
Maio é o mês do “Maio Cinza”, campanha que chama atenção para os tumores cerebrais — uma realidade que, embora pareça distante, pode surpreender muitas pessoas durante exames de rotina. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores do sistema nervoso central representam cerca de 4% de todos os cânceres no Brasil e estão entre os dez que mais causam mortes no país.
Uma das situações mais comuns dentro dessa realidade é o diagnóstico incidental de meningioma — o tumor cerebral mais frequente em adultos. Muitas vezes, ele é descoberto por acaso, em exames como a ressonância magnética solicitada para investigar dores de cabeça persistentes, tonturas, ou até mesmo em check-ups preventivos.
"Receber o diagnóstico de um meningioma pode gerar grande apreensão, mas é importante lembrar que nem todo tumor exige tratamento imediato ou agressivo", explica o Dr. Denildo Veríssimo, neurocirurgião especialista em tumores cerebrais, cirurgia da coluna e técnicas minimamente invasivas, com atuação nos hospitais Nossa Senhora das Graças, Pilar e Sugisawa, em Curitiba.
O meningioma é, na maioria dos casos, um tumor benigno, que se desenvolve a partir das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. De crescimento lento, muitos desses tumores podem permanecer estáveis por anos sem causar sintomas graves. "Em alguns casos, o acompanhamento clínico com exames periódicos é suficiente. Porém, quando o tumor apresenta crescimento significativo ou começa a gerar sintomas como alterações visuais, dores de cabeça intensas ou dificuldades motoras, a cirurgia pode ser indicada", orienta o especialista.
E se o tumor for maligno?
Embora sejam minoria, cerca de 10% dos meningiomas podem ser atípicos ou malignos, apresentando comportamento mais agressivo. Nesses casos, a estratégia de tratamento muda. "Quando identificamos um tumor com características de maior agressividade, o planejamento envolve cirurgia para ressecção máxima possível da lesão e, em alguns casos, complementação com radioterapia. Cada decisão é cuidadosamente avaliada de acordo com o perfil do paciente e a localização do tumor", reforça o Dr. Denildo.
O avanço das técnicas minimamente invasivas em neurocirurgia também tem ampliado as opções de tratamento, mesmo em casos mais desafiadores. "Hoje, conseguimos, em muitos casos, fazer abordagens cirúrgicas menos agressivas, o que reduz o tempo de internação, minimiza o risco de complicações e acelera a recuperação", completa o neurocirurgião.
E quando o tumor está em local de difícil acesso?
Quando o meningioma está localizado em áreas delicadas do cérebro — próximas a vasos sanguíneos importantes, nervos ou regiões profundas —, o planejamento cirúrgico requer ainda mais precisão. "Nestes casos, utilizamos tecnologias como a neuronavegação, o monitoramento neurofisiológico intraoperatório e técnicas de cirurgia minimamente invasiva para aumentar a segurança do procedimento e preservar ao máximo as funções neurológicas do paciente", explica o neurocirurgião. Em algumas situações específicas, o tratamento pode incluir a radiocirurgia, uma técnica que utiliza feixes de radiação altamente concentrados para controlar o tumor sem a necessidade de abertura do crânio.
Atenção aos sinais:
Embora muitos meningiomas sejam silenciosos, é fundamental estar atento a sintomas que podem indicar a necessidade de investigação, como:
- Dores de cabeça persistentes e sem causa aparente;
- Mudanças na visão ou audição;
- Perda de força ou sensibilidade em alguma parte do corpo;
- Convulsões de início recente;
- Alterações cognitivas ou de comportamento.
Diagnóstico não é sentença: é oportunidade
O diagnóstico precoce, ainda que acidental, é uma oportunidade de tratar de maneira adequada e de preservar a qualidade de vida do paciente. "O medo inicial é natural, mas é importante ressaltar que o acompanhamento médico correto transforma o diagnóstico em chance de cuidado, prevenção de complicações e planejamento de um futuro saudável", destaca Dr. Denildo Veríssimo.
Em um cenário onde cerca de 11 mil novos casos de tumores cerebrais são estimados anualmente no Brasil (INCA, 2023), a conscientização sobre o tema é essencial para desmistificar o câncer de cérebro e reforçar a importância do check-up regular. Mais do que nunca,
Maio Cinza é um chamado para que cuidemos da nossa saúde com atenção e responsabilidade.
Sobre o Dr. Denildo Veríssimo - Com uma carreira que combina excelência técnica, paixão pela ciência e um compromisso inegociável com o cuidado humanizado, o Dr. Denildo Veríssimo representa uma nova geração de médicos que enxergam além do bisturi. Sua atuação é guiada pelo conhecimento, mas também pela empatia, pelo desejo de aliviar a dor — física e emocional — e pela certeza de que cada paciente carrega uma história única. Em sua rotina entre centros cirúrgicos, consultórios e salas de aula, ele equilibra precisão técnica com escuta ativa, conectando ciência e propósito em cada decisão clínica. Para ele, Medicina não é apenas diagnóstico ou procedimento — é presença, responsabilidade e respeito. Em um cenário cada vez mais tecnológico e acelerado, Dr. Denildo reforça, com exemplo diário, que o toque humano continua sendo o maior diferencial da medicina. E que a verdadeira transformação acontece quando o saber se alinha com a sensibilidade.
Serviço:
Atendimento nos hospitais: Nossa Senhora das Graças, Centro de Oncologia do Paraná e Sugisawa.
Especialista em: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, doenças da coluna e neuro-oncologia.
Instagram: @neurocirurgia
Contato whatsapp – 41 99915-4121
Teleconsultas whatsapp: 41 3253-1379