A Hilab, healthtech especializada em exames de análises clínicas (EACs), acaba de concluir nova captação liderada pela gestora de investimentos alternativos eB Capital, com a participação da Rise Ventures e da Positivo Tecnologia. Vale ressaltar que a Positivo Tecnologia já era investidora da empresa, enquanto a eB Capital e a Rise Ventures fizeram aportes recentes.

Sediada em Curitiba e Manaus, a Hilab já alcança mais de 1.500 municípios brasileiros, atendendo a diferentes necessidades e públicos. A empresa oferece atualmente mais de 30 tipos de exames em seu portfólio e outros constam em seu pipeline, incluindo o primeiro hemograma Point-of-Care do mundo.
Esta tecnologia passou por validações com importantes hospitais do país, tal como o Erasto Gaertner de Curitiba, e, também, por diversos artigos científicos publicados nas mais importantes revistas científicas do mundo. Com isso, os pacientes podem realizar os exames mais solicitados pelos médicos, de maneira fácil, rápida e acessível. que movimentou mais de R? 39 bilhões no Brasil em 2022, de acordo com o site Saúde Business.

“Esse novo investimento nos permitirá fortalecer o nosso plano de negócios, time e governança”, comenta Marcus Figueredo, cofundador e CEO da Hilab. A Companhia anuncia também a chegada de Marcelo Mearim (ex-DASA), que tem larga experiência no setor de saúde, para atuar como Chief Revenue Officer (CRO) e apoiar o crescimento da empresa.

Outra empresa que acredita no propósito e modelo de negócios da Hilab é a Positivo Tecnologia. A empresa fez o primeiro aporte de recursos na healthtech em janeiro de 2016. "Sempre acreditamos na capacidade da Hilab em inovar no mercado de exames clínicos. A chegada da eB ao grupo de investidores contribui para fortalecer ainda mais a empresa e o objetivo de revolucionar o mercado de análises clínicas remotas no Brasil", afirma Graciete de Lima, responsável pelo Programa de Corporate Venture Capital da Positivo Tecnologia. Fundada em 1998 em Milão, Itália, a Gi Group Holding é uma das principais prestadoras de serviços voltados à evolução do mercado de trabalho no mundo.

Gi Group cresce 37,7 % no mercado de outsourcing

 
Rogério Falzoni: “O mercado de outsourcing no Brasil ainda enfrenta alguns desafios, como a falta de mão de obra qualificada e a alta carga tributária”.
 
Dados divulgados pela Gi BPO, divisão de negócio que presta serviços em outsourcing da multinacional italiana Gi Group Holding, mostraram um salto de 37,7% no faturamento no setor em 2022, e um nível de crescimento sobre a margem bruta em 49,93% acima do registrado em 2021. A Gi Group Holding é reconhecida como um dos líderes globais em soluções dedicadas ao desenvolvimento do mercado de trabalho.
O outsourcing tem se tornado cada vez mais popular como forma de reduzir custos e aumentar a eficiência dos processos empresariais. Na prática empresarial, são transferidas para terceiros áreas de operação da empresa.
A automação de processos e a tecnologia embarcada são tendências recentes que têm contribuído significativamente para o crescimento do setor no Brasil e no mundo. “A aplicação dessas tecnologias permite que as empresas reduzam o tempo gasto em tarefas manuais e minimizem erros, o que se traduz em redução de custos e aumento da produtividade, especialmente em tempos de crise econômica”, avalia o diretor executivo da Gi BPO,
“O mercado de outsourcing no Brasil ainda enfrenta alguns desafios, como a falta de mão de obra qualificada e a alta carga tributária. Além disso, o aumento das incertezas políticas e econômicas pode afetar a demanda por serviços de outsourcing em curto prazo. Apesar desses desafios, espera-se que o setor continue crescendo, especialmente com a retomada econômica após a pandemia de covid-19”, afirma Falzoni.

Mili registra crescimento nas vendas

A empresa Mili cresce de 35% em volume de venda de papéis folha tripla em 2022

A Mili, maior fabricante 100% brasileira do setor tissue, registrou crescimento de 35% em volume de venda de papéis folha tripla em 2022, na comparação com o ano anterior. A empresa, que completará 40 anos em agosto, processa 200 mil toneladas de papel anualmente, utilizadas em sete linhas de produtos de higiene pessoal, como papéis higiênicos, fraldas, absorventes femininos, guardanapos e toalhas de papel.
Uma das estratégias comerciais traçadas pelo presidente e sócio-fundador da empresa, Valdemar Lissoni, para alcançar este aumento é a segmentação do consumo, focado nas linhas premium, uma vez que a busca por qualidade de excelência é uma tendência que vem sendo observada.
“Qualidade é uma busca constante no setor de higiene pessoal, por isso, esse tem sido o nosso foco nos últimos três anos. Além disso, esse movimento em busca da excelência é percebido desde a acomodação que ocorreu com o papel folha dupla, que passou a ganhar espaço nas gôndolas depois de sua popularização”, explica Renata Gomes Maciel, gerente de marketing da Mili.

agrobusinessStartup paranaense cria tecnologia no

Pioneirismo da TatilFish no controle de ambiente em tanques e criadores de peixe

Segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a piscicultura movimentou, em 2022, 860.355 toneladas, com cerca de R$ 9 bilhões, gerando perto de 3 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, espécie que representa 64% da produção do país, e nos últimos anos a produção de peixes saltou 48,6% no país: de 578.800 t (2014) para 860.355 t (2022).
Foi de olho nesse mercado que João Maximiliano Marcondes, tecnólogo, e Luiz Henrique Volso, engenheiro agrônomo, desenvolveram uma solução para sanar um dos grandes problemas de criadores de peixe: a oxigenação da água. Assim surgiu, em 2017, a TatilFish, na cidade de Rolândia, no Paraná, uma das primeiras startups brasileiras voltadas a desenvolver um sistema automatizado para o controle de ambiente em tanques e criadores de peixe para venda.
“Quem tem aquário em casa sabe o trabalhão que isso dá. Manter a oxigenação da água, cuidar da limpeza, alimentar os animais. Agora imagine escalar esse cenário para um tanque com milhares de litros de água e, ainda mais, destinado ao manejo de peixes para a venda”, cita João Marcondes.
Foi em 2018 que a Smart Value Investment (SVI), primeiro fundo de investimento-anjo homologado no Paraná, surgiu na história da TatilFish.
Dessa maneira, a parceria entre as empresas foi fundamental para o crescimento da TatilFish. Com a mentoria proporcionada pela SVI, foi possível enxergar onde estavam os gaps no plano de negócio e onde era preciso direcionar esforços para ganhar espaço de mercado.

Zonta conta sua história na ACP

Joanir Zonta acabou anuncia a aquisição da indústria de plásticos injetáveis Cipla e da rede de varejo e atacados Hipermais

O fundador e presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, foi um dos convidados para a reunião mensal do Conselho das Câmaras Setoriais da Associação Comercial do Paraná (ACP). O empresário contou a sua história e falou sobre o atual cenário do varejo alimentar.
Segundo Zonta, o setor supermercadista evoluiu bastante desde que ele começou a sua trajetória e uma das maiores mudanças nos últimos tempos foi a entrada do atacarejos no mercado. Ele explicou que o novo formato surgiu com o propósito de oferecer preço baixo - o que era possível graças à redução de custos com a entrega de menos serviços.
"O novo movimento que estamos vendo é que os atacarejos estão aumentando os serviços, os custos e ficando cada vez mais parecidos com o formato de supermercado. Agora, acredito que novamente o segmento deve se reinventar para resolver esta questão".
O empresário também contou sobre as novidades do Grupo Zonta, que detém as operações do Condor e que acabou de anunciar a aquisição da indústria de plásticos injetáveis Cipla e da rede de varejo e atacados Hipermais, cuja a concretização precisa ser aprovada pelo CADE.