Confiança dos empresários do comércio do Paraná cai pelo segundo mês seguido
11/03/2025 às 05:00

A confiança do empresariado do comércio paranaense segue em queda pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou recuo de 6,1% na comparação com janeiro, alcançando 101,8 pontos, abaixo da média nacional de 103,7 pontos. O levantamento, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), reflete um cenário de maior cautela no setor. Os dados do ICEC acompanham a tendência apontada pela Pesquisa de Opinião do Empresário, divulgada pela Fecomércio PR em parceria com o Sebrae/PR, segundo a qual, apenas 31,2% dos empresários paranaenses estão otimistas com o primeiro semestre de 2025, percentual inferior aos 37,2% registrados nos dois semestres de 2024. O cenário econômico e político nacional, marcado pela inflação e pela alta constante do dólar, inspira prudência entre os empresários. Dentre os componentes do ICEC, o mais preocupante é o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que caiu 8,6% em relação a janeiro, atingindo apenas 76,3 pontos, abaixo da linha de satisfação. A percepção sobre a economia também piorou: o Índice de Condições Atuais da Economia (CAE) chegou a 58,4 pontos, a pior marca desde a pandemia.
NOVA OPERADORA COMPRA BASE DE CLIENTES DA OI FIBRA
O mercado brasileiro ganhará um novo e importante player com o lançamento da Nio, a mais nova empresa de tecnologia que está chegando para fornecer soluções de internet fibra residencial e para pequenas e médias empresas (PMEs). A Nio já nascerá robusta, após a compra da base de clientes da Oi Fibra, com cerca de 4 milhões de assinantes, distribuídos por todo o país. A Nio está chegando com o propósito de transformar a relação das pessoas com operadoras de internet no Brasil. Com uma abordagem centrada no cliente, a empresa vai apostar em tecnologia, inteligência de dados e em um atendimento próximo, ágil, personalizado e transparente. A experiência do consumidor será prioridade, com um modelo de operação principalmente digital que permitirá gerenciar serviços, resolver demandas e acessar suporte proativo em um único lugar. Para Marcio Fabbris, CEO da Nio, a missão é clara: "Queremos ser uma empresa de tecnologia que está ao lado do cliente, entendendo suas necessidades, oferecendo soluções rápidas e, acima de tudo, transparentes. Nossa proposta é diferenciada: antecipar problemas e evitar surpresas. Vamos oferecer liberdade de escolha e construir uma relação de confiança pautada na simplicidade, além de lançar novas soluções digitais que atendam as demandas dos clientes antes mesmo que elas surjam.”
FATURAMENTO DAS PEQUENAS EMPRESAS CRESCE 4,5% EM 2024
O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) indica que o faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras apresentou avanço de 4,5% em 2024 na comparação anual. No quarto trimestre, o índice mostrou avanço de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior. Os dados do IODE-PMEs apontam performance superior ao Produto Interno Bruto (PIB) geral do país no último ano, que foi de 3,5% de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 736 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços. Esta performance, conforme Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, foi condicionada pela ampliação da demanda doméstica e indica perda de fôlego do segmento, especialmente nos setores de Indústria e Serviços. “Nos últimos anos, houve forte avanço da renda real disponível às famílias, em um contexto de expansão fiscal com programas de transferência de renda e pagamento de precatórios. Também devem ser levados em conta a sustentação do mercado de trabalho aquecido, o desemprego próximo ao reduzido patamar histórico de 6% da última década e rendimentos reais em ascensão e já mais elevados frente ao período pré-pandemia”, explica.
ADESÃO A PLANOS ODONTOLÓGICOS CRESCE 12% NO PR
O Setor de Planos Exclusivamente Odontológicos no Paraná registrou um aumento significativo no último ano, com a adesão de 223.744 novos Beneficiários. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número total de usuários em janeiro no estado chegou a 1.949.147 de Beneficiários, comparado a 1.725.403 no mesmo período do ano anterior, um aumento de 12,9%.  O Dr. Roberto Seme Cury, presidente da SINOG - Associação Brasileira de Planos Odontológicos, que representa 72% do mercado, ressalta que o crescimento no número de Beneficiários dos Planos Odontológicos demostra que as pessoas estão cada vez mais conscientes e que a prevenção é o método mais eficiente para a manutenção da Saúde Bucal.  A boca é uma porta de entrada para microrganismos nocivos a nossa saúde, manter a boca bem cuidada é essencial para sua saúde geral.  Os Planos Odontológicos são uma excelente alternativa que garantem o acesso a tratamentos de qualidade com profissionais em todas as especialidades, com custos médios de apenas 20 reais por mês, garantindo saúde e bem-estar a longo prazo".
VENDA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS NO BRASIL SÓ CRESCE
O mercado brasileiro de veículos leves eletrificados segue em crescimento neste início de 2025, com 12.988 emplacamentos em fevereiro, que representam um aumento de 24% das vendas sobre fevereiro do ano passado (10.451). Sobre janeiro deste ano (12.556), o aumento foi de 3,4%. Esses 12.988 emplacamentos referem-se à soma dos veículos BEV, PHEV, HEV e HEV Flex, sem incluir os MHEV (Mild Hybrid ou micro-híbridos), conforme o novo critério de classificação dos eletrificados adotados pela ABVE a partir de janeiro deste ano. Nos dois primeiros meses de 2025, o mercado de eletrificados já acumula 25.544 veículos vendidos, um avanço de 13,7% sobre o mesmo período de 2024 (22.477). “O crescimento constante dos veículos eletrificados segue sendo impulsionado pela maior conscientização dos consumidores sobre os benefícios ambientais e financeiros da eletrificação”, disse o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
MERCADO DE FRANQUIAS CRESCE 17% NO PR EM 2024
O mercado de franquias no Paraná segue em ritmo acelerado e consolidando sua posição de destaque no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor no Estado registrou um faturamento superior a R$ 19 bilhões em 2024, um crescimento expressivo de 17,4% em relação ao ano anterior. O avanço também foi refletido no aumento do número de unidades em operação, que subiu 1,5%, totalizando 14.026 franquias espalhadas pelo estado. O dinamismo do franchising no Paraná acompanha o crescimento da região Sul, que movimentou R$ 47,7 bilhões no setor, com uma alta de 13,7% em relação a 2023. O número de unidades franqueadas na região também cresceu 1,7%, chegando a 35.453 operações. Esse crescimento ocorre mesmo diante dos desafios enfrentados pelo Sul do Brasil, que sofreu com tragédias climáticas e desastres naturais nos últimos meses. Mesmo com impactos econômicos e estruturais, o setor de franquias demonstrou resiliência e capacidade de adaptação, reforçando sua importância na retomada econômica. Dentre os segmentos que mais impulsionaram o crescimento no Paraná, se destacam Saúde, beleza e bem-estar, Serviços e outros negócios e Alimentação-Food Service.
FINTECH PARANAENSE CAPTA R$ 200 MILHÕES NO MERCADO
“A credibilidade é o nosso maior patrimônio”. Com esta frase o fundador e CEO do J17 Bank comemorou mais uma conquista, agora com a captação de R$ 200 milhões em uma nova rodada de investimentos. Segundo João Nicastro, a confiança dos investidores faz com que as operações de BaaS (Bank as a Service), junto a grandes originadores de crédito, ganhem ainda mais robustez.   Para o cliente final, o consumidor lá na ponta dos correspondentes bancários, essa parceria vai gerar recursos para o crédito consignado, em especial para antecipação do saque aniversário do FGTS.  Esta é a segunda captação nos últimos meses. A primeira foi de R$ 100 milhões, liderada pelo Itaú BBA e que foi colocada no mercado em tempo recorde.
TRABALHADOR BRASILEIRO DESEJA ESTABILIDADE FINANCEIRA
A maioria dos trabalhadores brasileiros (59%) busca estabilidade financeira em 2025, de acordo com a pesquisa mais recente do Indeed, o maior site de empregos do mundo. O estudo, que analisou as expectativas e prioridades de mais de mil funcionários de diversos setores e gerações, mostra que o fator mais importante na escolha de um emprego é unânime: 73% dos entrevistados classificam um salário justo como sua prioridade número um. Outro destaque relevante é que apenas uma remuneração competitiva já não é suficiente—o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é a segunda característica mais desejada por todas as gerações (57%). “As questões financeiras continuam sendo uma preocupação comum entre as gerações. Embora os funcionários valorizem um ambiente de trabalho positivo, as empresas não podem ignorar a importância das necessidades básicas, como salários competitivos e bem-estar no trabalho. Os empregadores devem manter o foco nesses fundamentos para evitar insatisfação e falta de engajamento”, afirma Lucas Rizzardo, Diretor de Vendas do Indeed Brasil.
PRIORIDADES VARIAM DE ACORDO COM IDADE
A pesquisa mostra que, para a Geração Z, após salário justo, os fatores mais importantes na escolha de um emprego são o equilíbrio entre vida profissional e pessoal (56%) e as oportunidades de crescimento na carreira (53%). O mesmo ranking se repete entre os Millennials - essas gerações estão apenas começando a trabalhar ou ainda consolidando suas carreiras. A tendência diminui entre funcionários mais velhos, pois mais da metade da Geração X e dos Baby Boomers (51%) classificaram um ambiente positivo como o terceiro fator mais importante. Isso mostra que empresas que desejam engajar equipes multigeracionais devem adaptar suas estratégias para atender às diferentes expectativas de carreira. Sobre os objetivos para 2025, além da estabilidade financeira, a Geração Z (48%) e os Millennials (44%) apontam o crescimento salarial como sua segunda maior meta, enquanto a Geração X (38%) e os Baby Boomers (36%) priorizam o melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
 
 
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