O Carnaval de 2025 deve movimentar R$ 12,03 bilhões em receitas no Brasil, conforme estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O montante representa um crescimento real de 2,1% em relação ao ano passado, já descontada a inflação. O segmento de bares e restaurantes lidera as projeções, com expectativa de faturamento de R$ 5,4 bilhões, seguido pelas empresas de transporte de passageiros (R$ 3,31 bilhões) e pelos serviços de hospedagem em hotéis e pousadas (R$ 1,28 bilhão). Esses três setores devem responder por quase 83% de toda a receita gerada durante o feriado. No Paraná, a movimentação econômica durante o Carnaval deve atingir R$ 712,22 milhões, um crescimento de 3,6% em relação ao ano passado. A demanda sazonal por serviços no Carnaval também impacta positivamente a geração de empregos temporários. Em todo o país, a estimativa é de abertura de 32,6 mil vagas, sendo 70% no setor de bares e restaurantes, 12,5% em hotéis e pousadas e 10,2% em empresas de transporte de passageiros. No Paraná, o Carnaval deve gerar 2.288 vagas temporárias de trabalho, principalmente relacionadas ao turismo, volume semelhante ao do ano passado.
CARNAVAL É FERIADO?
Com a chegada do Carnaval, muitos trabalhadores e empregadores ficam na dúvida sobre as regras que regem o período: é feriado ou ponto facultativo? Especialista explica as diferenças nos dois casos e quais as implicações trabalhistas no contexto da festividade. De acordo com o advogado Aloísio Costa Junior, especialista em Direito do Trabalho, sócio do escritório Ambiel Advogados, é fundamental entender a diferença entre feriado e ponto facultativo. "O feriado é um dia definido por lei, destinado à celebração de eventos significativos para a cultura de cada localidade. A legislação trabalhista estabelece que, em dias de feriado, o trabalho não deve ocorrer, salvo em situações de necessidade da empresa. Nestes casos, o empregador deve conceder uma folga compensatória na mesma semana, ou pagar a remuneração em dobro", explica.
SEM HORA EXTRA EM CURITIBA
Já o ponto facultativo, embora também seja um dia considerado importante culturalmente, não é definido por lei. "Ponto facultativo é uma faculdade do empregador, que tem o poder de decidir se exige ou não o trabalho do empregador. Se o trabalhador for liberado, não há desconto em seu salário, pois a ausência não é considerada falta injustificada", destaca o advogado. No caso do Carnaval, que não é considerado feriado em âmbito nacional, os empregadores têm liberdade para determinar se os empregados devem ou não trabalhar. Se o Carnaval for considerado feriado em algum estado ou município, o trabalhador tem direito ao pagamento em dobro caso seja convocado a trabalhar, salvo se conceder a folga compensatória. Em Curitiba, o carnaval não é feriado, portanto se a empresa trabalhar durante o período, o trabalhador não tem direito a hora extra.
CARNAVAL MOVIMENTA AEROPORTO AFONSO PENA
O Aeroporto Internacional Afonso Pena terá uma movimentação intensa durante o período de Carnaval. Este ano, os viajantes estão ainda mais empolgados: serão mais de 80 mil passageiros embarcando ou desembarcando dos mais de 730 voos que passarão pelo terminal entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março. Estima-se um aumento de demanda na casa dos 20% em comparação com o mesmo período do ano passado. O terminal que atende a capital paranaense não deixa nada a desejar quando o assunto são opções de destinos. São 23 destinos com rotas diretas, que abrangem sete estados brasileiros e cinco países da América Latina: Santiago, no Chile; Buenos Aires, na Argentina; Montevidéu, no Uruguai; Assunção, no Paraguai; e também Lima, capital do Peru, que é uma importante conexão com o Caribe e a América do Norte.
GOVERNO FEDERAL RETOMA INVESTIMENTOS DO PLANO SAFRA
O governo federal anunciou, na última sexta-feira (21), a solução para assegurar o andamento do Plano Safra 2024/25 e manter acesso ao crédito para o setor agropecuário. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será editada uma Medida Provisória abrindo crédito extraordinário de cerca de R$ 4 bilhões para atender às linhas do Plano Safra. Novas contratações seriam suspensas a partir de 21 de fevereiro, conforme anúncio da Secretaria do Tesouro Nacional. “Essa medida é importante para não penalizar nossos produtores rurais e o setor agropecuário, tão importante para a economia do país. Desde o primeiro momento, o Sistema FAEP trabalhou para a retomada imediata dos financiamentos subvencionados pelo Plano Safra”, afirma o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “Esse valor vai auxiliar num primeiro momento. Mas precisamos que mais recursos sejam disponibilizados para não travar o planejamento e o desenvolvimento no meio rural”, acrescenta Meneguette.
EXPORTAÇÃO DE PEIXES
A Brazilian Fish, uma das principais empresas brasileiras de pescados, está vivendo um momento de grande expansão no mercado externo. Após reposicionar sua marca, anteriormente focada apenas na tilápia, a empresa agora se consolida como uma referência no setor de pescados, com o lançamento de novos produtos em 2024, incluindo polaca, salmão, merluza, cação e pescada branca. Esses produtos, importados e embalados com a marca BF, ampliaram o portfólio e abriram novas oportunidades de crescimento. O destaque de 2024 foi o aumento expressivo da exportação, que alcançou o recorde em agosto, com 105 toneladas de produtos enviados ao mercado externo, o equivalente a 20% da produção total. Para efeito de comparação, em janeiro, a empresa exportava apenas 24 toneladas. O filé de tilápia continua sendo o carro-chefe das exportações, enquanto produtos como escamas e pele, enviados há anos para o Japão, reforçam o compromisso da BF com a inovação e o aproveitamento integral dos recursos. O incremento no mix de novos produtos resultou em um aumento de 16% no faturamento anual.
HOTÉIS TENTAM AMENIZAR INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS
O brasileiro sentiu no bolso o aumento do preço dos alimentos em 2024. Tomar aquele cafezinho na padaria ou fazer o famoso churrasco de domingo ficou mais caro. Mesmo com estes itens puxando a alta de preços no País, o setor da Alimentação Fora do Lar registrou 6,29% de inflação no acumulado do ano - ainda menor do que a refeição feita em casa, que bateu a marca de 8,23%. E mais: o índice chega a 16,3% no acumulado desde 2020, segundo o mais recente levantamento do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). Os bares e os restaurantes foram os responsáveis por absorver boa parte deste impacto e evitar o repasse ao consumidor final, via menu. Segundo o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, desde a pandemia da Covid-19, o setor tem se desdobrado para equilibrar os preços e manter a clientela: "Quando a alimentação e as bebidas sofrem reajustes, os empresários do ramo optam em comprimir a margem de lucro e mudam o cardápio, a fim de amortizar o impacto - tudo para não reajustar o preço do que vende ao cliente. Do contrário, o brasileiro estaria pagando ainda mais caro pelas refeições que faz fora de casa. Diferentemente das grandes redes, que negociam melhor com fornecedores, por força de volume de compra, os pequenos empresários são os que mais sofrem com a inflação".
CABRAL E ECOVILLE PUXAM VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
Situado na região oeste de Curitiba, o Ecoville é uma das regiões mais cobiçadas da cidade. A área compreende os bairros Mossunguê, Campina do Siqueira e Campo Comprido, destacando-se pela proximidade com o Centro. Com infraestrutura de excelência, diversas opções de lazer e uma harmonia única entre natureza e urbanismo, o Ecoville é ideal para quem busca exclusividade, conveniência e alta qualidade de vida. O local se diferencia pela ampla oferta de serviços e comodidades que atendem às necessidades dos moradores, incluindo instituições de ensino, centros comerciais, shoppings, parques ecológicos e opções de entretenimento. Atualmente, destaca-se entre os principais bairros da capital. Dados do “Relatório Senior Index 2024”, que reúne os mais importantes indicadores do mercado imobiliário, revelam que o Ecoville registrou a segunda maior valorização imobiliária, com alta de 17% no valor do metro quadrado, ficando atrás apenas do bairro Cabral (+48%). Os números reforçam o aquecimento do mercado imobiliário em Curitiba, que, de acordo com pesquisa da FipeZAP, foi a capital com o maior aumento nos preços de imóveis residenciais no Brasil em 2024. A valorização foi observada em todo o país, com as 22 capitais monitoradas registrando um crescimento superior a 2%. Curitiba se destacou ao liderar esse ranking, com um aumento de 18% no valor de venda em comparação a 2023.
VEÍCULOS 0KM TÊM MAIOR VALORIZAÇÃO EM DOIS ANOS
Os veículos 0KM registraram em janeiro sua maior valorização mensal dos últimos dois anos. A informação é parte do Índice Webmotors, que calcula todos os meses as variações percentuais dos valores dos carros anunciados na plataforma. Segundo o levantamento, a variação no valor médio do carro novo foi de 0,213 ponto percentual com relação a dezembro de 2024, quando o índice registrou valorização de 0,086%. “Temos observado um crescimento nas buscas por 0KM em nossa plataforma e essa maior procura reflete na valorização dos veículos dessa categoria. Esse comportamento logo no primeiro mês do ano indica que parte dos brasileiros está começando a tirar do papel o desejo do carro novo e aponta um 2025 positivo em demanda para a indústria automotiva", observa Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors. Entre os estados brasileiros, Santa Catarina foi o que registrou a maior valorização do 0KM para o mês, com alta de 1,523% e variação de 2,101 ponto percentual em relação a dezembro de 2024. Em contrapartida, o Distrito Federal apresentou a menor valorização, com 0,227% e variação de 0,139 ponto percentual com relação ao mês anterior.