Previsão é de que ouro siga em alta em 2025
O ouro roubou os holofotes do mercado financeiro em 2024 — e deve continuar sua alta crescente neste ano. De acordo com uma previsão divulgada pelo Goldman Sachs, o preço do ouro pode alcançar US$ 3.000 (R$ 18.350) por onça até o segundo trimestre de 2026. O banco internacional estima um aumento de aproximadamente 14%, projetando que atinja US$ 2.910 (R$ 17.800) por onça até o final de 2025. As projeções de alta do metal precioso se dão, principalmente, por ser considerado um investimento seguro, especialmente em momentos de instabilidade global. Para Elson Gusmão, diretor de operações da Ourominas, o cenário geopolítico tem gerado apreensão entre os investidores. “Em períodos de conflitos, como os que estamos observando na Ucrânia e no Oriente Médio, o ouro se torna o porto seguro dos investidores”, explica Elson. “Outros fatores também influenciam o câmbio, como a eleição de Trump nos Estados Unidos, por exemplo — o que fortalece a escolha do metal como investimento, pois oferece tanto liquidez imediata quanto segurança”, afirma. Segundo o especialista, nessas situações, o ouro se mantém como uma opção de confiança para investidores, preservando o valor e oferecendo estabilidade em meio à volatilidade de outros ativos financeiros.
MERCADO LIVRE DE ENERGIA
Com a ampliação do mercado livre de energia em 2024, a Copel Mercado Livre concluiu o ano reafirmando sua posição de referência no setor energético brasileiro. Desde sua criação, em 2016, a subsidiária tem sido um pilar estratégico para empresas que buscam reduzir custos e ganhar previsibilidade no consumo de energia elétrica. Com a entrada em vigor das novas regras para o mercado livre de energia, estabelecidas pela Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, todos os consumidores atendidos em alta tensão podem ser beneficiados, permitindo uma economia de até 35% na conta de luz de empresas de médio e pequeno porte. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 2024 foi um ano de recordes. Até o mês de novembro, o órgão havia registrado 23.698 migrações para o ambiente de Contratação Livre (ACL) – um volume aproximadamente três vezes maior do que o registrado em todo ano de 2023 (7.397). Deste total, cerca de 74% dos consumidores que estão chegando ao mercado livre são pequenas e médias empresas, como supermercados, produtores rurais, restaurantes, clínicas e pequenas fábricas, que veem no ambiente uma oportunidade de liberdade de escolha e negociação. No Paraná, 4% do consumo de energia provém do mercado livre – o estado fica atrás apenas de Minas Gerais e Pará.
EVENTOS INTERNACIONAIS DE VAREJO
A participação em eventos internacionais tem se mostrado fundamental para quem deseja entender o caminho que o varejo está tomando. Em janeiro, duas feiras de grande impacto se destacaram: a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, e a NRF (National Retail Federation), em Nova Iorque. Elas aconteceram em sequência e, segundo o especialista em Marketing de Produto Rafael Ribas que participou de ambas, trazem uma visão complementar sobre o futuro dos negócios, aliando soluções tecnológicas de ponta a novas formas de interação com o cliente. A CES, organizada pela Consumer Technology Association, é famosa por apresentar inovações em eletrônicos, mobilidade, biotecnologia e realidade virtual. De acordo com Ribas, esse ano ficou claro que a realidade aumentada e a virtual deixaram de ser apenas conceitos distantes. Já na NRF, principal feira global voltada ao varejo, o grande destaque foi a Inteligência Artificial (IA). Embora seja pesquisada desde meados do século passado, a IA só recentemente se tornou acessível a empresários de todos os portes, o que, na opinião de Ribas, está “revolucionando a forma como os lojistas lidam com gestão de estoque, identificação de produtos vencidos e até mesmo a análise do perfil do consumidor”.
EXPANSÃO DE LOJAS DE CHÁ
Desde a inauguração de sua primeira loja no Paraná, em 2014, a Bubble Mix tem se destacado como uma marca inovadora no mercado brasileiro. Inspirada no tradicional Bubble Tea de Taiwan, a rede adaptou a receita original — que mistura chá ou café com bolinhas de tapioca, essências e jellys — para incorporar sabores brasileiros, como chá-mate e frutas tropicais, conquistando o paladar local. Agora, em um movimento estratégico voltado à expansão, a Bubble Mix anuncia uma parceria que promete otimizar ainda mais as suas operações. A marca homologou a ZINZ, também sediada no Paraná, como prestadora oficial de serviços para construção e reforma de seus quiosques em todo o território nacional. A empresa atua como uma plataforma de intermediação de obras para franquias, conectando franqueados a prestadores especializados em reformas e construções. Com essa iniciativa, a Bubble Mix busca agilizar processos voltados a impulsionar sua presença no mercado brasileiro. "A parceria pretende agilizar a abertura de novas unidades, garantindo processos transparentes e a manutenção de um padrão de qualidade que reforça a competitividade da marca no mercado", destaca Alex Lin, sócio da Bubble Mix.
PREÇO DO CAFÉ EM ALTA
O preço do café, uma das bebidas mais consumidas no Brasil, teve um aumento de 46% nas gôndolas do varejo em 2024. Esse crescimento impacta diretamente o bolso do consumidor e tem sido considerado um dos vilões da inflação de alimentos no País. O aumento começou no final de 2023, quando países produtores como Vietnã e Indonésia reduziram sua produção. Em 2024, a safra do Brasil também foi menor, devido à seca e altas temperaturas, o que fez os preços dispararem. No varejo, a alta nos últimos três meses já ultrapassa os 50%, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Café. Especialistas indicam que, pelo menos a curto prazo, a tendência é de continuidade dessa alta. Segundo o professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed El Khatib, em momentos de alta de preços, as substituições de produtos podem ser uma alternativa interessante para os consumidores. "Em períodos de inflação, a substituição de produtos é uma das estratégias mais eficazes para equilibrar o orçamento. Quando o preço de um item sobe, o consumidor pode buscar alternativas mais acessíveis, como trocar carne bovina por frango ou carne suína, ou escolher frutas e legumes da estação, que costumam ser mais baratos", explica El Khatib. O aumento de preços de um alimento pode impactar outros produtos. Quando o preço de um item sobe significativamente, os consumidores migram para substitutos, o que pode gerar uma "inflação cruzada". Por exemplo, com o aumento do preço da carne bovina, a demanda por frango e carne suína tende a aumentar, o que pode levar a uma elevação nos preços desses produtos também.
RALY DA SAFRA ESTARÁ NO SHOW RURAL
O Rally da Safra retorna ao Paraná a partir desta terça-feira, dia 11 de fevereiro, quando a equipe técnica chega à região de Cascavel, no Oeste do estado, para participar, nos dias 12 e 13, da programação da Show Rural Coopavel. Os trabalhos de campo seguem nas regiões de Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Pato Branco, Guarapuava, Campo Mourão, Maringá, entre outras, e finalizam em Londrina, no dia 21. Já nos dias 25 e 26, técnicos irão percorrer lavouras de soja na região de Ponta Grossa. A primeira equipe do Rally começou os trabalhos no Oeste paranaense em 12 de janeiro, saindo de Maringá para avaliar lavouras nas regiões de Campo Mourão, Goioerê, Palotina, Toledo e Cascavel, entre outras, chegando até Foz do Iguaçu. As condições climáticas permitiram que o plantio na região ganhasse ritmo rapidamente, favorecendo o calendário de implantação da segunda safra. No entanto, tanto o Oeste como o Norte do estado enfrentam mais de 20 dias de clima seco e quente e chuvas irregulares que reduziram o potencial de parte das áreas, principalmente as que estavam na fase final de enchimento de grãos. Nas demais regiões, as chuvas foram mais regulares favorecendo as lavouras em fase final de desenvolvimento e início do enchimento de grãos.
UTFPR ESTARÁ PRESENTE NA SHOW RURAL
Pela primeira vez, a UTFPR estará presente na maior feira de agronegócio da América Latina, o Show Rural Coopavel, que será realizado entre os dias 10 e 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Dentro do evento, acontece o Show Rural Digital, com a participação da Universidade expondo seus projetos, pesquisas e ações e que trazem inovações e soluções para a área. Além disso, a UTFPR terá um espaço no Universidades do Futuro, que além de apresentar os seus projetos inovadores em um estande, realizará duas apresentações ao público na terça, dia 11, das 15h30 às 16h30, e, na quarta-feira, dia 12, das 14h às 15h. Outro destaque da participação da UTFPR é a exposição dos projetos premiados no Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). Um deles é do professor do Campus Apucarana, Murilo Moisés, que faz a síntese de zeólitas a partir de resíduos industriais. O outro, do pesquisador do Campus Cornélio Procópio Fabricio Lopes, junto com o aluno Messias Xavier Magalhães, utiliza a inteligência artificial para agricultura sustentável (AISA) e assim evita a presença de fungos na soja.
COLHEITA DEVE SER MENOR DO QUE A ESTIMATIVA
Diante desse quadro, o Paraná pode não atingir a produtividade estimada pré-Rally, de 63 sacas por hectare (56,1 em 2023/24). “O clima será decisivo para ajustarmos essa estimativa. E é essencial estar no campo para observar as condições das lavouras e fazer as medições dos indicadores, que são os diferenciais do Rally, contando vagens e grãos e verificando o peso dos grãos, entre outros dados avaliados. Vamos agora percorrer as regiões mais tardias para verificar se conseguirão compensar as perdas ocorridas nas lavouras mais precoces no Norte e Oeste do estado”, explica Valmir Assarice, coordenador técnico da expedição.
COMÉRCIO DE GRANDES BARCOS CRESCE NO BRASIL
Os pontoons, embarcações de até 30 pés e conhecidos por sua sofisticação no lazer aquático, estão conquistando espaço não apenas no mercado global, mas também no Brasil. Nos Estados Unidos, o crescimento desse segmento é impressionante: com cerca de 1,1 milhão de pontoons registrados, mais de 50% foram adquiridos nos últimos cinco anos. Esses barcos agora representam mais de 25% das vendas de lanchas novas no país, conforme dados da Fundação de Desportos Aquáticos. Essa expansão está refletindo diretamente no mercado brasileiro, que observa um crescimento anual de cerca de 10% na demanda por embarcações desse tipo, com perspectivas bastante positivas. Para Jorge Oliveira, fundador da Fluvimar, fabricante de embarcações, "a procura por pontoons no Brasil está sendo impulsionada pela crescente busca por experiências de lazer com a família e amigos, e pela preferência por embarcações mais espaçosas, seguras e confortáveis. O modelo tem se tornado referência para quem deseja desfrutar de momentos inesquecíveis na água". A Fluvimar foi pioneira na introdução dos pontoons no mercado nacional e tem se destacado pela fabricação de modelos como o F Boat, que possui uma experiência de navegação incomparável. "Eles são ideais para quem busca conforto, segurança e um design que alia funcionalidade e sofisticação", comenta Jorge Oliveira.