MENUx
A 47ª Fimec-Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes estima sua maior edição em 2024 sob a temática Inovação, Tecnologia e Impacto Positivo no Mundo. Será na Fenac, de 12 a 14 de março, em Novo Hamburgo/RS. Entre as novidades está a Fábrica Conceito, que produz calçados dentro dos pavilhões da feira mas que nesta edição fabricará bolsas. Dessa vez serão fabricados 1.600 pares de sandálias e tênis e 80 bolsas.
Marcio Jung, diretor-presidente da Fenac, projeta “a maior feira dos últimos dez anos em área de exposição, chegando a praticamente 14 mil m², ou seja, teremos ainda mais expositores e mais novidades”. Participam 70 empresas calçadista, fabricantes de máquinas e equipamentos, fornecedores de componentes e materiais, além de sistemas de gestão de produção entre outros.
São esperados visitantes de todos os Estados e mais de 30 países que irão conhecer as novidades dos expositores e participar do Fórum CICB de Sustentabilidade.
Com linhas de montagem em tempo real, a Fábrica Conceito produzirá dois modelos de bolsas em parceria com a Luz da Lua. A Ramarim vai fazer sandália e um tênis da marca Comfortflex, enquanto a Bompel produzirá os calçados funcionais EPIs e o Senai fará tênis femininos.
O Fórum CICB de Sustentabilidade, no dia 13 de março, terá como tema central Elos para a Rastreabilidade. A atividade será presencial, com tradução simultânea em inglês. Inscrições gratuitas: www.cicb.org.br/forum2024.
A saber: a produção mundial de calçados avançou de 20 bilhões de pares para 22 bilhões de pares, no período de 2014 e 2022. E o maior avanço foi dos segmentos de modelos esportivos, que respondiam por 21% da produção total em 2014, e passaram a responder por 23% em 2022. Os dados são da World Footwear e foram apresentados nessa semana pela Assintecal pelo consultor setorial Marcos Lélis, lembrando serem os asiáticos ainda os maiores produtores mundiais, com destaque para o crescimento do Vietnã. Já o Brasil, quinto maior produtor mundial do setor, perdeu market share global, passando de 4,95% para 3,86%. A China, principal produtora, perdeu market share (de 58% para 53%), ao passo que a Índia, aumentou de 12,8% para 13,6%. E o Vietnã avançou de uma participação global de 4,24% para 8,1%.