a decidir se o caso exige antibióticos ou apenas medidas de suporte, como hidratação e repouso.
 
Grupos de risco exigem mais atenção
Segundo o especialista, o outono exige cuidado redobrado com públicos mais vulneráveis. “Crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma, bronquite e diabetes, devem buscar atendimento ao menor sinal de agravamento dos sintomas. Nesses casos, o diagnóstico precoce faz toda a diferença na recuperação”, finaliza Kozlowski.
100% paranaense, o LANAC tem hoje 63 unidades de coleta em diferentes bairros de Curitiba, além da Região Metropolitana, Litoral do Paraná, Ponta Grossa e Rio Branco do Sul. Hoje, o LANAC é responsável também pelo atendimento ambulatorial, hospitalar e pronto atendimento de 12 hospitais do Paraná.
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