De Londrina para a Faria Lima, fintech pode se tornar unicórnio
João Nicastro comanda a fintech J17, que nasceu em Londrina e quer ter a força da Faria Lima, mas no interior do Brasil.
15/05/2024 às 15:05
Confiança é a marca principal do negócio. Com uma história inspiradora, João Nicastro viu o sonho de menino pobre se tornar realidade. Seu primeiro negócio foi numa caixa de isopor, aos 10 anos, em que vendia geladinho. “Eu me orgulho disso: sempre quis empreender! Sonhar é preciso, mas nunca foi fácil. Foi muito trabalho, mas deu certo”, recorda o empresário paranaense, que teve o primeiro emprego como office-boy e chegou a diretor financeiro. Hoje ele comanda a fintech J17, que nasceu em Londrina e quer ter a força da Faria Lima, mas no interior do Brasil.
 
“Nosso DNA, nossa alma está no interior. Nascemos e crescemos aqui. Nada mais justo que o foco do nosso negócio também esteja centrado, hoje em dia, neste importante pedaço do mercado”. Esta é a visão do CEO e fundador da fintech J17, João Nicastro. A empresa, que tem sede em Londrina, Norte do Paraná, oferece aos seus clientes produtos financeiros digitais e está no mercado de crédito há mais de 20 anos.
 
Dentro do modelo regulatório, o J17 é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) e pode operar 100% dos seus produtos e serviços por meios digitais mas, por uma escolha estratégica e vocação, o atendimento dos clientes é personalizado. A instituição financeira, outorgada pelo Bacen (número 451), tem como principais serviços, além dos tradicionais de uma instituição financeira, o crédito consignado, antecipação de saque aniversário do FGTS e linhas de crédito para empresas.
 
“Estamos aqui para atender os empresários do interior, de todos os portes e tamanhos, pois conhecemos a necessidade de cada um. Ofertamos produtos de investimento e crédito personalizados. Nosso primeiro raio de trabalho é Londrina e região, região metropolitana de Curitiba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, pontua José Manuel Catarino Barbosa, diretor de estratégia. Em sua maioria, instituições como a nossa estão nos grandes centros.
 
“Viemos para mostrar que as empresas do interior podem ser e ter as suas fintechs e o J17 fornece toda a estrutura, sistemas, serviços e inteligência para dar esse atendimento e suporte”, explica Nicastro. Segundo o empresário, a distância e dificuldade dos empresários do interior para acessar os recursos nos grandes centros ainda trava o crescimento de muitas cidades e o J17 que reduzir este problema.
 
Recentemente o J17 Bank, empresa que faz parte do grupo da J17 SCD S.A., recebeu uma segunda rodada de investimentos do Fundo Metropolitana. O aporte, de cerca R$ 10 milhões, visa focar em tecnologia e segurança para a massificação de produtos de crédito. Isso vai gerar uma melhor experiência de negócios para os parceiros, promotores, correspondentes e clientes, além de posicionar a empresa na busca de uma meta arrojada: ocupar um espaço relevante entre as 5 maiores instituições brasileiras que distribuem produtos de crédito massificados através de parceiros. "Teremos a plataforma tecnológica mais moderna do Brasil e mais conectada com o consumidor", explica Nicastro.
 
A primeira rodada de investimentos ocorreu em 2021 e foi liderada pelo Fundo Metropolitana, preparando o J17 para ingressar no mercado, provendo toda a infraestrutura de serviços financeiros para contas digitais, transações do SPB, SPI, meios de pagamentos e cartões.
 
82% dos ciberataques podem causar interrupções industriais
 
A Honeywell divulgou esta semana a 6ª edição do Relatório de Ameaças USB de 2024, que fornece novos insights sobre como o ataque em estilo "residência silenciosa", abordagem utilizada pelos cibercriminosos para realizarem atividades maliciosas sem serem detectados pelos sistemas de segurança das organizações, está se tornando uma ameaça cibernética crescente para instalações industriais e de infraestrutura crítica.
 
No relatório, a Honeywell aponta para o crescente risco de ataques de "vivência na terra" ("LotL"), nos quais cibercriminosos usam dispositivos USB para transportar malwares e obter acesso a sistemas de controle industrial, para se esconder e observar operações antes de lançar ataques que evitem detecção e manipulem os sistemas alvo.
 
"Ataques cibernético-físicos direcionados são mais do que ‘exploits zero-day’ que aproveitam uma vulnerabilidade desconhecida ou não abordada. Eles utilizam esses ataques LotL com malwares, e esperam até que haja um momento oportuno para virar um sistema contra si mesmo", disse José Fernandes, presidente da Honeywell para a América Latina e vice-presidente da área de Soluções de Energia e Sustentabilidade.
 
De acordo com o relatório, a maioria de ataques maliciosos detectados em dispositivos USB pelo Secure Media Exchange da Honeywell, 82% de ataques com malware são capazes de causar interrupções nas operações industriais, resultando em perdas de visualização ou de controle de um processo industrial, um cenário potencialmente catastrófico para essas empresas.
 
"À medida que a transformação digital e a automação aceleram, também aumenta a exposição a ataques cibernéticos sofisticados e perigosos, que podem ter consequências devastadoras em termos de reputação, segurança e continuidade da operação", acrescenta Fernandes. "Existem inúmeras maneiras pelas quais uma pessoa mal-intencionada pode infiltrar um ambiente OT. Com a tecnologia avançada e a profunda experiência da Honeywell, trabalhamos em parceria com nossos clientes para melhorar sua capacidade de proteger seus ativos e dados dessas ameaças."
 
O relatório de 2024 é baseado no acompanhamento e análise de dados de ameaças cibernéticas agregados pela equipe de Análise, Pesquisa e Defesa Global (GARD) da Honeywell, provenientes de centenas de instalações industriais globalmente durante um período de 12 meses.
 
Startup Recicli quer captar R$1,25 milhão
 
A RECICLI, startup que atua na reciclagem de resíduos eletroeletrônicos (REEE), está em rodada de investimento no valor de R$1.250.000,00. O recurso está sendo captado por meio da plataforma de equity crowdfunding Captable e o investimento mínimo é de R$1 mil.
 
A RECICLI utilizará o montante para a fixação da sua equipe e contratação de novos profissionais para atuar no desenvolvimento tecnológico da sua solução. As operações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação se concentram hoje em Belo Horizonte. A startup buscará também a ampliação da sua estrutura empresarial (marketing, administração, comercial, TI e segurança digital) nos escritórios de Aracaju, Salvador e Belo Horizonte.
 
“Esse valor captado como investimento anjo representará um grande avanço para a modernização das nossas operações. Sabemos que esta conquista é parte do nosso amadurecimento como empresa, e que esse passo pode gerar um fluxo muito promissor, com novos investimentos, que nos permitirão chegar ainda mais longe”, destaca Paulo Pietrobon, CPO (Chief Project Officer) e um dos sócios da startup.
 
A modernização da operação prevê a implantação de uma nova linha de produção, com máquinas e equipamentos especiais, estrutura de armazenamento e etapas bem definidas para aumentar a eficiência do pré-processamento dos materiais. O objetivo é que a nova estrutura esteja pronta no mês de maio. Até agora, a manufatura reversa (pré-processamento) já permitiu a destinação adequada de 30 toneladas de equipamentos em três anos.
 
Tecnologia revoluciona serviços de facilities
 
Projetadas para garantir um funcionamento adequado e eficiente a funcionários e clientes de uma organização, as operações de facilities incluem serviços como o gerenciamento das instalações, manutenção predial, limpeza, gerenciamento de resíduos, entre outros. Por isso, na busca por eficiência e otimização de recursos, a tecnologia é uma poderosa aliada.
 
Referência nacional na prestação de serviços, a Verzani & Sandrini possui um time de especialistas que atua neste gerenciamento fundamental para economia de tempo e aumento de produtividade. Mas isso não seria possível sem ferramentas de gestão operacional capazes de atuar em várias frentes.
 
“A gestão de facilities é uma tarefa complexa, devido ao número de variáveis envolvidas. E para isso, a ajuda da tecnologia tem uma importância fundamental. Possuímos uma toolbox com soluções que auxiliam os gestores a terem maior rastreabilidade das tarefas e condições do empreendimento em tempo real, aumentando a eficiência operacional e produtividade da equipe”, afirma Daniel Siqueira, Gerente de P&D da Verzani & Sandrini.
 
As ferramentas de gestão operacional que a Verzani & Sandrini possui em seu portfólio realizam desde coleta de evidências, monitoramento de status, solicitações de serviços e gestão de indicadores. O check-list eletrônico (forms), por exemplo, proporciona entre outras coisas, redução de horas administrativas com a eliminação do preenchimento de relatórios em papel, digitação em planilhas e busca de documentos. É possível ainda realizar o monitoramento e controle das atividades programadas, com execução via aplicativo mobile, permitindo execuções de formulários on-line e off-line.
 
No sistema de chamados tickets, existem uma série de funcionalidades que auxiliam o trabalho das equipes de limpeza. Após a abertura de uma solicitação de atendimento, a informação chega em tempo real para o time de operação executar o atendimento. Ao finalizar a tarefa, o atendente ainda tem a opção de inserir foto e comentário sobre o atendimento realizado.
 
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