Paresi cria plataforma digital para Terceiro Setor
Mensuração do impacto social é feita pelos padrões da Organização das Nações Unidas e da Global Reporting Initiative
19/02/2025 às 11:35
Geovana Conti, CEO da Paresi
O Terceiro Setor já pode mensurar de forma automática, precisa e segura o impacto social gerado pelos investimentos sociais recebidos do setor privado. A Paresi, startup curitibana de tecnologia, desenvolveu uma plataforma digital para oferecer às organizações não-governamentais, instituições beneficentes, empresas sociais e fundações relatórios com dados concretos sobre o retorno social de toda e qualquer doação recebida. Os relatórios são emitidos de acordo com os padrões globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Global Reporting Initiative (GRI).

“A falta de padrão no cálculo do retorno dos investimentos sociais é um dos maiores problemas das ONGs e instituições sociais, no Brasil e no mundo. Muitas não têm critérios de mensuração e acabam perdendo investimentos porque não conseguem apresentar ao setor privado dados concretos sobre o impacto social gerado pelo investimento feito. Nós criamos uma metodologia padrão, acessada por meio de uma plataforma digital, que faz essa mensuração automática do retorno social a partir de informações fornecidas pelas próprias ONGs e instituições. Com poucos cliques, elas conseguem gerar relatórios seguros e robustos para apresentar aos seus apoiadores e investidores”, explica Geovana Conti, CEO da Paresi.

Com a metodologia desenvolvida pela Paresi, Terceiro Setor e setor privado conseguem, juntos, responder com segurança a dúvidas como: Estamos mudando a realidade das pessoas? Quanto, como e onde mudou? Esse investimento valeu a pena?

A solução da Paresi garante ao Terceiro Setor dados que o mercado investidor exige cada vez mais, especialmente com a profissionalização e crescimento das ações de ESG dentro das empresas, que precisam apresentar aos seus acionistas, conselheiros, colaboradores, clientes e comunidade em geral os resultados dos seus investimentos sociais e ambientais. Com os relatórios gerados pela plataforma, as empresas compreendem qual o retorno desses investimentos para a marca e para o negócio e qual o seu legado social para o mundo. Acesse Paresi – A forma eficaz de medir investimentos sociais!
 
Empreendedores ganham assistente financeiro pelo WhatsApp com IA

O Brasil registrou, em 2024, um recorde histórico de abertura de pequenos negócios, ultrapassando a marca de 4,15 milhões de novas empresas registradas, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), segundo um levantamento feito pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal.  Para auxiliar a gestão financeira, esses novos empreendedores têm, agora, uma plataforma gratuita que utiliza Inteligência Artificial e o WhatsApp para automatizar o pagamento de clientes e fornecedores. Recém-lançada, a fintech Jota é um assistente financeiro que permite aos usuários administrarem suas operações diárias por mensagens de áudio, texto e imagens em uma conversa de chat baseada em IA, tudo através do WhatsApp.

Além de auxiliar os gestores de pequenos negócios, incluindo trabalhadores informais, a proposta dos desenvolvedores é beneficiar também as pessoas físicas que possuem contas no WhatsApp para realizar transações cotidianas. 

Na prática, o Jota viabiliza a realização de pagamentos instantâneos (Pix) e de boletos, por meio de áudio, imagens e mensagens de texto, para um ou vários contatos, através de uma lista de favoritos automática, além de receber ou cobrar pagamentos via QR Code PIX em questão de segundos, sem taxas para o usuário. Essas funcionalidades são executadas apenas conversando e perguntando o que desejarem sobre seus negócios, e os empreendedores podem receber insights valiosos, como cálculos financeiros, relatórios de faturamento diário e recomendações contextualizadas baseadas nas necessidades individuais. 

Como o Jota opera dentro do WhatsApp, suas ferramentas garantem uma usabilidade intuitiva e eliminam a necessidade de aplicativos bancários tradicionais. A abertura gratuita de contas Pessoa Física e Jurídica leva menos de 3 minutos e também é feita via chat.

A plataforma foi fundada pelo empresário Davi Holanda, que já esteve à frente de projetos nos dois pilares das operações financeiras: em adquirência, como ex-executivo do PagSeguro, onde liderou mais de 15 produtos e contribuiu para o IPO na NYSE; e no setor bancário, como fundador e CEO da Bankly, desenvolvendo um Banking as a Service (BaaS) que foi adquirido pelo Banco Votorantim em 2023. 

Iguassu Valley quer ampliar cultura da inovação nos municípios

A abertura do Show Rural, em Cascavel, marcou o início da nova gestão do Iguassu Valley, ecossistema que atua por meio de governança regional e municipal para fomentar a inovação da região Oeste do Paraná. O objetivo é unir parceiros — grandes e pequenas empresas, startups, instituições de ensino e pesquisa, entidades de fomento e habitats de inovação — para colaborarem, conectando e monitorando iniciativas que tornem a região uma referência mundial nessa área.

Na nova gestão, o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi, assumiu a presidência do Iguassu Valley, tendo como vice-presidente o gerente de TI da Coopavel, Rogério Aver. “Assumimos com uma visão de longo prazo para dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo realizado e sermos ainda mais relevantes nacional e internacionalmente, focados em trazer resultados concretos”, afirma Victor.
Acreditamos que a inovação e a tecnologia transformam o mundo e precisamos levar a educação tecnológica às escolas municipais, garantindo que o acesso à inovação também chegue aos menos favorecidos”, complementa.

“O Paraná é um estado diferenciado, mas não pode ficar acomodado. Não podemos perder mercado internacional e precisamos aumentar nossa capacidade de exportação. Iniciativas como o Iguassu Valley, que conecta instituições, empresas e empreendedores, são essenciais para esse objetivo”, destaca o vice-governador do Paraná, Darci Piana.

Atualmente, cinco dos 54 municípios que compõem a região Oeste do Paraná participam do Iguassu Valley: Toledo, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu e Medianeira. A intenção é que mais cidades ingressem no ecossistema por meio das associações comerciais e dos empreendedores.
 
Hurst Capital revoluciona acesso de investidores brasileiros ao mercado tech dos EUA

A Hurst Capital, maior plataforma de investimentos alternativos da América Latina, anuncia uma parceria inovadora com a gestora norte-americana Cedar Tree para expandir o acesso de investidores brasileiros ao mercado de tecnologia dos Estados Unidos. A iniciativa permite que investidores participem, de forma indireta, do crescimento de gigantes como SpaceX, OpenAI, Ripple, Canva, Epic Games, entre outras empresas de alto potencial antes de um evento de liquidez.

Por meio dessa aliança, a Hurst oferecerá uma oportunidade exclusiva para brasileiros investirem em stock options de ex-funcionários de grandes startups de tecnologia, um mercado até então restrito a fundos internacionais. “Essa parceria representa um avanço estratégico para democratizar o acesso ao mercado de tecnologia dos EUA, permitindo que nossos investidores façam parte do crescimento das empresas mais inovadoras do mundo”, afirma Arthur Farache, CEO da Hurst Capital.

Nos EUA, o modelo de stock options concede aos funcionários o direito de compra de ações da empresa onde trabalham. No entanto, quando deixam seus cargos, muitos ex-colaboradores precisam desembolsar valores elevados para exercer esse direito, sob risco de perder a participação na companhia. O fundo da Cedar Tree resolve esse problema ao financiar a aquisição dessas ações, possibilitando que os ex-funcionários mantenham seu vínculo com as startups e que investidores tenham acesso a esse mercado exclusivo.

“A valorização das empresas privadas de tecnologia tem sido impressionante, com muitas alcançando status de unicórnio ou sendo adquiridas por valores bilionários. O potencial de retorno desses investimentos é significativo, pois as stock options costumam ser exercidas com valuations iniciais mais baixos, e os ganhos podem ser exponenciais no momento de um IPO, M&A ou oferta secundária”, explica Farache.

O portfólio atual da Cedar Tree é composto de mais de 20 empresas que serão indiretamente investidas por meio dos Certificados de Recebíveis. Entre os investidores dessas empresas estão os globais renomados: Andreessen Horowitz, BlackRock, Softbank, Lightspeed, Point72 Ventures, Sequoia, Tiger Global, Valor e 8VC.  
Comentários    Quero comentar
* Os comentários não refletem a opinião do Diário Indústria & Comércio