Pastel com formato de capivara fazendo sucesso em Curitiba
22/07/2024 às 12:36
Alysson Wiinsch e Robson Pawlak, fundadores da Pastenina, uma das lanchonetes mais tradicionais da capital paranaense.
Maior roedor do mundo, a capivara, se tornou mascote da cidade de Curitiba em 2013, após virar meme nas redes sociais. Desde então, o comércio local adotou o animal em seus produtos, com destaque para o pastel em formato de capivara – carinhosamente chamado de “Capistel”, que se tornou um dos principais atrativos turísticos da região.
Quem contribuiu para essa conquista foram os amigos Alysson Wiinsch e Robson Pawlak (foto), fundadores da Pastenina, uma das lanchonetes mais tradicionais da capital paranaense. Decididos a homenagear a cidade, a dupla lançou uma versão diferenciada do pastel durante o aniversário de Curitiba, em março de 2023. De lá pra cá, o prato se tornou marca registrada da casa, com mais de 1000 unidades vendidas apenas em janeiro deste ano. Uma unidade da Pastenina, na capital paranaense,  fica na Rua Alberto Bolliger, 885 bairro Juvevê.   

PRINCIPAL OPÇÃO 
"Curitiba tem hoje uma das maiores populações de capivaras do Brasil, com quase 200 animais vivendo livres nos parques. Por isso colocamos o . Mas o sucesso foi tanto que decidimos não apenas incluir de forma definitiva no cardápio, mas fazer dele o nosso principal produto", explica Alysson.
Atualmente, a marca conta com mais de 20 sabores doces e salgados, além de opções veganas, e quer transformar o “capistel” em patrimônio brasileiro. De acordo com os fundadores, o plano é "Neste primeiro momento, traremos o capistel de pinhão, uma semente muito consumida no Paraná, mas que é incomum em pasteis. E acredito que futuramente podemos adaptar os sabores para cada estado brasileiro, quem sabe um pastel de acarajé na Bahia ou de Açaí na Amazônia? - completa Robson.

PRIMEIRA FRANQUIA 
Na missão de levar um pouco de Curitiba para cada parte do país, a dupla iniciou recentemente o processo de franchising, e transformou a Pastenina na primeira franquia de capistel do Brasil. Inicialmente estão previstas inaugurações nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, pela proximidade com a matriz e a possibilidade de melhor atendimento ao franqueado.
Os sócios desenvolveram dois modelos de franquia: o Smart, com área de até 40m², destinado a shoppings e centros comerciais; e o Standard, com espaço de até 80m², um catálogo maior de produtos (incluindo refeições), destinado a lojas de rua, que é o principal foco da expansão no momento.

PROPOSTA TURÍSTICA
"Por ter essa proposta turística, acreditamos que a rua faz muito sentido. Quando viajamos, a ideia é passear, conhecer pontos turísticos, parques, museus e o comércio local, especialmente aquele mais familiar. O shopping tem uma função muito forte no quesito vendas, devido ao número maior de pessoas, mas é na rua que a gente para, explora e se diverte" ,  afirma.
Em 2023, com apenas uma unidade, a empresa faturou mais de R$1 milhão e pretende superar a marca de R$1,4 milhão este ano, um crescimento de 62% em relação ao ano anterior. A ideia é, através dos novos modelos e aumento de catálogo, abrir mais de 10 unidades no primeiro ano (até meados de 2025). Mais informações em: https://www.pastenina.com.br/
Dados fornecidos pelos fundadores da Pastenina é com   investimento inicial  R$150 mil (já inclusa taxa de franquia), o negócio pode ser iniciado com um faturamento médio mensal de R$ 90 mil. O lucro  médio mensal é estimado em 15%.  Já o royalties é de  3% mensais sendo que a taxa de publicidade não é cobrada.  Já o prazo  de retorno é estimado em 18 meses.


"Capistel",  no cardápio, para mostrar aos turistas uma maneira divertida e saborosa de conhecer a história de Curitiba


Pastel em formato de capivara  chamado de “Capistel”, que se tornou um dos principais atrativos turísticos .


Fachada de uma  unidade da Pastenina  na Rua Alberto Bolliger, 885 bairro Juvevê


Interior da Pastenina no bairro Juvevê.


"Capistel" de pinhão, uma semente muito consumida no Paraná, mas que é incomum em pasteis. 
Comentários    Quero comentar
* Os comentários não refletem a opinião do Diário Indústria & Comércio