Em maio celebramos o Dia Mundial do Câncer de Ovário,  data dedicada à conscientização sobre um dos tumores ginecológicos mais difíceis de serem diagnosticados precocemente. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados mais de 7 mil novos casos da doença, com maior incidência em mulheres entre 50 e 70 anos. Apesar de representar cerca de 3% dos tumores femininos, o câncer de ovário tem alta taxa de mortalidade devido ao diagnóstico, na maioria das vezes, em estágios avançados.
No IOP – Instituto de Oncologia do Paraná, a oncologista clínica Dra. Thais A. de Almeida destaca que os sintomas iniciais do câncer de ovário costumam ser inespecíficos e facilmente confundidos com questões gastrointestinais, o que atrasa o início do tratamento. “O câncer de ovário é silencioso e muitas vezes só apresenta sintomas quando já está em uma fase mais agressiva. Por isso, o acompanhamento regular com o ginecologista e a atenção aos sinais do corpo são fundamentais. Inchaço abdominal persistente, dor pélvica, sensação de saciedade precoce e alterações urinárias são sinais de alerta. É importante que as mulheres fiquem atentas, especialmente se esses sintomas forem novos, frequentes e persistirem por mais de duas semanas”, destaca a Dra. Thais A. de Almeida.
A causa do câncer de ovário ainda não é totalmente compreendida, mas alguns fatores de risco são bem estabelecidos: histórico familiar da doença, mutações genéticas, idade avançada, endometriose e ausência de gestação. Já o uso de anticoncepcionais por longo prazo, amamentação e laqueadura tubária estão associados a um menor risco.
Infelizmente ainda não existe uma vacina específica para o câncer de ovário, mas estudos em imunoterapia vêm avançando, com vacinas terapêuticas em desenvolvimento que visam estimular o sistema imunológico a reconhecer e combater células tumorais em pacientes já diagnosticadas. Em paralelo, os avanços mais concretos na prevenção estão ligados à identificação de mutações genéticas, como BRCA1 e BRCA2, associadas a maior risco para câncer de ovário e de mama.
“Para mulheres com mutações genéticas hereditárias, já é possível adotar estratégias de vigilância intensificada ou até mesmo cirurgias redutoras de risco, como a retirada preventiva dos ovários e trompas. A medicina de precisão tem sido uma aliada importante no cuidado e prevenção desses casos”, explica a especialista.

Avanços no tratamento e rastreamento personalizado
Embora ainda não exista um exame de rastreio eficaz para a população geral, a medicina de precisão tem contribuído com estratégias mais individualizadas de prevenção e tratamento. “Hoje conseguimos identificar pacientes de alto risco por meio de testes genéticos e propor acompanhamento intensivo ou medidas preventivas, como a cirurgia redutora de risco”, afirma a oncologista.
No campo do tratamento, a incorporação de medicamentos como os inibidores de PARP, principalmente para pacientes com mutações BRCA, representa um avanço significativo. Associado à quimioterapia e, em alguns casos, à cirurgia citorredutora, esse recurso tem aumentado o tempo livre de progressão da doença.
“O cenário está mudando, e mesmo em estágios avançados já conseguimos oferecer tratamentos que controlam a doença e proporcionam qualidade de vida. A chave, no entanto, ainda é o diagnóstico precoce. Por isso, campanhas como esta têm papel essencial na informação e no empoderamento das mulheres”, completa Dra. Thais A. de Almeida.

IOP e o compromisso com a saúde da mulher
Reconhecido como um dos principais centros oncológicos do Paraná, o IOP reafirma seu compromisso com o diagnóstico precoce, o tratamento humanizado e a disseminação de informação qualificada sobre o câncer de ovário. O cuidado integral e a atualização constante em terapias inovadoras fazem parte da missão do Instituto em transformar vidas com excelência e ciência.
Neste Dia Mundial do Câncer de Ovário, o IOP reforça: converse com seu médico sobre histórico familiar, realize exames periódicos e esteja atenta aos sinais do corpo. O diagnóstico precoce ainda é a principal arma para garantir tratamentos mais eficazes, com menos impacto e mais qualidade de vida.

Sobre o Grupo Med4U:
 
A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.
 
O IOP, a marca mais antiga do grupo, que irá completar 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.
 
Com uma equipe de 97 médicos e 187 colaboradores ativos, o IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.
 
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IOP: Há 30 anos cultivando histórias, cuidando de pessoas.
 
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