Adriano Imperador, ídolo do Flamengo, celebra nesta segunda (17) seu 43º aniversário. Atacante técnico, de estilo rompedor, movido pela raça e a vontade incessante de vencer, Adriano estreou pela Seleção Brasileira aos 18 anos e chegou a ser considerado por muitos como o sucessor de Ronaldo.

Sua maior façanha com a Amarelinha foi na campanha da Copa América de 2004, no Peru, quando recebeu o prêmio de melhor jogador da competição e a chuteira de ouro por ter sido o seu artilheiro. Naquela Copa, Adriano fez um jogo memorável na decisão contra a Argentina, no Estádio Nacional de Lima.

A Seleção Brasileira jogava bem, mas prevalecia o empate por 1 a 1 até que aos 42 minutos do segundo tempo, Delgado marcou o que seria o gol do título dos rivais. Na arquibancada, os argentinos já comemoravam a conquista, quando, aos 48, no último lance da partida, Adriano recebeu uma bola na área, ajeitou o corpo se livrando da marcação e acertou um belo chute.

Com o empate (2 a 2) decretado, a decisão foi para as cobranças de pênaltis. Adriano foi um dos que converteram para o Brasil, que venceu essa disputa por 4 a 2.

Em 2005, na Copa das Confederações realizada na Alemanha, Adriano brilhou novamente, em outra final contra a Argentina. Dessa vez, o Brasil goleou o adversário por 4 a 1, com dois gols dele, eleito o melhor em campo.

Na Itália, Adriano fez carreira pela Inter de Milão, com a qual ganhou oito títulos. Por isso, passou a ser conhecido pelo apelido de imperador, uma alusão também a um ex-imperador que comandou a Roma antiga.