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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ameaçou anexar partes da Faixa de Gaza, a menos que o Hamas liberte os reféns remanescentes.
Katz afirmou, em um comunicado, que instruiu as forças israelenses a tomarem “territórios adicionais” e expandirem “as zonas de segurança” ao redor de Gaza, se o Hamas continuar se recusando a libertar os reféns.
Em resposta, o Hamas emitiu uma declaração na sexta-feira, dizendo que o grupo islâmico ainda está engajado em negociações sobre uma proposta dos Estados Unidos e outras sugestões para acabar com o conflito.
O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor em janeiro, parece estar em risco de colapso depois que os militares israelenses reiniciaram os ataques a Gaza com intensas ofensivas aéreas na terça-feira.
Enquanto isso, o Gabinete do primeiro-ministro israelense anunciou a decisão de demitir o chefe da Agência de Segurança de Israel, Ronen Bar, que esteve envolvido em negociações de cessar-fogo.
Segundo a mídia israelense, as relações entre Bar e o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, pioraram depois que a agência de inteligência lançou uma investigação sobre um suposto caso de corrupção, envolvendo um assessor do primeiro-ministro.
A Suprema Corte de Israel emitiu uma ordem judicial, congelando temporariamente a demissão de Bar.
As críticas estão aumentando, até mesmo em Israel, sobre a decisão contundente de Netanyahu. Há temores de que ele adote uma postura cada vez mais dura, ao mesmo tempo em que prioriza a manutenção de sua administração, o que pode causar impacto nas futuras negociações de cessar-fogo.