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A China anunciou a proibição das exportações de tecnologias relacionadas a terras-raras, em uma aparente resposta ao controle mais rigoroso dos Estados Unidos sobre expedições de semicondutores para o país. A China é responsável por cerca de 70% da produção global de terras-raras.
O Ministério do Comércio da China anunciou, na quinta-feira, que está proibindo a exportação de uma tecnologia envolvendo terras-raras usada na produção de ímãs de alta potência, além de restringir a exportação de tecnologia de refinamento desses elementos químicos.
Os ímãs são necessários para fabricar uma ampla gama de produtos, como motores de veículos elétricos. Os Estados Unidos e o Japão, entre outros países, dependem da China para suas tecnologias de refino e processamento de terras-raras usadas na produção dos ímãs.
Este é o mais recente de uma série de medidas de controle de exportação da China sobre importantes recursos minerais utilizados na fabricação de produtos de alta tecnologia.
Em agosto, o governo chinês iniciou o controle de exportação de itens relacionados aos elementos usados na fabricação de chips, gálio e germânio. Em 1º de dezembro, Pequim começou a restringir as exportações de produtos de grafite, que são essenciais para a fabricação de baterias de íon-lítio.