O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou, nesta terça-feira (20), da inauguração da mais nova indústria de alimentos pet no Paraná, a Adimax, instalada em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Com investimento de R$ 140 milhões e capacidade produtiva de 7 mil toneladas por mês, a planta é a sétima unidade da empresa no Brasil e a primeira dela no Estado. “É emprego na veia. Estamos inaugurando em Mandirituba essa planta de rações para pet, uma das mais modernas do Brasil de um dos maiores grupos da América do Sul. A Adimax investiu R$ 140 milhões nesta indústria que vai atender o mercado da região Sul do País e toda a América do Sul”, afirmou o governador.
POSSIBILIDADE DE 200 EMPREGOS
“Uma fábrica que já começa com muitos colaboradores e a tendência é crescer cada vez mais. O projeto deles é ampliar essa planta no futuro, então para nós é motivo de alegria porque consolida o Paraná nesse crescimento econômico que estamos registrando, com pleno emprego e, automaticamente, melhorando a vida das pessoas através do trabalho”, acrescentou Ratinho Junior. Cerca de 70 empregos diretos foram gerados com o início das operações da planta industrial, número que pode crescer para até 200 colaboradores quando a mesma estiver em plena operação. Atualmente, cerca de 65% dos trabalhadores já contratados são moradores de Mandirituba, o que contribui para a geração de emprego e renda e incentiva a movimentação econômica local.
AUMENTO DE VENDAS NO VAREJO EM ABRIL NO PR
A 28ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou aumento de 3,4% nas vendas do Paraná em abril, na comparação anual. Após quatro meses consecutivos de queda, esta é a primeira vez no ano que o estado apresenta resultados positivos. O estudo, que acompanha mensalmente as movimentações do setor varejista, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro. No recorte regional, outros 18 estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Acre (12,1%), Amapá (9,4%), Sergipe (8,6%), Roraima (6,5%), Rio Grande do Sul (5,7%), Pará (5,5%), Espírito Santo e Bahia (4,3%), Pernambuco (3,7%), Goiás (3,2%), Santa Catarina (2,6%), São Paulo (2,5%), Paraíba (2,2%), Tocantins e Ceará (1,9%), Mato Grosso (1,8%), Maranhão (0,6%) e Piauí (0,5%). Já entre os estados com resultados negativos, o Distrito Federal apresentou a maior queda, de 4,7%, seguido por Mato Grosso do Sul (4,4%), Rondônia (3,3%), Rio de Janeiro (2,7%), Amazonas (2,1%), Rio Grande do Norte (1,3%), Alagoas (0,6%) e Minas Gerais (0,2%).
ANÁLISE POR SEGMENTO
Sete dos oito segmentos analisados registraram alta em abril. Os resultados positivos foram observados nos setores de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (7%), Material de Construção (2,1%), Tecidos, Vestuário e Calçados e Móveis e Eletrodomésticos (1,3%), Artigos Farmacêuticos (0,8%), Combustíveis e Lubrificantes (0,6%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,2%). O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo foi o único que registrou queda no comparativo mensal, de 2,2%. No comparativo anual, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve o melhor desempenho, com alta de 5,8%, seguido por Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (4,0%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (3,3%). Os demais setores registraram queda: Móveis e Eletrodomésticos (3,2%), Artigos Farmacêuticos (3%), Material de Construção (2,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,5%). O setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria permaneceu estável, com variação de 0%.
ACP E O MAIO AMARELO
Nesta quinta-feira (22/05), a partir das 10h, no calçadão da Rua XV, em frente à sede da Associação Comercial do Paraná, acontecerá uma ação conjunta da campanha Maio Amarelo, conduzida pela ACP em parceria com a Prefeitura de Curitiba e o Detran-PR. Com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida.”, o movimento Maio Amarelo convida toda a sociedade a refletir sobre os comportamentos de risco que, infelizmente, se tornaram comuns no trânsito — como o excesso de velocidade, o uso do celular ao volante, o desrespeito à sinalização e a direção sob efeito de álcool. Durante o evento, serão realizadas ações educativas do Detran-PR, bate-papos com especialistas e falas de representantes de instituições que estão unidas por um trânsito mais seguro.
TERMÔMETRO DO CRÉDITO
O principal termômetro de crédito do país agora ganha um indicador semestral. Duas vezes ao ano, a Serasa apresentará ao país o Mapa do Score, com as médias da pontuação de crédito segmentadas por faixa etária, regiões e estados. O objetivo da Serasa ao lançar o Mapa do Score é oferecer uma visão mais detalhada e personalizada sobre o comportamento de crédito dos brasileiros. O Score de crédito, com pontuação que varia de 0 a 1.000, é um indicador importante da saúde financeira dos consumidores. Segundo pesquisa da Serasa, 84% já consultaram a pontuação de crédito, sendo que 35% deles consultam o Score uma vez ao mês. Utilizado pelas principais empresas do país para avaliar a probabilidade dos consumidores de honrar seus compromissos financeiros, a pontuação pode simplificar o acesso ao crédito para aqueles com o Score mais alto. “Esse indicador é de grande interesse para muitos brasileiros que, além de conhecer sua própria pontuação, buscam entender como ela se compara à média nacional e quais estratégias podem adotar para aumentá-la”, explica Wesley Brandão, especialista da Serasa.
MÉDIA DE SCORES
De acordo com os dados mais recentes, coletados no primeiro trimestre de 2025, a média nacional do Score está em 548 pontos. Esse valor se enquadra na faixa "bom", que abrange pontuações entre 501 e 700. “Isso indica que, em média, o consumidor brasileiro apresenta um perfil considerado positivo, com boas chances de cumprir seus compromissos financeiros nos próximos seis meses”, explica Wesley. As faixas etárias revelam diferenças significativas no comportamento de crédito. A população com mais de 65 anos possui a maior média nacional, com 609 pontos, seguida pelo grupo de 51 a 65 anos, que registra 584 pontos. Em contrapartida, a média diminui gradualmente entre os mais jovens: consumidores de 18 a 25 anos apresentam a menor pontuação, com 505 pontos. “O modelo da pontuação valoriza os hábitos de pagamento e o histórico de relacionamento com o crédito do consumidor”, reforça Wesley. “Dessa forma, os jovens ainda estão no início da jornada de crédito, aprendendo a lidar com o primeiro cartão ou o primeiro empréstimo. Por sua vez, o consumidor na faixa dos 50 anos já tem mais experiência e, em sua maioria, conta com mais contratos concluídos, débitos quitados e mais interação em geral com o crédito”.
NÚMEROS DO BOLSA FAMÍLIA NO PARANÁ
Mais de 601,2 mil famílias em todos os 399 municípios do Paraná serão contempladas em maio com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 394 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 657,58. No Paraná, mais de 25,5 mil famílias de 12 municípios receberam o pagamento de forma unificada nesta segunda-feira, 19 de maio, em decorrência de ações de enfrentamento a desastres. Para os demais beneficiários no estado, o cronograma de pagamentos teve início nesta segunda e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS. No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 322 mil crianças de zero a seis anos receberão o Benefício Primeira Infância no Paraná neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 43 milhões.
GRIPE AVIÁRIA NÃO DEVE INTERFERIR NO PREÇO DO FRANGO
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (19) que os focos detectados de gripe aviária no Rio Grande do Sul não trarão impacto significativo no preço da carne de frango, apesar da suspensão de vendas para mais de uma dezena de países. "Acredito muito mais em pequenas variações, pode ter um excesso de oferta, [por] 10 e 15 dias, e aí vai direcionando para outro lugar, retomando para algum país que flexibilizará seu protocolo. Portanto, eu acredito muito mais na estabilidade", disse em entrevista coletiva para atualizar informações sobre o caso. Maior exportador de carne de frango do mundo, o Brasil vendeu 5,2 milhões de toneladas do produto, em diferentes formatos, para 151 países, auferindo receitas de US$ 9,9 bilhões, segundo dados de 2024 apurados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Mais de 35,3% de toda a carne de frango produzida no Brasil é destinada ao mercado externo. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 78% dessas exportações. Os principais destinos internacionais dos produtos da cadeia brasileira do frango são China, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México, Iraque e Coreia do Sul, com mais de 60% dos volumes embarcados.
EXPORTAÇÕES AFETADAS
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou o número de mercados que estão com exportações suspensas para o frango brasileiro oriundo de qualquer parte do território nacional. Sete deles comunicaram a suspensão diretamente ao governo: México, Coreia do Sul, Chile, Canadá, Uruguai, Malásia e Argentina. Outros 10 tiveram, por força dos acordos sanitários bilaterais, a interrupção automática dos embarques: China, União Europeia (27 países), África do Sul, Rússia, Republica Dominicana, Bolívia, Peru, Marrocos, Paquistão e Sri Lanka. Já para outros mercados, a suspensão das exportações, também por força de acordos bilaterais, deve abranger apenas o estado do Rio Grande do Sul ou o município de Montenegro. São eles: Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein, Japão, Singapura, Reino Unido, Cuba, Filipinas, Jordânia, Hong Kong, Argélia, Timor Leste, Índia, Lesoto, Paraguai, Suriname, Vanuatu e Vietnã. No caso dos Estados Unidos, o maior importador de ovos do Brasil, o comércio desse produto mantida em todo o território nacional, mas as vendas de material genético foram suspensas temporariamente.