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O ex-presidente Donald Trump foi retirado do palco em um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13), após barulhos de tiros serem ouvidos no local. O republicano foi cercado pelos agentes do Serviço Secreto e escoltado para um carro de sua comitiva logo após o ataque, segurando a orelha direita, que estava sangrando. Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump “está sendo examinado e está bem”, mas sem fornecer mais detalhes.
O promotor público local, Richard Goldringer, informou ao jornal americano Washington Post e posteriormente na rede X que o atirador – cuja identidade ainda não foi revelada – foi morto, bem como um espectador do comício. Outra pessoa está em estado grave.
O Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA estão investigando o incidente, juntamente com outras agências de segurança americanas.
“Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”, disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA, em uma declaração à imprensa, minutos após o ocorrido.
Nas redes, apoiadores de Trump já falam que ele sobreviveu a uma “tentativa de assassinato”, embora ainda não tenha sido confirmada a informação de que o ex-presidente foi alvo de disparos.
No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava.
Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.
Já a Casa Branca informou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um comunicado inicial sobre o incidente com Trump. O presidente da Câmara, Mike Johnson, postou no X, antigo Twitter, que está “orando pelo presidente Trump”, momentos depois de o ex-presidente ter sido retirado do palco após ser ferido em um incidente em um comício de campanha na Pensilvânia.
Repercussão
Segundo o jornal americano New York Times, os senadores Marco Rubio e J.D. Vance, junto com o governador Doug Burgum, da Dakota do Norte, que são os nomes mais cotados para o papel de vice de Trump, expressaram orações pelo magnata e pelos participantes do comício nas redes sociais.“Orando pelo presidente Trump e todos os que compareceram ao comício na Pensilvânia hoje”, escreveu Rubio no X. Por sua vez, Vance escreveu: “Todos se juntem a mim em oração pelo nosso presidente Trump e por todos naquele comício. Espero que todos estejam bem.”