Não vi ainda, mas estarei na porta do cinema nesta quinta 16 quando estreia no Brasil. Trata-se de Aqui, novo filme com Tom Hanks vivendo uma história que se passa no período de um século, em um único cenário. Confesso: perdi a sessão para a imprensa, mas ao final da exibição, a  sala toda saiu dizendo maravilhas, houve unanimidade entre todas,todos e todes, o que é raro nessas cabines para resenhistas.
Aqui assinala o reencontro do diretor Robert Zemeckis com Tom Hanks. Os dois não trabalhavam juntos desde 1994, quando veio ao mundo o espetacular Forrest Gump: O Contador de Histórias.
Dessa vez a história, mesmo também sendo longa, um arco de cem anos, não muda de locação,: a câmera é fixada em um ponto da sala de uma casa e nunca se move, a perspectiva é a mesma durante 104 minutos. O roteiro, afinal, buscou o enquadramento de uma novela gráfica, no caso, Aqui, do quadrinista Richard McGuire.
 Histórias, personagens e o que se passa atrás da janela mudam. Robin Wright faz par amoroso com Tom Hanks, também juntos em Forrest Gump. E ao projeto se une o roteirista Eric Roth (Assassinos da Lua das Flores).
Em Aqui, os atores aparecem também jovens, graças ao recurso de computação da IA que usou imagens de Tom e Robin de anos atrás. Zemeckis gosta mesmo de transitar pelo tempo, afinal, é dele a trilogia De Volta ao Futuro. De resto, ver para crer.