JORNALISTA AROLDO MURÁ GOMES HAYGERT MORRE AOS 82 ANOS
03/01/2023 às 20:31

 

Por André Nunes

Faleceu na terça-feira (3) às 13h00 o jornalista e professor Aroldo Murá Gomes Haygert, aos 82 anos. Ele estava em tratamento de câncer há um ano e o quadro de saúde se debilitou nos últimos dois meses. Estava internado no Hospital São Vicente, em Curitiba..
Com 62 anos de jornalismo, o professor Aroldo deixa vasta obra de perfis biográficos da coleção Vozes do Paraná – Retratos de Paranaenses, em 13 edições que foram lançadas entre 2008 e 2022.
Aroldo Murá G. Haygert era jornalista e coordenador do projeto Memória Paranaense, além de presidente do Instituto Ciência e Fé de Curitiba. É do conselho editorial da Revista Ideias desde o início da publicação. Mantém uma coluna diária replicada no portal da Rádio Banda B, em forma de newsletter, página do Facebook e em seu blog.
Publicou, entre 2008 e 2022, a série de livros “Vozes do Paraná – Retratos de Paranaenses”, que perfilou quase 300 profissionais de destaque em suas áreas de atuação. Estava produzindo a edição 14 da coleção.
Gaúcho, filho de Manoel e Nandy Haygert, Aroldo Murá residia no Paraná desde 1948. Bacharel em Jornalismo pela PUC-PR, fez cursos de especialização e extensão no Brasil e exterior, como em jornalismo econômico pelo Cepal/ONU, no Chile. Professor da PUC-PR, trabalhou e dirigiu jornais desde 1960.
Por quinze anos foi colunista no jornal Diário Indústria & Comércio. O presidente e fundador deste veículo, jornalista Odone Fortes Martins, lembrando que “a partir de 1985 passamos a contar com o respeitável jornalista, professor Aroldo Murá, como nosso editor-chefe. Foi um período onde revelamos grandes talentos do jornalismo por mais de 15 anos.”


Governador Carlos Massa Ratinho Junior (Governador do Paraná). Foto de Rodrigo Félix Leal

“Um dos grandes personagens da nossa história”. 

"Aroldo Murá foi um dos grandes personagens da nossa história. Na imprensa, ajudou a difundir um Paraná pujante, em transformação e celeiro de grandes histórias. Que Deus conforte os seus familiares nesse momento difícil".
 

“UM GAÚCHO DE NASCIMENTO E PARANAENSE DE ALMA E CORAÇÃO”



Darci Piana, vice-governador e presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR 

“Lamento profundamente o falecimento do amigo Aroldo Murá, aos 82 anos. Murá deixa um enorme legado para o jornalismo e para a cultura paranaense. Ele coordenava o projeto Memória Paranaense e lançou várias edições do livro Vozes do Paraná, com o perfil biográfico, escrito por ele próprio, de inúmeras personalidades paranaenses. Tive a honra de ser incluído no livro Vozes do Paraná nº 4. E tive a alegria de poder conviver afetuosamente com o professor Murá, como eu, gaúcho de nascimento e paranaense de alma e coração. Aos familiares, meu mais profundo sentimento”.
 

“MERECE SER, PARA SEMPRE, O NOSSO “PROFESSOR”

Foto de Murilo Ribas
 
Ernani Buchmann (Jornalista, advogado e escritor) 
Aroldo Murá foi um dos ícones do bom jornalismo paranaense. Embora tenha sido professor de jornalismo pela via acadêmica, na verdade foi professor na lida das redações. Desde a emblemática Voz do Paraná até o Indústria & Comércio, formou centenas de profissionais da mais alta qualidade nesta profissão tão nobre quanto incompreendida. Era um homem generoso, de ideais forjados na educação de cunho católico, o que jamais o impediu de abrigar pessoas defensoras de outras ideologias nas redações que dirigiu. Em dezembro de 2021, no dia do sepultamento do meu filho, teve a generosidade de me ligar, para um abraço virtual. Fico devedor eterno de sua grandeza e das lições que com satisfação recebi ao longo da sua brilhante carreira. Mais que ninguém, merece ser, para sempre, o nosso “Professor”. 

O Paraná perde um dos maiores e mais competentes  jornalistas da sua história, o Professor Aroldo Murá Haygert.




Seus textos precisos, recheados de ironia fina e com notícias de bastidores alimentadas por fontes de alto calibre, eram saborosos e cativavam os leitores. 
Na foto, apareço sendo entrevistado por ele para uma das edições do seu famoso livro “Vozes do Paraná”. 
Aos familiares do professor Aroldo, nossa solidariedade neste momento tão difícil de despedida.
Ney Leprevost, Deputado Federal, ex-secretário da Justiça, Família e Trabalho.

“SOUBE, COM TRISTEZA, QUE FOI A ÚLTIMA ENTREVISTA”



Foto de Marcelo Elias

Brenda Iung (jornalista) 
“Conversei com Aroldo Murá em outubro de 2022. O perfil dele, publicado na edição 269 da TOPVIEW, foi um pedido do presidente do Grupo Ric, Leonardo Petrelli, como valorização pela dedicação do professor Aroldo à história do Paraná.
Foi um privilégio ouvi-lo e contar a história dele. Soube, com surpresa e tristeza, que a última entrevista que ele concedeu a um veículo de comunicação foi essa. ”
Uma pessoa brilhante, com uma memória infindável. Nós perdemos a presença, mas ganhamos muito com tudo o que ele dividiu sobre o desenvolvimento do nosso estado.”

“PARANÁ TEM HOJE UMA PERDA IRREPARÁVEL”



Eliseu Tisato e Aroldo Murá

Eliseu Tisato (jornalista) 
"O professor é Aroldo Murá tinha uma inteligência acima da média. De faro aguçado, não apenas para as notícias, mas para os fatos, as rotinas, as pessoas, conseguiu sempre enxergar antes da maioria, o rumo de tudo que lhe cercava. seja um empresário em acessão, um político que em breve estaria em maus lençóis, uma sociedade que não me manteria... Enfim, em sua coluna, o Paraná acontecia. Tive alguns embates com ele. Ele mesmo cita em seu livro, Vozes do Paraná, quando me apresenta como personagem. Mas estando certos ou errados, nos respeitávamos demais por entender o ponto de vista do outro. Aprendi muito com ele. Seja em tempos de Diário Indústria & Comércio, ou em outros projetos que sempre me chamou. O Paraná tem hoje uma perda irreparável. Hoje perdemos o maior locutor de nossa história, de nossa gente, das conquistas do nosso Estado."

“UM RELICÁRIO DE MINHA BIBLIOTECA”



Cleto de Assis

Cleto de Assis (artista plástico e presidente da Fundação Mudes) 
“Já havia feito minha homenagem quando ele ainda estava entre nós, transformando-o em um relicário de minha biblioteca. Admirava-o além da enorme capacidade jornalística, pois ele foi um ser humano por excelência.
Sempre a cuidar dos outros, seja nas campanhas permanentes de distribuição de alimentos, seja na herança deixada ao Paraná, de seu Instituto Ciência e Fé. E na composição de sua intimidade familiar, ampliada pelo amor mais puro. 
 Mantivemos uma amizade por mais de 60 anos, sem alterações causadas pelas eventuais distâncias geográficas. Consegui falar com ele pouco antes de seu silêncio vital, com um “até breve, Aroldo...”. Dele guardarei, enquanto não se realizar um próximo encontro, a memória de sua bondade e de sua inteligência. Até breve, Aroldo!”

“O PROFESSOR AROLDO FARÁ MUITA FALTA”



Renê Dotti, Prof Aroldo Murá, Dr. Luis Fernando Queiroz e Prof. Antonio C. Coelho

Antonio Carlos da Costa Coelho (empresário) 
“Quem conviveu com o Professor, tem sempre boas histórias para contar. Aliás, Aroldo era um contador de histórias que, na maioria das vezes foram incorporadas nas páginas de jornais, revistas e livros. O Professor Aroldo fará muita falta. O Paraná perdeu um dos seus tradutores da sua História presente. Conhecedor da política, da sociedade paranaense e seus personagens, muitos, por ele, retratados nas páginas dos 13 volumes de Vozes do Paraná. Aroldo foi também, uma pessoa com um coração enorme, do seu tamanho. Amigo, generoso, justo.”

"DE CHEFE A PROFESSOR E DEPOIS AMIGOS”




Paulo Juk (músico da Banda Blindagem) 
“Tive o prazer e a honra de conhecer o Professor Aroldo Mura quando fui trabalhar, ainda adolescente na Assessoria de Imprensa da Casa Civil, do Palácio Iguaçu, sede do Governo Paranaense, no Centro Cívico. Foi o meu primeiro chefe, mas muita mais que isso, meu professor. Através dos conselhos e ensinamentos dele, em pouco tempo, de office boy, ja estava escrevendo algumas matérias jornalísticas na assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu. Toda manhã, quando ele chegava, colocava na minha mesa várias matérias de jornais como O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil e pedia para que eu lesse e tentasse reescrever a mesma matéria com uma visão diferente. No fim da tarde tinha que entregar para ele e aguardar a sua opinião. Foi a melhor escola que eu poderia ter. De chefe, professor, acabamos nos tornando amigos ao longo da vida. Vai em paz professor Aroldo."
Paulo Roberto Juk

“SUA MORTE ENCHE MEU CORAÇÃO DE TRISTEZA" 

Pedro Ribeiro (jornalista) 
“A morte do professor Aroldo Murá enche meu coração de tristeza. Conheço o Aroldo há mais de 45 anos e sempre mantivemos uma ótima relação de amizade e respeito. Ele foi, para mim, um grande professor, pois a cada encontro era ensinamento e aprendizagem. Recentemente estivemos juntos no lançamento da décima terceira edição da série Vozes do Paraná da qual, honrosamente, fui personagem. Pouco antes de ele se internar no Hospital São Vicente, falamos por telefone e ele me garantiu que estava apenas fazendo quimioterapia rotineira e que tudo estava Bem. Não estava. Perdi o amigo e mestre.”

“AROLDO ERA A VOZ DAS VOZES DO PARANÁ”




Julio  Zaruch (jornalista)
“O jornalista Aroldo Murá Gomes Haygert, o Professor, o Mestre de tantas levas de jornalistas, renovava sua vitalidade em escritos que compuseram, entre outros, o valioso legado da “Voz do Paraná – Retrato de Paranaenses”, com seus 13 volumes recheados de perfis. Aroldo era a Voz das Vozes do Paraná e a sua semeadura de perfis ficará para sempre. Para a história. Neste 3 de janeiro, ele partiu. Mas sua obra, sua personalidade, sua presença marcante ficarão sempre entre nós. Tive o prazer de compartilhar com ele momentos importantes de minha vida profissional. E de aprender muito. Aroldo era dono de uma cultura profunda e uma visão privilegiada do país, que reproduziu em textos de densidade, mas com a leveza, o talento e a objetividade que Deus lhe deu e ele soube cultivar.”

AROLDO MURA: MISSÃO CUMPRIDA




Luiz Manfredini (jornalista e escritor) 
“Soube hoje cedo que meu amigo e companheiro de ofício Aroldo Mura estava internado no Hospital São Vicente, sob cuidados paliativos. Fiquei alarmado com a informação de que recebia cuidados paliativos. Isso ocorre - e ocorreu com o Pelé - quando já não há mais como salvar a pessoa e se trata apenas de reduzir eu sofrimento. Mas, engraçado, sua morte não me passou pela cabeça. Talvez por não admitir que um homem da estatura pessoal, profissional e intelectual de Aroldo, pudesse simplesmente partir.
Dia desses me preparei para deixar com ele um exemplar do meu último livro "Os demônios de Marília H". Eu não tinha conhecimento do seu estado de saúde. Agora é tarde.
Conheci o Aroldo em 1975, quando ele me chamou para dirigir a redação do inesquecível semanário "Voz do Paraná'. Aroldo foi dos poucos remanescentes de uma geração de jornalistas cultos, intelectuais, que faziam do seu oficio a arte da escrita e do saber. Poucos restam. Era um pensador de base conversadora, mas um democrata que acolhia, naquele eu jeito meio alvoroçado, as mais diversas correntes de opinião. Seus textos eram primorosos, densos e muito bem escritos. Trabalhou até quando pode em sua rica coleção "Vozes do Paraná", que me tomou como um dos personagens.
A morte do Aroldo me traz um sentimento de solidão intelectual, pois vão rareando aqueles com os quais se pode conversar, de cujos encontros saímos sempre melhores. Aqueles que pensam, refletem, sabem. Meu querido Aroldo Mura, você cumpriu com talento sua missão civilizatória enquanto transitou por este Planeta.”

“PROFESSOR, ISSO NÃO ESTAVA EM PAUTA”.




Luiz Augusto Juk (jornalista)
“Quando iniciei no jornalismo, colaborava na equipe de economia do então jornal Diário do Paraná, por indicação de meu saudoso tio Divonei Machado de Campos grande amigo do professor Aroldo Mura. O outro personagem, que dividia essas amizades, era Walcimar José de Souza, que faleceu inesperadamente na ocasião. E foi em consequência desse episódio, que deram a incumbência ao jornalista Almir Feijo Junior, para fazer a matéria. Que deu o título: “Walcimar, esta matéria não estava em pauta”. Nunca esqueci isso. E agora tenho que escrever sobre o professor. Também não estava em pauta isso. Muita dor, com essa perda. Um profissional de primeira, um ser humano preocupado em fazer tudo certo, determinado, uma inteligência muito grande. Fará uma grande falta entre nós. Com certeza ficará uma grande lacuna, não só jornalismo mas nos mais variados segmentos e nas amizades. Ficamos sem a Voz  das Vozes do Paraná, como disse o colega Julio Zaruch.”

Murá prestou inestimáveis serviços na estruturação do jornalismo 



A diretoria do Diário Indústria & Comércio - DI&C - manifesta seu pesar pela partida do Professor Aroldo Murá Haygert aos insondáveis campos do Senhor. Por mais de uma década, nos anos 80 e 90, o professor Murá prestou inestimáveis serviços na estruturação dos princípios do jornalismo moderno, de qualidade e de alto padrão na imprensa do Paraná. 
Como jornalista tinha suas particularidades num vasto conhecimento da vida paranaense e nacional, bem como, uma visão do mundo.  
Reconhecemos que o maior papel que lhe foi reservado como diretor foi do aprimoramento profissional dos jornalistas integrantes do nosso grupo editorial. Registre-se que nesse trabalho sistemicamente realizado em encontros isolados da redação com centenas de profissionais da área que foram privilegiados da convivência com ele a praticar um jornalismo exemplar e repassar aos leitores informações confiáveis. 

Odone Fortes Martins 
Fundador do DI&C

Dominus vobiscum, Aroldo

Conheci o Aroldo em dezembro de 1969, quando ingressei no Diário do Paraná. Ele foi padrinho de meu casamento com Elin Tallarek e nosso amigo de todas as horas durante 50 anos. Apoiei-o em algumas de suas iniciativas, como a coleção Vozes do Paraná, e dele sempre recebi as mais generosas manifestações de apreço e consideração. Quando o visitava, despedíamo-nos em Latim. Neste adeus final, resquiat in pace, Aroldo. 
Luiz Fernando e Elin de Queiroz
 

Com o falecimento do Professor Aroldo Murá Haygert o jornalismo paranaense ficará mais pobre, e o Paraná, órfão de um de seus maiores e emblemáticos símbolos do humanismo, representado por sua atuação frente ao Instituto  Ciência e Fé. Que Deus o receba em sua Paz Celestial e console os corações de seus familiares e amigos.




Sérgio Tadeu Monteiro de Almeida. Empresário.
 

AROLDO MURÁ!




Luiz Geraldo Mazza (jornalista) 
“Da ´´Voz do Paraná´´, jornal católico, ao ´´Indústria e Comércio`` o que se constatava na figura do seu editor -chefe era o senso de organizador e a qualidade dos textos e o padrão da linha geral dos veículos. Aroldo Murá, uma das grandes figuras da nossa mídia, fez de um trocadilho com a ´´Voz do Paraná´´ uma revista para destacar paranaenses na perspectiva dessas´´ vozes´´ em cada uma dessas edições. Conselheiro e estimulador de vocações, a sua presença ficou marcada no tratamento como ´´o professor´´ e esse impulso de viver foi bruscamente interrompido com sua morte, depois de muito padecimento em hospital. Considerado um grande estudioso das religiões desenvolveu esforço no sentido de criar pontes entre a ciência e a fé num instituto que produz ensaios a respeito dessa relação. Manter esse centro de estudos é uma forma de deixar sua ação espiritual consagrada e permanente como é o sentido da sua ação de jornalista e homem de pensamento.”
 

ADEUS, VELHO AMIGO!

Vania Mara Welte, (jornalista)
“Descanse em Paz, Aroldo Murá!
Que Ano!!!”

O AROLDO MURÁ, FICA!



Valdir Cruz, (jornalista com a esposa Cláudia Regina Gabardo também jornalista, no lançamento do "Vozes" 13. O registro é foto de Glauco Tulio Guimaraes .

“O senhor não pode ir, assim, sem mais nem menos.
Há pouco mais de três meses, na Sociedade Garibaldi, lá estava o Aroldo, firme, lançando o volume 13 da coleção Vozes do Paraná.
Tive a imensa honra de ser um dos homenageados na obra, como Grande porta-voz deste pedaço do Sul do Brasil.
Aroldo, Aroldo, Aroldo, fique!
O senhor é imprescindível por aqui. Quem vai retratar, em textos impecáveis, os cidadãos que constroem o nosso Estado hoje?
Quem tem a sua inteligência e capacidade de unir o que nunca se misturou? O senhor conseguiu somar a ciência e a fé, a esquerda e a direita, o católico e o evangélico, o empresário e o trabalhador, o crítico e o criticado. Seria o senhor um alquimista moderno ou só um homem à frente do seu tempo?
Este Aroldo! É um tipo raro de ser humano. Destes que compra fácil briga com quer quer que seja para defender um amigo.
Ele era uma alma feliz sobre a terra. Espalhava bondade. Adotava quem sofria. E convivia no amor e na paz com aqueles de quem gostava. Por tudo isso, o Aroldo é mais que um homem de seu tempo. É uma lenda.
O Aroldo Murá fica para sempre. Segundo o poeta romano Ovídio, "Tudo em nós é mortal, menos os bens do espírito e da inteligência".
E o Aroldo era multimilionário em espírito e inteligência...”
 

ADEUS, AROLDO MURÁ G. HAYGERT. 


 

Marilena Wolf De Mello Braga ( jornalista, escritora)

“Uma honra ter sido escolhida para compor sua galeria de personagens "Vozes do Paraná", com o forte apelo de Construtores do Paraná Moderno. Seu jornalismo de intensa variedade, mescla de sociedade e ciência, com partículas de futilidades, algumas vezes, leal aos afetos sempre, foi uma marca sua, criada em mais de meio século espiando essa gente e este mundo muito diverso que somos. Mesmo sem termos trabalhado juntos houve respeito e admiração. Pensei em você ainda no dia 02, ao ver uma foto do "lanchinho" dos amigos do Helio Puglielli. Pensei que faltava o Aroldo alí. Faltará para sempre, e sabe-se lá onde fica essa tal eternidade. Muito obrigada, amigo distante. Sentimentos à sua família e à rede de amizades conquistadas por uma vida digna e útil.”



















 
Comentários    Quero comentar
* Os comentários não refletem a opinião do Diário Indústria & Comércio